Olha só... Eu não vou discutir se os relógios em si são legais, pois são. Mas eu sinceramente achei no mínimo discutível essa tomada de decisão. Uma marca de luxo tem que sempre pensar em manter sua base de consumidores planejada, sob pena de perder o foco e diluir o valor intrínseco da sua marca. Ninguém nega que a Rolex é a marca que melhor gerencia esse "capital" no mercado e, por isso mesmo é a número 1 do planeta em retorno (8bi de francos ao ano, o que é mais do dobro da 2a colocada, atualmente Cartier, que tomou o lugar da Omega). Então vou lhes perguntar sinceramente o seguinte, sem dar a resposta, apenas para pensarem...
Imaginem que vocês fossem o CEO da Rolex, acordassem um dia e pensassem: precisamos conquistar a partir de agora uma base jovem para no futuro esses mesmos jovens comprarem nossos produtos. Faremos, então, uma parceria com o McDonalds e criaremos o McRolex Lanche Feliz, que virá com um Rolex de plástico para as crianças brincarem e irem se acostumando com a marca e, no futuro, comprarem relógios efetivos. Venderemos o McLex por 200 reais....
Parece-lhes uma boa ideia?
A pergunta que devem-se fazer sempre, inclusive nessa parceria feita entre Omega e Swatch é: a Rolex faria algo semelhante? Se a resposta for sim, estão no caminho certo. Se a resposta for não, está errado.
Flávio