As imagens falam por si, mas não contam toda história. Algumas vezes o Adriano já comentou aqui, sobretudo por trabalhar em assistência técnica, que muitas fábricas passaram a apresentar porcarias pelo preço. Por outro lado, a qualidade geral média das empresas aumentou muito. Não precisa ir longe, basta olhar o que as duas queridinhas do público brasileiro, Omega e Rolex, apresentavam em meados dos anos 80 - pelo menos em nível de acabamento, porque é notório que os novos calibres da Omega apresentaram alguns defeitos técnicos - e apresentam hoje. Braceletes então... A impressão que tenho é que os braceletes dos anos 80 e 90 eram parte negligenciada dos relógio, tudo em aço estampado, umas porcarias de dar dó. É inacreditável, por exemplo, a evolução dos braceletes Oyster da Rolex.
E hoje, até mesmo num Mido você encontra peças usinadas, micro ajuste, etc, como neste modelo. Mas não só, e isso não foi abordado pelo articulista na análise. Percebam como o bracelete tem bordas polidas e chanfradas e o centro escovado... Nem em sonho um relógio da Mido teria isso nos anos 80.
Gostei também do texturizado no mostrador e, percebam mais uma vez, a mudança entre polido e fosco dos ponteiros. A caixa é em titânio, algo raro há alguns anos. O calibre é o 80, também usado pela Tissot e que ganhou o recorde de precisão na última competição de observatório em Besançon.
Ok, o laranja nos dísticos pode ser de gosto duvidoso mas...
1000 dólares. Achei muito justo.
http://www.ablogtowatch.com/mido-ocean-star-captain-v-titanium-watch/Flávio