Aliás, botando lenha na fogueira. O curador da Seiko para os EUA (o nome do cargo é esse hahahah. Até gosto do cara, já o vi em algumas entrevistas), postou no Insta que o calibre 9 era isso, aquilo, que trazia várias inovações em relação ao que existe no mercado, como o escape dual direct e o ajuste de abertura de escape por um mecanismo dedicado, blá blá blá. Eu retruquei no post dizendo que eu sinceramente não via, e não vejo mesmo, muita diferença de conceito entre o escapamento coaxial e o Dual Direct, e pior, que mesmo ambos sendo escapamento de impulso direto e indireto (em cada meia oscilação), o coaxial parecia uma solução em tese melhor, pois fazia o impulso de maneira tangencial, enquanto o dual direct (no impulso da levee), o fazia através de dente inclinado e atrito. Quanto ao ajuste de beat, disse que os ETA funcionavam muito bem neste quesito, sem sequer danificar visualmente componentes. Para que... O cara, até de forma educada, retrucou dizendo que num escape o objetivo era o melhor uso da energia e no outro a não utilização de óleo? Oi? O cara demonstrou não saber NADA de teoria de escapamento, afinal, se você melhora o "managment" de energia, o fator Q incrementa, do mesmo modo se você diminuir o erro de escapamento através de um período mais curto de transferência da energia. Ou seja, tudo melhora o relógio... Aí eu nem fui além... Enfim, eu acho o escape da Seiko, PELO MENOS EM TEORIA, parecido com o Coaxial, MAS PIOR, também em teoria.
Flávio