Experiências com a joalheria Natan?

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Offline igorschutz

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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #40 Online: 10 Fevereiro 2009 às 09:51:08 »
Amigos,

Obrigado pelos comentários.



Lessa,

Muito obrigado por toda a sua gentileza. Sua ajuda é de um valor inestimável!
Tenha certeza que estou sempre à sua disposição no que precisar.



Malima,

Com certeza essa estória de "orçamento padrão" é marmelada.
Na minha opinião, essa senhora, ao invés de ter se retratado em nome da Natan, piorou tudo ao inventar desculpinhas esfarrapadas e justificativas para o injustificável.
Gostaria muito de ter transcrito aqui o e-mail malcriado que ela me enviou, para a avaliação dos colegas, porém só não o faço pois não tenho autorização.

Vou enviar hoje o relógio à Natan para saber por quanto sairá o novo orçamento. Aguardem!

Um abraço a todos,

Igor
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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Offline igorschutz

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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #41 Online: 28 Fevereiro 2009 às 16:26:49 »
Amigos,

Mais um episódio [triste] da saga (resumido):

Levei meu IWC na Natan da Oscar Freire para que fizessem um novo orçamento para revisão, atendendo a determinação deles.

Chegando lá, como eu havia levado apenas o relógio, questionaram se eu possuia a documentação dele ou então nota fiscal. Respondi afirmativamente, pois tenho toda a documentação, mas que estava em casa.
Ante minha resposta, disseram que só poderiam aceitar o relógio para revisão se eu apresentasse a documentação, pois de outra forma não poderiam fazer um orçamento pois meu relógio não teria "origem comprovada".

Imediatamente, respondi que essa exigência é um absurdo, e vai de encontro ao Código de Defesa do Consumidor.  Disseram que não poderiam fazer nada, pois era uma exigência nova de todas as marcas suíças e era a norma da Natan.
Questionei se ela achava que a "norma da Natan" era maior que a lei brasileira, e ela disse que sim.

Então eu disse que não estava querendo um reparo na garantia, e sim uma revisão no serviço autorizado, e que eu pagaria por isso, portanto eu não teria que comprovar nada mais do que a originalidade do relógio, afinal, sendo o relógio um bem móvel, presume-se que minha posse seja de boa-fé.
Disseram que tudo bem, mas que mesmo assim não poderiam receber meu relógio, pois se eu não comprovasse sua origem, posteriormente o relógio poderia ficar retido em caso de denúncia de roubo, contrabando, etc. E falaram que é assim em todo lugar, inclusive na Rolex, que não revisa relógios que não possuem documentação...

Eu falei na cara da mulher que me atendia que ela era uma mentirosa, que a Rolex não agia assim e que ela estava afirmando que sou um pilantra, dono de relógio de origem ilícita.
Ela limitou-se a dizer que, se eu quisesse, poderia falar com sua diretoria comercial e jurídica.

Peguei meu relógio de volta e disse que reportaria tudo à IWC, e que, talvez, ajuizaria uma ação por danos morais, pois estava me sentindo humilhado com o tratamento dispensado por eles.
Ela tentou remendar, dizendo que aceitaria o relógio, e que depois eu poderia apresentar a documentação, mas mesmo assim não aceitei.

Acho um absurdo ser tratado assim, como se eu fosse um malandro.
Em lugar algum do Brasil, com nenhum tipo de produto, tenho a obrigação de comprovar a origem do bem para que ele possa receber reparos no serviço autorizado (a não ser que seja algum reparo em garantia).

Acredito que a Natan seja gerida igual um boteco de esquina, onde os amigos do dono se refestelam, mas os estranhos são tratados com desconfiança.

Gostaria muito de ter gravado toda a situação, para que todos vissem a pedância com que a Natan me tratou.
E um detalhe: em momento algum eu me identifiquei como Igor, ou como o cara que fez denúncia à IWC, ou aumentei a voz, ou fui grosseiro, ou fui rude, etc.
Entrei lá como um consumidor normal, desinteressado, exatamente para ver como me tratariam. E deu nisso. Realmente estou indignado!

Escreverei um longo e-mail a IWC relatando em detalhes tudo o que ocorreu e como me senti com a forma que fui tratado. Espero que eles possam fazer algo!

Da próxima vez, irei lá com duas testemunhas, para que presenciem a situação e possam depor numa eventual ação que eu ajuizarei contra essa loja.

Peço desculpas aos amigos pelo desabafo, mas é que realmente é importante para mim deixar registrado tudo o que vem acontecendo sobre este assunto, de forma que todos os interessados saibam a forma que com a Natan trata os consumidores das marcas que ela representa.

Obrigado e um abraço,

Igor
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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #42 Online: 28 Fevereiro 2009 às 17:07:21 »
É por esses motivos além dos preços absurdos cobrados que eles perderam a representação da Breitling.
"A vitória ou a derrota estão nas mãos dos deuses.  Festejemos então a batalha."

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Alberto Ferreira

Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #43 Online: 28 Fevereiro 2009 às 17:26:31 »
Salve, amigo Igor.

Para mim, mais um exemplo de empresa que age como se os clientes existissem para "servi-la".
E não o contrário.

De fato, um absurdo.
Mas, eu canso de ver isso acontecer em muitas das empresas (todas grandes) com as quais eu trabalho.

Aí, eu digo para os caras, profissionalmente, como consultor, sendo pago, numa boa, etc. e tal...

Amigos, a regra de ouro é,

Se o seu cliente tiver um problema, vocês têm um problema.
Se vocês não pensarem e agirem assim, o seu concorrente será a solução.
.”

E para muitos, “a ficha não cai”,...


Mas, essa história de que a Rolex "apreende" relógios que não estejam plenamente documentados e registrados, não me parece ser cabível.
E nem, portanto, coisa para ser levada a sério.

Aliás, e deixando a palavra com os colegas que como você são da área jurídica, o engenheiro aqui pergunta.

Num país em que, dentre outras coisas, a lei prevê que ninguém pode gerar uma prova contra si próprio, teria embasamento legal essa coisa de um relógio ser "apreendido", não pela polícia, mas por uma empresa?
Baseados em que?

Quanto à Natan, se antevejo corretamente, eu penso que você já deve estar preparando a "boiada" para não sair da briga pelo boi.
 ;) :D

Se precisar, é só falar que eu terei prazer em ser uma das "testemunhas" a acompanhá-lo no dia da encrenca.
 ;D

Abraços!

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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #44 Online: 28 Fevereiro 2009 às 18:14:33 »
Igor, acho que sua indignação nos deixa, com toda a razão, também indignados.

Avise o dia e a hora, qualquer que seja sua conveniência, e (assim como o Alberto) eu também irei como testemunha.

Estou falando sério.


Abraço!
Marcos  Sá

“prefiro a crítica que me corrige ao elogio que me corrompe” -Maquiavel

Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #45 Online: 28 Fevereiro 2009 às 18:24:09 »
Olá para todos.

Puxa vida hein Igor !!! >:( >:( >:(.

Eu venho acompanhando esse tópico e quando ví que tinha nova postagem pensei que eu estaria lendo que o pessoal da Natan desceu do salto e estava tratando você com mais respeito e como um consumidor deve ser tratado.

Como diz o Bóris, "isso é uma vergonha"

Acho que você está certo e digo mais, deveria mesmo entrar com uma ação contra a loja, quando tomarem um processo nas costas e certamente perderem, aí eles vão começar a tratar seus clientes como devem ser tratados.

Isso é muito mais comum que a gente gostaria de ver, a pessoa entra na loja (normalmente de produtos de um valor mais alto) e até comprar é tratado com todas as mesuras, depois de comprar quando volta na loja por motivo de algum defeito ou ter uma assistência aí a coisa muda.............primeiro você é atendido por algum vendedorzinho de m... que pensa que é sócio do dono da loja  >:( e te trata como um ninguém.............é muito revoltante.

Pra terminar, acho que esse pessoal da Natan não sabe que existe algo chamado "internet" e que nesse lugar existem muitos Fóruns de discução e que um fato desse se espalha mais rápido que rastilho de pólvora.
Quando a empresa age assim ela está dando um tiro de bazuca no próprio pé.

Igor, minha solidariedade neste caso e desejo que tenha uma solução a contento.

Até mais.
César.
"Perdoe os seus inimigos, mas não esqueça seus nomes" John F. Kennedy.

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rlessa

Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #46 Online: 28 Fevereiro 2009 às 23:33:46 »
Igor,
Mandei um MP para vc sobre o assunto!!!

Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #47 Online: 01 Março 2009 às 08:40:01 »
Não é possível!!

Qualquer possível compra lá na Natan foi abortada desde já.

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Offline Correia

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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #48 Online: 01 Março 2009 às 16:24:51 »
É incrível!
Como podem tratar um cliente desta forma?
Uma acção cível em cima, isso é o que estão a pedir.
Mais a queixa junto da IWC, muito bem.
Por cá temos o chamado "Livro Amarelo", onde todo o comércio e prestadores de serviços(privados ou públicos) são obrigados por Lei a terem, e onde um cliente/cidadão poderá dar conta de algo que não o tenha deixado satisfeito ou de algo que tenha razão(ou não... :-\, mas já sabemos como são estas coisas...) para uma queixa junto das respectivas delegações/ministérios/representações.
E eles têm medo, acredite, mesmo que alguns tenham e mantenham uma mentalidade "chico-espertista", como esses, dessa relojoaria, pensam duas vezes antes de "miar". ;)

Amigo Igor, espero que tudo acabe em bem. Certamente essa relojoaria arranjou um monte de clientes satisfeitos, por aqui....... :-X


Um abraço fraternal meu amigo,

Correia
Convém evitar 3 acidentes geométricos nesta vida : círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas.

Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #49 Online: 01 Março 2009 às 16:53:33 »
Confesso que não gosto de comprar nada em joalherias e relojoalherias por causa disso, você tem que entrar numa loja dessas com um monte de nota de 100 reais ou de 50 reais colocado na roupa, para verem que você tem dinheiro, caso contrário pensam que você está lá pra roubar.
Vergonhoso mesmo.

Abraços

Weber
“A felicidade de sua vida depende do caráter dos seus pensamentos.” (Marco Aurélio)

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Offline flávio

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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #50 Online: 01 Março 2009 às 19:28:34 »
Igor, esta política da Natan, por incrível que pareça, é antiga. Há muitos anos (para ter uma idéia, nem estava em Brasília, e já se vão 7 anos que estou aqui), o Breitling ChronoColt do meu irmão precisou de um elo a mais e os caras vieram com essa conversa. Eu, na época, até mesmo porque já possuía o site de relógios, entrei em contato com o representante de vendas da marca (tratar com vendedores não dá...), e ele foi super solícito: me mandou um livro da Breitling sobre a volta ao mundo em um balão, os catálogos novos e, acreditem se quiser, um elo de pulseira pilot sem cobrar nada.

Mas hoje, se acontecesse isso comigo - e já aconteceu certa feita com a Compaq, um notebook que eu tinha - eu processaria no ato. Aliás, sinceramente, podem achar que estou movimentando a máquina judiciária à toa, mas hoje eu nem perco tempo em negociações, pois elas me irritam, me toma menos tempo sentar no PC, fazer uma petição de duas laudas e distribuí-la no Juizado. E eu sou malandro ainda: distribuo na cidade onde eu trabalho (afinal, sou funcionário público, posso fazer isso) e já me qualifico como Promotor. Mando uma mensagem tipo...Perdeu playboy!

Amanhã mesmo distribuirei uma, no valor de 104 reais (sim, só isso, mas não vou pagar), contra a Brasil Telecom. Aliás, é a terceira vez que a maldita me cobra coisas que não usei. Não vou pagar.

Ou seja, eu nem perderia tempo com estes caras daqui. Eu mandaria um outro e mail para a sede e, se não fosse resolvido em, digamos, 5 dias, meteria um processo contra os caras. Ah, e utilizaria - vale a pena ler alguma coisa de direito econômico - não sei que área atua, o Caso Xerox como paradigma. As assistências autorizadas não podem monopolizar peças e muito menos cobrar valores numa assistência técnica que inviabilizem, por vias transversas, o conserto. No meu caso, por exemplo, eles até se dispuseram a fazer o conserto, mas queriam cobrar o preço do computador por isso. Não é razoável. Um relógio como o seu, que custa uns, sei lá, 15 paus na loja, e uns 8 no mercado de usados, não pode ter uma revisão de 5 mil nem aqui nem na China. Qual o preço praticado pela concorrente? Eu te falo: minha revisão do meu Omega Speedmaster custou, há alguns anos, na Autorizada de BH, cerca de 500 paus, o meu Longines, na SJTIME, 700 e uns quebrados. É isso.

Droga de joalheria.

E o pior é que eles queimam o filme das marcas que representam, pois, afinal, uma coisa é certa: IWC não é Natan!



Flávio

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Offline igorschutz

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Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #51 Online: 02 Março 2009 às 09:14:14 »
Obrigado pelo apoio amigos, em especial ao Lessa e ao Humberto pela enorme gentileza (irei responder as MPs).

Já me fartei de conversar com a Natan e acho que nossos "santos" não batem. Vou falar direto com a IWC para depois ver que medida vou tomar.

Esse caso virou uma questão de honra para mim!
Realmente seria mais fácil enviar o relógio ao exterior, ou mostrar a documentação do relógio para eles, deixar pra lá, etc., mas agora não me importa; vou comprar briga com a Natan!
Ora, esse comportamento é abusivo, e não vou deixar que prossigam dessa forma. Vou até onde for necessário para que eu consiga revisar meu IWC no serviço autorizado brasileiro sem passar por constrangimentos.

A bem da verdade, sonhando alto, o que eu gostaria mesmo é de ver a Natan perdendo a representação da marca. Acho que seria a punição mais adequada para esta joalheria mesquinha e atrevida! >:( >:( >:(

Obrigado novamente, e volto à este tópico quando tiver mais novidades. Aguardem!

Abraços a todos,

Igor
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Alberto Ferreira

Re: Experiências com a joalheria Natan?
« Resposta #52 Online: 02 Março 2009 às 09:29:47 »
Salve, amigos!

Eu posso estar errado,...
Mas, até prova (ou argumentação muito forte) em contrário, eu continuo com a minha "tese".

Este tipo de "representante" tem interesse em vender.
Certo. Ninguém diz que não!

Mas não necessariamente, e talvez em contrário..., em prestar serviço.
Eles fazem de tudo para se eximirem desta segunda parte.

Ou não?
 ::)


Agora,...
A pergunta que não quer calar.

Até que ponto, a atitude (regras, "políticas", "sacramentações", o diabo...  >:() de um mero, e mau, representante, pode se sobrepor aos interesses do cliente e, por conseqüência, suponho eu, do fabricante?

Abraços a todos!