Certamente, todos se lembram do meu horroroso Tissot dos anos 30-40, equipado com a primeira edição do calibre 27. Comprei-o em abril do ano passado, com o objetivo de tirar um sarro de uma marca que detestava, possuindo o mais feio relógio do mundo! Pois é, comprei-o assim, e sem funcionar:
Após revisão e polimento na caixa, a qual ignorava de que material era feita, ele ficou assim:
Aparentemente, jóia, para as condições do bicho. Porém, bastava alguns minutos de uso, para que ficasse manchado, opaco e feio novamente. Como eu disse, ignorava o material da caixa e chegaram a me dizer que era prata-paládio.
Após muita pesquisa, identifiquei o material, aliás, sem valor, como sendo apenas alpaca e a parte dourada, como sendo metal amarelo que, originalmente, era coberta por plaquê de ouro rosé, o qual estava tão gasto, que todo o plaquê já tinha ido embora.
Cansado de polir tanto a caixa e com o material identificado, após mais de um ano de pesquisa, apesar de algumas brincadeiras aqui no fórum, enviei-o a São Paulo para um banho de ouro, num tom próximo ao original e uma cromeação na caixa. Me afeiçoei ao relógio por ele ter mudado minha imagem quanto à marca. O bicho funciona muito bem, coisa que eu não esperava de um Tissot.
Certamente, a olho nú, pouca diferença haverá, mas, me livra do trabalho de polir a caixa todo o santo dia. Ele, agora, está assim (aliás, menos feio, pois a foto não ficou boa. Vou tirar outra melhor). Não reformei o mostrador. Preferi manter a feiúra dos seus 70 anos.
Notem que a cromeação está nova e o dourado tinindo! Agora, só falta o mostrador, mas, aí, vai deixar de ser meu horroroso Tissot.
Brincadeiras à parte, gostei do resultado e amanhã posto foto melhor, para mostrar como ele realmente ficou.
Abraços,
SANDRO