A redução do número de rubis dá-se justamente pelas adoção de peças de plástico. Por exemplo, quando você usa um conjunto roda de escape + âncora, ambos em plástico, economiza-se os dois rubis da âncora, além de evitar a lubrificação, já que plástico com plástico é autolubrificante.
Já em relação ao trinômio durabilidade/qualidade/manutenção do plástico vs. o não-plástico, faço uma analogia com componentes mecânicos vs. componentes eletrônicos: os primeiros exigem mais manutenção que os segundos, porém, quando os eletrônicos pifam, pode ser que o reparo se torne inviável ou impossível, enquanto os componentes mecânicos quase sempre podem ser reparados.
Em relógios mecânicos, onde tradicionalmente se espera funcionamento por 50 anos ou mais, um mecanismo feito no método tradicional atende perfeitamente este prazo, enquanto em um mecanismo recheado de peças plásticas, se uma dessas peças quebrar ou se desgastar, pode ser que ele nunca mais funcione, se não houver peças de reposição disponíveis no mercado.
Resumidamente é isso aí, mas você pode se questionar também "Mas se quebrar uma âncora [tradicional] do meu Seiko 6119, dá pra consertar?"
Resposta: que dá, até dá, mas existe âncora para 6119 de reposição? Ou terá de canibalizar de outro movimento?...... Dá pra construir uma do zero, mas vale o custo?