Exportação para reparos e a burocracia brasileira

[Octávio Augusto]

Uma curiosidade, o documento fiscal ou comprovate de pagamento não tem um prazo de 5 anos para ser guardado? Depois disso eu não tenho mais a obrigação de guardá-lo? Se sim, eu não teria a obrigatoriedade de ter uma nota fiscal de um 30T2 por exemplo. Como fica isso??

Posso estar redondamente enganado, mas se há um prazo para guardar NFs ele deveria ser levado em consideração em casos como de um produto vintage, que o tempo de vida do produto supera o período obrigatório de guarda da NF.

[marck]

             ÔÔÔHH!!!!


                sds,

                     marck


                     obs : é foda....

[Dicbetts]

Deixe eu fazer a engenharia reversa do seu raciocínio (e antes que me esculhambem, QUERO DEIXAR CLARO que NÃO DEFENDO o SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, que considero CONFUSO, EXTORSIVO, BUROCRÁTICO, ATRASADO, CONTRAPRODUCENTE etc. etc.)

[Se trouxe no pulso, e o relógio vale mais que o ridículo limite de US$ 500, aos olhos da legislação tributária brasileira trata-se de contrabando.

Mas, o relógio no pulso não se caracteriza como bem de uso pessoal?

Verdade, caracteriza. Até aí nada demais, desde que você não queira remetê-lo para consertar no exterior. Se quiser, terá de mostrar a papelada, os impostos pagos, etc.

Dic

[Dicbetts]

Pelo que eu vi no site da Receita Federal, a entrada de "Roupas e outros objetos de uso ou consumo pessoal" como bagagem acompanhada é isenta de impostos. Relógios se enquadram nessa categoria e, assim, sua entrada não é considerada descaminho

Não foi o que eu disse. Eu mesmo já trouxe relógio no pulso (aliás, dois, na mesma viagem, mais um na bagagem) e não ensebaram.

Tecnicamente é, sim, descaminho - contrabando todos entendem mais facilmente.

O problema aqui é manda-lo para reparar no exterior. Aí, não tinha jeito, pois não paguei um único tostão de imposto quando os trouxe.

Daí a razão da minha advertência.

Mas, se quer mandar, mande. Dando certo, me avise depois.

Dic

[igorschutz]

Sim, porque é esse telefone que manda na parada. Os regulamentos, instruções normativas e portarias ESCRITAS  não vale.

Deve ser o Big Phone do Boninho...

[GuilhermeLago]

Pelo que eu vi no site da Receita Federal, a entrada de "Roupas e outros objetos de uso ou consumo pessoal" como bagagem acompanhada é isenta de impostos. Relógios se enquadram nessa categoria e, assim, sua entrada não é considerada descaminho

Não foi o que eu disse. Eu mesmo já trouxe relógio no pulso (aliás, dois, na mesma viagem, mais um na bagagem) e não ensebaram.

Tecnicamente é, sim, descaminho - contrabando todos entendem mais facilmente.

O problema aqui é manda-lo para reparar no exterior. Aí, não tinha jeito, pois não paguei um único tostão de imposto quando os trouxe.

Daí a razão da minha advertência.

Mas, se quer mandar, mande. Dando certo, me avise depois.

Dic

Concordo que a chance de dor de cabeça é grande... Uma vez sofri isso com uma calculadora HP. Apesar de instrumento de trabalho também ser isento - e foi assim que eu a trouxe na mala nos meus tempos de faculdade sem pagar impostos, mas acabei que pagar na re-importação quando voltou de uma manutenção.
Por isso falei que é possível (pelo menos era...) fazer a declaração de entrada de bens mesmo o produto sendo isento. Evitaria problemas futuros

[Dicbetts]

Sim, porque é esse telefone que manda na parada. Os regulamentos, instruções normativas e portarias ESCRITAS  não vale.

Deve ser o Big Phone do Boninho...

Não é o do Boninho, mas é de quem pode orientá-lo.

[lucius]

Na minha ignorância fiscal, fico pensando se não seria mais fácil gerar já no envio memorial descritivo do item e dados do remetente e destinátrio e marcá-lo nos sistemas dos correios e Receita.

Quando chegasse, na volta, seria só cruzar dados e pronto.

Lucius

[SandroZC]

Na minha ignorância fiscal, fico pensando se não seria mais fácil gerar já no envio memorial descritivo do item e dados do remetente e destinátrio e marcá-lo nos sistemas dos correios e Receita.

Quando chegasse, na volta, seria só cruzar dados e pronto.

Lucius

Sou servidor público de uma área muito próxima ao fisco, e conheço as entranhas do pensamento dos tecnocratas desta áera:

Se podem complicar.... por que simplificar.  Afinal, para o fisco, todos são culpados (sonegadores) até que se prove o contrário.

[flávio]

Na minha ignorância fiscal, fico pensando se não seria mais fácil gerar já no envio memorial descritivo do item e dados do remetente e destinátrio e marcá-lo nos sistemas dos correios e Receita.

Quando chegasse, na volta, seria só cruzar dados e pronto.

Lucius

Cara, foi justamente isso que pensei. Ora, estamos na era da tecnologia, da internet, das fotos digitais! Por mim, bastava tirar no próprio Correios fotos do bem e já gerar todo procedimento na própria agência. Eu sei que isso poderia gerar confusões em produtos mais complexos, mas nos simples? Digo isso porque nas minhas pesquisas, vi que muitos importadores de peças de aeronaves usam o serviço, e como são componentes extremamente singulares a serem enviados, é necessária uma inspeção criteriosa. Mas aí criam uma regra extremamente burocrática, que de fato serve para evitar trambiques nas "coisas grandes", mas jogam tudo numa vala comum. O consumidor de porcaria como eu acaba tendo que fazer a mesma coisa que um cabra que remete um motor de avião para reparo no exterior.

Sobre o caso concreto, depois da resposta da Receita, confesso não estar mais muito preocupado. Pode me dar trabalho, mas estou confiante que o relógio retornará às minhas mãos, sem problema. Aliás, estou tão confiante que literalmente sonhei que, apesar de toda burocracia que vou acabar enfrentando, ele estará nas minhas mãos mais rápido do que já esperei para o reparo de alguns relógios. Afinal, não preciso lembrá-los do parto que foi o conserto do meu Longines Avigation que - ALELUIA SENHOR! - , está funcionando como um... Relógio suíço.



Flávio

[Bernardo]

Acredito que devem sim taxar o relógio na volta, sendo necessário entrar com um recurso comprovando que o relógio estava aqui e está voltando. Assim, acrescentaria à demora habitual (de um compra normal) mais um tempo para a análise do recurso, o qual não deverá dar nenhuma "dor de cabeça" além da demora. Já recorri uma vez por taxação indevida, faz tempo, e na época levou uns 15 dias.

Uma idéia seria pedir para a AT explicitar bem na declaração de conteúdo que o relógio está voltando de uma manutenção. Pode ajudar se dentro da caixa tiver algo explicando isso, com uma nota fiscal do serviço, etc.

Abs,

[FALCO]

flavio, acho que vai ter que usar da sua qualidade de funcionário da justiça, eu nunca teria tomado este caminho que escolheu.
Boa sorte!

[jfestrelabr]

flavio, acho que vai ter que usar da sua qualidade de funcionário da justiça, eu nunca teria tomado este caminho que escolheu.
Boa sorte!

Tb acho kkkkkk

[Paulo Sergio]

flavio, acho que vai ter que usar da sua qualidade de funcionário da justiça, eu nunca teria tomado este caminho que escolheu.
Boa sorte!

Tb acho kkkkkk

Bem... na página um deste tópico perguntei ao Flávio sobre isso... ele não respondeu!!! 
Abraço
Paulo Sergio

[AlexandreMed]

achei o topico numa pesquisa q fiz e fiquei curioso do desfecho deste caso.. recebeu de volta flavio??

[flávio]

Sim, há um tópico contando tudo. Só não sei qual é...

[Dsvilhena]

Sim, há um tópico contando tudo. Só não sei qual é...

Serio? To esperando até hoje o desfecho, pra que abrir um novo típico? Ahaha

[Paulo Sergio]

     + 1     

[flávio]

Aqui! http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=10570.0

[Paulo Sergio]

Obrigado Flávio!!!
Abraço
Paulo Sergio