Muito sensato. E triste !

[Desotti]

Shun, para os audiófilos em geral, BOSE quer dizer "buy other sound equipment"...

[[]]'s

[Fa]

Inicialmente, saliente-se, nunca me arvorei como consutor de audio, ou muito menos ainda horologista, consoante  faz parecer  vossemecê.

Por outro lado,  fico feliz que tal opinião desfavorável ao meu conhecimento audio/tecnológico, também não partiu de alguém com muito conhecimento de causa, não !   Senão, perceberia que uma tecnologia inventada ainda no século XIX não poderá perdurar ainda por muito tempo.

Hoje já se fala no fim dos DVD´S e "Blue Ray", esse último, aliás, em via de ser sepultado antes mesmo de tornar-se o sucessor dos velhos DVD´s . Estes, por sua vez, já sucedendo os bons VHS´s .

Mas ... algumas ponderações:  antigamente se vendia no Brasil algo em torno de 72 milhões de CD´s anualmente (2002). Hoje em dia (dados desatualizados meus porque minha fonte de informação é do ano de 2007), vende-se apenas algo em torno de 25 milhoes de discos.

Ora, pra uma população de 185 milhões (Brasil) isso representa numericamente  0,01351 (zero vírgula treze cinqüenta e  um) disco por habitantes. Estimando-se otimistamente aficionados em vinil em torno de 2% desse universo, é fácil depreender o "futuro" do mercado dessa mídia, que de forma enganosa, é tão venturosa aos olhos do amigo !

Como especialista em vinil,    você deve saber, discos de ouro (ou seriam platina ?) eram dados ao cantor que vendia mais de 1 milhão de discos. Roberto Carlos ganhou diversos.  Hoje, uma venda de cem mil discos rende disco de platina pro "felizardo" como ato heróico, pois como todo mundo sabe (e certamente você também    ) a grande onda de músicas segue pela internet, recolhendo-se ou não direitos autorais. Mas isso é outra história.

Quando já se fala em compra de filmes "on demand"   (http://www.amazon.com/Video-On-Demand/b/ref=sv_v_7?ie=UTF8&node=16261631   ) , o que pensar do formato dos vinis, analógico, senão tratar-se de uma mídia ultrapassada, sujeita aliás aos desgastes físicos mais banais.

Vinil pra mim (mero ouvinte dos bom Soul das décadas 70/80 – que hoje delicio-me ao assistir os "clips" no computador ou mesmo no " Home Theater")  é  coisa que foi interessante no passado, mas que hoje sobrevive apenas por gosto de alguns diletantes, que teimam em usufruir daquilo que é  convenhamos,  o pior, tecnologicamente falando, claro.

Tá certo, tem gente que diz e prova que nos vinis o som é mais puro. Pra eles pode ser. Mas pra mim, "ouvido ignorante" que tenho, it´s bullshit !

Mas isso não é demérito,não. Afinal tal qual o amigo pelos disco de vinil, ainda mantenho também enrraigado nas minhas convicões e desejos, o amor  por objetos  ultrapassados, que tiveram origem nos séculos passados, in casu, os malditos relógios mecânicos.

Mas sendo franco, nem ainda por esse "crime", isto é, nem por gostar de coisa tão ultrapassada e banal, nada me tirou do  sério ao ponto de ser descortês com aqueles que transitam ao meu redor.

Saúde, muita paz, e fique com as suas convicções, que eu também vou aqui continuando  com as minhas, enquanto mais sensatas e menos temerárias que as suas.


Abraços,

PS: Na próxima não precisa deixar saída elegante pra mim, não. Afinal, estou acostumado a dançar aonde o xaxado me leva.

[helio]

Fa eu tmb acho que relogio (e principalmente relógios mecanicos) são pura nostalgia, mas eles hoje são vistos não mais como utilitário, mas como objeto de composição visual, desing ou mesmo joia.
Há uns 2 anos eu estive em uma reunião de executivos (minha esposa é executiva de Multi) e notei que após 2 ou 3 meses em horario de verão, o relógio de um DIRETOR estava ainda no horario oficial, ele estava ali apenas compondo o visual, acho que horas mesmo ele consultava no celular (um Smart Phone de ultima geração).
Com o tempo vai virar nicho, e só quem aprecia MESMO ou quer aparecer vai ter algo mais sofisticado, coisa de T mesmo.
Mas citando o nosso amigo LOBO - O que é BOM não vai virar ruim (talvez obssoleto), o que é caro não obrigatoriamente vai sustentar seu preço, e o que é ruim NUNCA vai virar BOM (antiguidade ou coisa que o valha, no maximo uma velharia nostalgica)
[]s

[Fa]

E o Lobo, cadê ele ?
Ainda continua a venerar a Rolex ?
Manda minhas lembranças a ele.

[Alberto Ferreira]

...
Mas citando o nosso amigo LOBO - O que é BOM não vai virar ruim (talvez obssoleto), o que é caro não obrigatoriamente vai sustentar seu preço, e o que é ruim NUNCA vai virar BOM (antiguidade ou coisa que o valha, no maximo uma velharia nostalgica)
[]s

Hélio,
Na ausência do Lobo, mas na presença da sua citação de uma opinião dele,...

Eu me permitira dizer. Eu concordo.
A colocação é mesmo clara e objetiva.

E eu faço apenas uma ressalva, aliás duas.
A questão dos "custos" e da "praticidade" para se manter (em uso) o que "é bom", mas já "fora de moda", ou  (talvez) "superado" por algo mais "evoluído".

Eu imagino que, para a maioria das pessoas, e não falamos dos tais "colecionadores", é aí que o "bicho pega"...

Um grande abraço,
Alberto