Meus dois palitos: apesar de nunca ter tido um smart watch, de tudo que já li e conversei a respeito, parece ser um aparelhinho bem bacana, cheio de funcionalidades das mais úteis.
Aqui é que a coisa se resolve, para mim, na comparação com os mecânicos: os smart watches, como os relógios a quartz, não têm fantasia. Relógios mecânicos estão entre as coisas mais anacrônicas existentes no mundo atual. Por que, então, continuam sendo objeto de desejo, colecionismo e sonho? Para mim, exatamente por esse último elemento. Existe um viés romântico inegável naquela pequena obra de engenharia que, sozinha ou com um pequeno empurrão do dono, segue funcionando e operando sua função indefinidamente: não tem obsolescência programada, fim de vida útil ou prazo de validade.
Some-se a isso a qualidade de construção desses objetos, os materiais, o acabamento meticuloso (algumas vezes manual)... não é à toa que, quando perguntados sobre alguns itens de que todo homem precisa ao longo da vida, inúmeros grandes nomes já mencionaram: um bom relógio de pulso.
Enfim, vejo a comparação entre os smart watches e os mecânicos como algo feito apenas para fomentar o debate, pois são coisas absolutamente diferentes, com apelos, funcionalidades e significados distintos.