Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #80 Online: 01 Agosto 2015 às 19:35:18 »
 ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D
Abraço
Paulo Sergio

Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #81 Online: 01 Agosto 2015 às 20:38:55 »
 :P
Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

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Offline CSM

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Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #82 Online: 01 Agosto 2015 às 22:22:20 »
Usar dois relógios ao mesmo tempo?!? Na boa, tem que mandar internar hahahaha...... E tem que sacanear mesmo!
Membro do RedBarBrazil

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Offline mmmcosta

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #83 Online: 02 Agosto 2015 às 01:12:41 »


Só para ilustrar um pouco a conversa...
Estou com um prestador de serviço essa semana no escritório e ele portava no pulso o relógio abaixo.

Hoje, com o escopo sendo concluído e com um pouco mais de intimidade, perguntei para ele:
-Vejo que o Sr gosta de relogios.
Ele responde:
-Eu gosto, tenho esse aqui desde janeiro, paguei R$ 500,00.
Eu falei:
-Poxa, R$ 500,00, deve ser um belo relógio é bem caro!
Ele responde:
-Que nada, um relógio igual a esse, mas igualzinho mesmo, custa mais de R$10.000,00. Eu não pago! Isso é coisa para rico e bobo.
Eu falei:
-Mas porque o Sr não comprou um Orient, Citizen ?
Ele responde:
-Ah, não! Esse aqui é de patrão. (risossss largos)
Eu sorri amareladamente, pedi o relógio, fotografei...e ele, não entendeu nada!

Resumo: Quem compra o original é bobo...ele que deseja o original e não compra, é o esperto!

E pensar que eu paguei menos que isso neste aqui:

Marcelo

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Offline mmmcosta

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #84 Online: 02 Agosto 2015 às 01:19:55 »
Panelinha?!

Bobagem...

Aqui tem é

« Última modificação: 02 Agosto 2015 às 01:26:11 por mmmcosta »
Marcelo

Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #85 Online: 02 Agosto 2015 às 10:40:34 »

E pensar que eu paguei menos que isso neste aqui:



Pagou menos de 500,00 neste Seiko lindo? É brincadeira né? Porque se for sério, por favor, manda MP do lugar onde comprou e parabéns, o relógio é massa demais.

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Offline mmmcosta

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #86 Online: 02 Agosto 2015 às 14:00:06 »
Pagou menos de 500,00 neste Seiko lindo? É brincadeira né? Porque se for sério, por favor, manda MP do lugar onde comprou e parabéns, o relógio é massa demais.

Diz aí, Lup.

Fiz uma conta meio porca, mas custou, de fato, menos de R$ 600 em 2013. New Monster, com novo movimento dotado de hacking do segundeiro e a possibilidade de corda manual.

Excelente vendedor nos EUA, especializado em Seiko:
http://www.longislandwatch.com/mobile/Category.aspx?id=1836

Se tiver qualquer dúvida você fala com o proprietário, Marc, que é facilmente acessível.

Abraço!
Marcelo


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Offline TUZ40

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #88 Online: 03 Agosto 2015 às 10:55:15 »






« Última modificação: 03 Agosto 2015 às 11:01:01 por Schütz »
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Offline RCComes

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #90 Online: 03 Agosto 2015 às 11:16:03 »
Ótima leitura! Mais uma evidência de que vivemos no 3o Mundo.

aiohaiuoahia siiiiiiiiiiiim....  8)
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Offline ogum777

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #91 Online: 03 Agosto 2015 às 15:48:47 »
Só para ilustrar um pouco a conversa...
Estou com um prestador de serviço essa semana no escritório e ele portava no pulso o relógio abaixo.
[ .... ]
Hoje, com o escopo sendo concluído e com um pouco mais de intimidade, perguntei para ele:
-Vejo que o Sr gosta de relogios.
Ele responde:
-Eu gosto, tenho esse aqui desde janeiro, paguei R$ 500,00.
Eu falei:
-Poxa, R$ 500,00, deve ser um belo relógio é bem caro!
Ele responde:
-Que nada, um relógio igual a esse, mas igualzinho mesmo, custa mais de R$10.000,00. Eu não pago! Isso é coisa para rico e bobo.
Eu falei:
-Mas porque o Sr não comprou um Orient, Citizen ?
Ele responde:
-Ah, não! Esse aqui é de patrão. (risossss largos)
Eu sorri amareladamente, pedi o relógio, fotografei...e ele, não entendeu nada!

Resumo: Quem compra o original é bobo...ele que deseja o original e não compra, é o esperto!

é. eu sou professor universitário. de curso de direito. onde muitos alunos, em cursos de direito, muitas vezes caem na tentação de tentar parecer o que não são.

talvez para aparentar sucesso e algo assim.

recomendo que se prefira um invicta 8926 a um rolex falso. que se gostam de algum estilo, prefiram uma cópia ("homenagem") sem logo chinesa do que falsificações.

sempre lembro duma história de alguém que foi a uma entrevista de emprego com algum "lolex" e no meio da entrevista o entrevistador perguntou: "como posso crer que vc me passa informações verdadeiras se passa uma falsa imagem usando um relógio falso?"

as pessoas não atentam a esse detalhe. tentam passar uma imagem mas acabam passando outra...

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Offline TUZ40

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #92 Online: 03 Agosto 2015 às 16:20:53 »
Honestamente, não devemos ligar para isso, cada um com seus vícios, já gostamos tanto de rotular e cuidar das vidas dos outros, cuido da minha e o resto que se f...

Bom rapaz usa relógio verdadeiro mas compra contrabando, enche a fuça e dirige, faz download de filme no torrent, coloca chifre na mulher, fuma "um" para relaxar, anda pelo acostamento, não da bom dia para o porteiro, paga um salário de merda para a empregada doméstica, etc...

Live and let live.  ;)
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Offline R.H.P

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #93 Online: 03 Agosto 2015 às 16:46:29 »
Honestamente, não devemos ligar para isso, cada um com seus vícios, já gostamos tanto de rotular e cuidar das vidas dos outros, cuido da minha e o resto que se f...

Bom rapaz usa relógio verdadeiro mas compra contrabando, enche a fuça e dirige, faz download de filme no torrent, coloca chifre na mulher, fuma "um" para relaxar, anda pelo acostamento, não da bom dia para o porteiro, paga um salário de merda para a empregada doméstica, etc...

Live and let live.  ;)

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #94 Online: 03 Agosto 2015 às 17:28:04 »
Olá pessoal

Eu realmente fico muito feliz de ler esse tópico e sobre o que você escreveu Flávio, eu particularmente deixei um pouco o fórum por falta de tempo, mas não vou negar que também perdi o interesse por algumas posições de alguns membros que de certa forma acho radical d+

Via muito isso a um tempo atrás e realmente acho que em um fórum você deve ter a sua opinião, mas de certa forma respeitar a posição do outro.
Talvez algumas palavras de duplo sentido aqui postadas me deixou meio assim de continuar.

Acredito que tudo que seja voltado para relógios seja válido nesse fórum.
Se existe uma pessoa que faça tópicos voltadas para relógios a quartz ou coisas do tipo acho que deve ser levado em consideração.

Eu particularmente só uso relógios mecânicos mas não vou desdenhar o falar que tal marca de relógio é um lixo ou coisa do tipo.

A partir do momento que você monta um fórum público você terá que conviver com opiniões diferentes, isso é um fato, espero que hoje tenham mais pessoas novas e discussões aconteçam de forma respeitosa.

Hoje infelizmente me limito a ver algumas mensagens e ver o que está acontecendo no mercado, particularmente queria muito me dedicar a escrever mais tópicos ou coisas do tipo, mas quem sabe um dia né. (Hoje em dia, me dedico mais a ler e escrever nos fóruns gringos)

Flávio, o fato de você ter criado o fórum e ter feito tudo na raça é impagável, você deve sentir muito orgulho da dimensão que o fórum tomou e o fato de disseminar a cultura da horologia no Brasil.

Parabéns!!! vc merece

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Offline Dorotheo

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #95 Online: 03 Agosto 2015 às 18:01:28 »
Fui para SP sem conhecer ninguém. Fui para Brasília sem conhecer ninguém. Tenho relógio de tudo quanto é marca e preço, inclusive comecei o tópico Clube do Orient. Não sou de SP, RJ ou BSB, sou do Acre (sim ele existe), e digo sempre fui muito bem recebido, por isso, se existe panelinha ela é do tamanho do Brasil.

No que tange ao relacionamento, o único ponto que liga a maioria aqui é o relógio e isso é muito pouco para criar um grupo homogêneo. Longe disso.

No mais, honestidade e caráter não se medem por aqui.

Sem "filosofar" muito me despeço.



Todo ser humano é culpado do bem que não fez. Voltaire

Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #96 Online: 03 Agosto 2015 às 18:12:31 »
Fui para SP sem conhecer ninguém. Fui para Brasília sem conhecer ninguém. Tenho relógio de tudo quanto é marca e preço, inclusive comecei o tópico Clube do Orient. Não sou de SP, RJ ou BSB, sou do Acre (sim ele existe), e digo sempre fui muito bem recebido, por isso, se existe panelinha ela é do tamanho do Brasil.

No que tange ao relacionamento, o único ponto que liga a maioria aqui é o relógio e isso é muito pouco para criar um grupo homogêneo. Longe disso.

No mais, honestidade e caráter não se medem por aqui.

Sem "filosofar" muito me despeço.

+1 . No inicio tive essa impressão no fórum. Mas logo percebi que não era bem assim. Quando participei de um evento em BSB ai que se acabou de vez essa impressão. Sem mais delongas.
Abraço a todos!!!

Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #97 Online: 03 Agosto 2015 às 22:02:29 »
Olá pessoal

Eu realmente fico muito feliz de ler esse tópico e sobre o que você escreveu Flávio, eu particularmente deixei um pouco o fórum por falta de tempo, mas não vou negar que também perdi o interesse por algumas posições de alguns membros que de certa forma acho radical d+

Via muito isso a um tempo atrás e realmente acho que em um fórum você deve ter a sua opinião, mas de certa forma respeitar a posição do outro.
Talvez algumas palavras de duplo sentido aqui postadas me deixou meio assim de continuar.

Acredito que tudo que seja voltado para relógios seja válido nesse fórum.
Se existe uma pessoa que faça tópicos voltadas para relógios a quartz ou coisas do tipo acho que deve ser levado em consideração.

Eu particularmente só uso relógios mecânicos mas não vou desdenhar o falar que tal marca de relógio é um lixo ou coisa do tipo.

A partir do momento que você monta um fórum público você terá que conviver com opiniões diferentes, isso é um fato, espero que hoje tenham mais pessoas novas e discussões aconteçam de forma respeitosa.

Hoje infelizmente me limito a ver algumas mensagens e ver o que está acontecendo no mercado, particularmente queria muito me dedicar a escrever mais tópicos ou coisas do tipo, mas quem sabe um dia né. (Hoje em dia, me dedico mais a ler e escrever nos fóruns gringos)

Flávio, o fato de você ter criado o fórum e ter feito tudo na raça é impagável, você deve sentir muito orgulho da dimensão que o fórum tomou e o fato de disseminar a cultura da horologia no Brasil.

Parabéns!!! vc merece

Detonaram até Azera 2015 e Veloster, mas não pensaram que muitos membros podem possuir estes veículos, inclusive eu. Talvez tenham Mercedes última geração, porshe, lamborghini e por aí vai, mas não justifica tamanha indelicadeza. Minha opinião.

*

Offline Dorotheo

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #98 Online: 03 Agosto 2015 às 22:32:49 »
O que é falta de respeito, intolerância ou indelicadeza para alguns, pode não ser para outros. O texto abaixo usado no mundo corporativo pode servir aqui.

Blog de Marco Paulo Valeriano de Brito
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AS GERAÇÕES BOOMER, BABY BOOMER, X, Y, Z.
Enviado por Marco Paulo Val..., qui, 31/01/2013 - 11:49
Autor:  Anderson Alves de Carvalho e Marco Paulo Valeriano de Brito
"Origens e conflitos das diferentes gerações no contexto profissional".

O início das classificações

Antigamente uma geração era definida a cada 25 anos, porém, nos dias de hoje, já não se espera mais um quarto de século para se instaurar uma nova classe genealógica. Atualmente os especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos apenas. Nas empresas, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores.

QUATRO GERAÇÕES E VALORES

A geração Boomer

Trabalhadores tradicionais (nascidos antes de 1946, fim da 2ª guerra mundial). Tem como característica a lealdade e a disciplina. Esses trabalhadores tendem a respeitar a autoridade. Eles se reuniam em grande número e contribuíram para o sucesso em sistemas hierárquicos do passado. Apareceram durante o período de guerra e do pós-guerra, adaptado a um ambiente de escassez, valorizando austeridade. Os objetivos sociais da paz e da prosperidade nacional são importantes para esse grupo. Como regra, eles são pragmáticos e disciplinados. Hoje, boa parte, gozam da aposentadoria, mas há os que ainda estão em plena ativa, e muitos estão retornando às atividades corporativas.

A geração Baby Boomer

A Geração Baby Boomer surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Hoje, essas pessoas estão com mais de 45 anos e se caracterizam por gostarem de um emprego fixo e estável. No trabalho seus valores estão fortemente embasados no tempo de serviço, e preferem ser reconhecidas pela sua experiência à sua capacidade de inovação. O termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido livremente para o português como “explosão de bebês”, fenômeno social ocorrido nos Estados Unidos no final da Segunda Guerra, ocasião em que os soldados voltaram para suas casas e conceberam filhos em uma mesma época. Os Baby Boomers também são identificados como inventores da era “paz e amor”, pois tinham aversão aos conflitos armados. Preferem a música, as artes e todas as outras formas de cultura como instrumentos para evolução humana do que as guerras. Nos dias de hoje os pertencentes à geração Baby Boomer, em sua maioria, ocupam os cargos de diretoria e gerência nas empresas. Por exercerem funções de chefia, e muitas vezes em nível estratégico, chocam-se diretamente contra as gerações mais jovens no que diz respeito aos seus ideais, o que ocasiona um contraste de comportamento e valores considerável, que já é apreciado com grande cuidado nos setores de gestão de pessoas e desenvolvimento estratégico das organizações, que por sua vez tentam administrar positivamente os conflitos e reverter as diferenças em potenciais de atuação. Eles esperam o sucesso. Essas são as pessoas que nos dias de hoje dirigem grandes corporações. São líderes e gestores. Boa parte se ocupam com a educação e o desenvolvimento de pessoas nas organizações. São os mentores, os coachings... Eles inventaram o “workaholic” ou pelo menos muitos deles sofrem de seus efeitos. Os babies Boomers criaram uma forte mudança social, incluindo o movimento hippie, o feminismo e os direitos civis. Eles são otimistas e automotivados. As atuais hierarquias de gestão são dominadas pelos Babies Boomers e pela parte "mais velha" da Geração X. Juntos, eles definem a cultura corporativa.

A Geração X

Enquanto a Geração Baby Boomer se apresenta como contemporânea ao nascimento da tecnologia a Geração X surge já fazendo uso dos recursos tecnológicos promovidos por sua geração precursora. Surgida em meados da década de 60 e estendendo-se até o final dos anos 1970, essa geração vivenciou no Brasil acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura. No meio profissional a Geração X é caracterizada atualmente por certas resistências em relação a tudo que é novo, além de apresentar insegurança em perder o emprego por pessoas mais novas e com mais energia. Essas formam a sucessora da Geração X: a Geração Y. Eles têm a vantagem de uma melhor formação acadêmica e experiência internacional na história. Eles estão rompendo com padrões tradicionais, incluindo a criação de ambientes de trabalho informais e transformando as estruturas corporativas de hierárquicas a entidades flexíveis e horizontais. A iniciativa pessoal e uma saudável dose de ceticismo contra as grandes organizações têm produzido um grande número de empresários e gestores desta geração. Um valor chave da Geração X é conseguir um equilíbrio entre objetivos de carreira e qualidade de vida.

A Geração Y

Nasce então na década de 80 a Geração Y, que em pouco tempo de vida já presenciou os maiores avanços na tecnologia e diversas quebras de paradigma do mercado de trabalho. Por conseguinte, num ambiente tão inovador, a Geração Y se individualiza ao apresentar características como capacidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo, como ouvir música, navegar na internet, ler os e-mails, entre várias outras que, em tese, não atrapalham os seus afazeres profissionais. Essa geração também apresenta um desejo constante por novas experiências, o que no trabalho resulta em querer uma ascensão rápida, que a promova de cargos em períodos relativamente curtos e de maneira contínua. Os perfis da Geração X e Y são bastante diferentes quando colocados em comparação os seus comportamentos. Enquanto o X prefere tranquilidade o Y quer movimento; o Y deseja inovar a qualquer custo, já o X prefere a estabilidade e o equilíbrio. Tais contrastes apresentam uma dificuldade para as empresas que possuem colaboradores da Geração X subordinados a Geração Y. A maioria dos mais velhos não aceita com naturalidade um comando imposto por um mais novo, que por sua vez acha morosa demais as decisões dos mais velhos. Nos dias de hoje e em meio a tanta diferença de valores, para as organizações a preferência se dá pela capacidade de cada profissional e não mais pelo tempo de trabalho. Embora a experiência conte muito na tomada de decisão a competência de cada um em função da demanda por execuções mais rápidas torna-se o fator primordial para a contratação, delegação de funções e promoções dentro de uma empresa. Tendo vivido toda a sua vida com a tecnologia eles têm dificuldades em compreender um mundo sem ela. A infância era confortável e próspera, claro que correspondente a classe sócio-econômica a que pertenciam, especialmente se dos estrados A-B. Eles tendem mais para as necessidades, são jovens que requerem um alto grau de autonomia. O que parece ser uma falta de lealdade da Geração Y é substituído pelo valor que colocam em seus relacionamentos com os colegas e supervisores.

A Geração Z

Os jovens nascidos em meados dos anos noventa forma o conjunto da Geração Z. Estes ainda não estão inseridos no mercado de trabalho, mas já é motivo de reflexão por conta do seu comportamento individualista e de certa forma antissocial. A Geração Z é contemporânea a uma realidade conectada à Internet, em que os valores familiares como sentarem-se à mesa e conversar com os pais, não são tão expressivos quanto aos contatos virtuais estabelecidos pelos jovens na Web. Formada pelos que ainda não saíram da escola e ainda não decidiram a profissão a ser exercida no futuro a Geração Z também se destaca por sua excentricidade.
Os jovens da Geração Z apresentam um perfil mais imediatista. Querem tudo para agora e não têm paciência com os mais velhos quando estes precisam de ajuda com algum equipamento eletrônico ou algum novo recurso da informática. Esse tipo de atitude sugere que tais jovens terão sérios problemas no mercado de trabalho, quando serão exigidas habilidades para se trabalhar em equipe. O trabalho coletivo demanda respeito e tolerância, virtudes em escassez nos jovens da Geração Z. Isso não significa, em absoluto, uma regra geral e que não possa ser um comportamento passível de ser desenvolvido e mudado no contexto da própria convivência social e organizacional.

Conclusão

Independente da geração a que o profissional pertença, o objetivo principal de uma empresa é obter lucro. Para essa finalidade não existe uma receita absoluta, porém, para se estabelecer, ela exige um requisito básico dos colaboradores envolvidos, que é a capacidade de se trabalhar em equipe. Em qualquer que seja a organização multissetorial, nenhum profissional é dotado de todas as competências necessárias a todos os seus processos, desde o atendimento até a produção. A evolução profissional individual sempre depende do aprendizado, que por sua vez depende da troca de experiências. Essa troca só é possível de pessoa para pessoa e geralmente a faixa etária não é equivalente. Todas as gerações têm a ensinar umas às outras e feliz daquele que é capaz de ouvir corretamente e se impor corretamente. Mas o que é ser correto? O comportamento correto é aquele que visa o equilíbrio, sem excessos. Um profissional mais velho, mesmo tendendo naturalmente ao conservadorismo, precisa compreender que o mais novo possui os atributos da inovação, da energia, da motivação e da habilidade em lidar com o novo. Assim as gerações mais antigas dependem dessas características alheias para se renovarem diante de um novo cenário dos negócios. Hoje tudo está conectado e as tarefas a serem executadas pelas pessoas dependem dessa conexão. Já os mais novos, independente da sua competência e da sua aptidão para o exercício aprimorado de suas funções, precisam atingir o equilíbrio através da sobriedade dos mais velhos. As gerações mais antigas têm a capacidade bem definida de pensar estrategicamente, o que torna suas decisões estatisticamente mais acertadas. Enquanto o jovem pode inovar constantemente por meio das suas ideias os profissionais das gerações anteriores viabilizam a inovação sem os prejuízos que estas podem causar por não terem sido concebidas de maneira estratégica. Atualmente, muitos líderes das gerações Baby Boomer e X estão se tornando cada vez mais Y. Isso devido ao crescimento exponencial do volume de informações que devem ser consumidas diária e instantaneamente. Embora a maioria dos executivos tenham tido sua formação e inicio de carreira em uma época diferente da de hoje, eles começam a esboçar um novo perfil de comportamento diante de uma nova realidade: ou se envolvem ou serão envolvidos. Portanto, a empresa do futuro se apresentará como aquela que será capaz de conciliar diferentes gerações em um mesmo ambiente de trabalho, extraindo o que cada profissional tem de melhor e equilibrando os potenciais individuais em função do bem estar coletivo.  A força de trabalho atual é uma mistura de diferentes gerações que vêm cada um com sua história coletiva e valores. Para uma grande organização é importante compreender suas perspectivas únicas que são susceptíveis, já que essas gerações trabalham lado a lado. A Professora Cristina Simón, Instituto de Empresa, de Madri, Espanha, em seu estudo “Geração Y e Mercado de Trabalho: Modelos de Gestão de RH” encontrou diferentes valores geracionais. Cristina observou quatro gerações de trabalhadores, analisou os seus valores e sugeriu formas para as empresas começarem a trabalhar com esse povo. Que tipo de conflitos de gerações você vem encontrando no seu trabalho?



Anderson Alves de Carvalho é Consultor Web Graduado em Ciência da Computação Especialista em Consultoria Web.

Marco Paulo Valeriano de Brito é Enfermeiro-Sanitarista e Administrador Público. Professor, especialista e pesquisador em gestão do desenvolvimento de pessoas e processos de trabalho. Possui experiência há mais de 20 anos na área de gestão pública e saúde atuando em Instituições como Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu/RJ, Hospital Geral de Nova Iguaçu/RJ, Hospital Federal de Bonsucesso/RJ, Hospital Adão Pereira Nunes/RJ, Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro/MS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, EAD-ENSP-FIOCRUZ, UNESA-Universidade Estácio de Sá, UGF-Universidade Gama Filho.

Referência (Fonte): http://www.coisaetale.com.br/2012/04/as-geracoes-baby-boomer-x-y-e-z

Todo ser humano é culpado do bem que não fez. Voltaire

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Re:Sobre a intolerância em algumas discussões no fórum
« Resposta #99 Online: 03 Agosto 2015 às 23:25:14 »

Detonaram até Azera 2015 e Veloster, mas não pensaram que muitos membros podem possuir estes veículos, inclusive eu. Talvez tenham Mercedes última geração, porshe, lamborghini e por aí vai, mas não justifica tamanha indelicadeza. Minha opinião.

Mas o senhor não tentou colocar a 320i para baixo antes dos colegas apontarem os defeitos do Azera? Não entendi agora, não tenho uma 320, mas sei de colegas aqui que tem, como ficam os sentimentos destes pobres coitados?

Quanto ao texto postado pelo colega Dorotheo, faltou mencionar a famigerada "geração mimimi", que cresce exponencialmente nos últimos tempos e muito me preocupa.

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