Pois é...
As revisões (sua falta) e os (maus) tratos...
Eu vi muitos daqueles, Orient´s (tipo verde "varejeira"...) e Seiko´s (azuis metálicos, ou algo menos definido...
) com as suas pulseiras de aço (bem folgadas, tamanho original
, pois ninguém sabia ajustar...) literalmente girando nos punhos de peões que operavam marteletes pneumáticos (conhecidos popularmente como "britadeiras"
), e cheguei a ver alguns com as pulseiras e caixas já gastas pela ação constante da poeira (autêntico pó de esmeril...
- pura sílica
)...
...lá, direto debaixo daquele o "solzão da gota".
Todos devidamente mecânicos, a opção dos peões pela dificuldade de encontrar baterias nas obras de construção civil pesada, longe das cidades, portanto.
Ah! E o relojoeiro mais próximo era uma "miragem", digamos, literalmente a montanhas de distância.
E tais relógios funcionavam como podiam, como lhes era dado funcionar, "na maior", e imaginem só o calor e a trepidação, tudo na boa!
E quanto tempo levava para o "descarte", irreversível e definitivo?
Anos...
Ou quando a pulseira arrebentava (pois reposição, nem pensar)...
Eu diria.
E aí eu sempre tive uma dúvida...
Eles usavam os citados, porque não podiam comprar nada diferente, claro!
Mas, será que um "coroado", um "ferradura", (básicos), ou outro do mesmo nível aguentaria o tranco?
Eu temo que sim...
Será mesmo?
Alberto