A depender do critério de quem observa, e do que seja para ele o tal de "certo ou errado", entenda que aquela "restauração" ficou bem longe do
original.
Então, se este for o critério, nós podemos qualificar de
errado.
Se o critério for ficar "aceitável",...
Aí, obviamente, vai depender de
quem aceita.
Como nós costumamos dizer, sempre há dois critérios para uma restauração.
A
estética e a
ética.
A primeira, a estética preserva apenas o aspecto e, quiçá, a funcionalidade.
E fica "bonitinho", "legal", aos olhos de muitos.
Nada de errado nisso...
Pois é apenas um critério...
Mas este conceito tem que ficar claro.A segunda, a ética, vai atrás da história da peça e
tenta preservar ao máximo a sua originalidade o que diga-se de passagem nem sempre é possível posto que alguns "limites" têm que ser observados, e não ultrapassados.
Mesmo que seja para aceitar (manter) e preservar as tão insistentemente enfatizadas (por alguns vendedores) "marcas do tempo", mas que de certa forma
contam a história da peça.
Daí falarmos em "ética", sempre com as devidas aspas, é claro.
O importante é ter consciência clara disto e lembrar de algo que eu gosto sempre de lembrar...
Uma restauração, boa ou ruim, é para sempre.
Não tem volta. Alberto