Lembram-se do Nomos com o qual encrenquei? Pois é... A Nomos acabou de ganhar uns cinco mil pontos comigo.
Como ressaltei, eu já havia colocado minha viola na sacola quanto à Nomos e, após refletir, atribuído culpa à dificuldade do envio do relógio ao Brasil, não aos alemães. Afinal, os alemães haviam se disposto a revisar o relógio de graça mesmo fora da garantia, mas estavam preocupados com a burocracia daqui. Pois bem. Mais rápido do que QUALQUER REVISÃO feita no Brasil, recebi o relógio hoje!
O que fizeram? Simplesmente despacharam através de Fedex, com valor declarado zero (disseram que era reparo e juntaram minha nota de saída daqui) e ainda mandaram de brinde um "molesquini", uma lapiseira, uma flanela assinada de limpeza do relógio e uma caixinha de devolução de reparo que achei o máximo, muito embora simples. A receita só taxou, e na origem, o molesquini e caneta. Eles recolheram, então, 70 reais em impostos.
Mas o legal mesmo foi a apresentação da devolução, com a tal caixinha e check list de tudo que foi feito, INCLUSIVE POR QUEM FOI FEITO!
De fato não trocaram o ponteiro, foi preciso apenas limpar. Mas sabem o que achei interessante? O valor que teoricamente seria cobrado pela revisão: 55 euros!
Ou seja, você não precisa ASSALTAR o consumidor para fazer um serviço honesto. O que quero dizer é que se eu houvesse mandado o relógio para lá e pago pelo serviço, a mão de obra em si teria me custado 55 euros (fora peças).
Olha, esses caras me convenceram tanto que fatalmente irei comprar outro relógio deles no futuro.
Quem zicou, perdeu. Os alemães são tão foda, tão foda, mas tão foda, que simplesmente deram um balão na Receita (sem inventar moda, simplesmente jogando limpo) e pouparam dor de cabeça para mim e eles.
"Não nos pergunte do que somos capazes, dê nos a missão!"
Fotinhas mal batidas agora, pois peguei o troço agora com o porteiro, após chegar de viagem de final de ano.
Flávio