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Omega - 1120 vs 2500

Iniciado por Correia, 14 Outubro 2012 às 19:14:20

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Adriano

Citação de: - STR - online 16 Outubro 2012 às 22:29:24
Amigos,

Somente um adendo nada cientifico, tenho um PO com calibre 8500 e com a espiral de silício, e o relógio no uso normal, quando sincronizado com o "relógio atômico" do IPhone, depois de 4 dias fazendo a media, apresenta + 1,2 seg dia!!

Então minha constatação pessoal e que "a coisa" funciona e muito!!

Grande abraço

Rodrigo STR



Sim, os 8500 são impressionantes na marcha absoluta e na variação entre posições. O "delta" é baixíssimo! E veja: quase todos que testei eram com espiral convencional, nem eram as de silício! O ajuste desses relógios já era perfeito sem espiral de silício.


Citação de: ThiagoDF online 16 Outubro 2012 às 21:52:35

Também tenho muito interesse na resposta do Mestre Adriano, além de querer fazer outros questionamentos.

Será um "mau" negócio adquirir um 2500 daqui pra frente, caso ele realmente seja descontinuado? Faltarão peças de reposição no curto prazo? Melhor investir logo, apesar do maior preço, num 8500?

Agradeço de antemão pelas respostas, sua opinião é algo que passei a levar em conta! ;D

Abraço.

Se você considerar que o curto prazo para fornecimento de peças pela Omega é algo em torno de 50 anos... A Omega tem todas as peças de mecanismos e a maioria das peças do resto do relógio livremente fornecidas para a rede autorizada para relógios da década de 1960. Mais antigos que isso ainda existem as peças também, mas mais restritas, para uso interno da Omega em Bienne.

Então, se você comprar um 2500 hoje, creio que não precisará se preocupar com peças tão logo. Quem sabe não precisará se preocupar com peças em vida...


Citação de: Paulo Sergio online 16 Outubro 2012 às 21:38:12
Amigo Adriano...
Você falou na "série D" do 2500...
Poderia dizer quais são as diferenças entre as "séries" A, B, C e D?
Qual o ano de seus lançamentos?
Outros calibres, como o 1120, passaram por "séries" como o 2500?
Caramba, esse assunto fascina!!! :o :o :o
Abraço
Paulo Sergio


Ótima pergunta! Senão vejamos: há de se fazer algumas considerações antes. Primeiro sobre o 1120.

Sim, o 1120 continua em sua versão A. Nunca sofreu modificações desde seu lançamento e lá se fazem uns 15 anos se não me engano. Sua história remonta lá para o calibre 1108 (e também 1109,1110 e 1111), que era um ETA 2890 cuspido. Mudou para 2892 junto com a ETA mas continuou sem modificações pela Omega. O 1109 e 1111 eram COSC. A Omega já conhecia os problemas de carregamento dele: no rolamento do rotor, na roda inversora, no empenamento da roda intermediária... Chegou a mudar o perfil do rotor para fazer ele ganhar momento de inércia mas não resolveu. A solução era mudar bastante todo o sistema de carga: buchas e rubis da roda intermediária, rotor, rolamento, etc. E mais outras modificações, não estruturais, mas em termos de materiais de algumas peças, acabamentos funcionais (toda a parte de calendário e ajuste das horas), geometria de escapamento e etc. e virou o 1120, sempre com COSC.


Voltando agora ao co-axial, outra consideração. O escapamento usado no 2500 não é o co-axial tradicional de Daniels, mas sim a versão "slim", que a Omega decidiu chamar de "co-axial de dois níveis" ou "co-axial de dois andares". Simplesmente porque no 1120 não cabia a versão traicional, então optou-se por essa de baixa espessura. Isso tem um impacto do ponto de vista técnico. Estou supondo que todos conheçam bem como funciona o escapamento co-axial. Caso negativo, leiam um pouco sobre neste link. http://www.tempusrerumimperator.net/artigos/escapamento/escapamento.html

Resumindo, enquanto o escapamento normal transmite impulso ao balanço somente pela roda de escape, por seus dentes, à cada uma das levées, no co-axial a roda de escape dá impulso de duas maneiras diferentes: um impulso é dado na âncora e outro diretamente ao balanço. Isso significa que a roda de escape do co-axial não tem apenas um jogo de dentes e um pinhão, mas dois jogos de dentes, um mais externo e outro mais interno e logo acima. Os dentes "de fora" dão impulso direto no platô no balanço enquanto os "de dentro" dão impulso na âncora. E a transmissão de força, naturalmente vem pelo pinhão, ou pelo menos, deveria. No escapamento comum, o pinhão da roda de escape recebe a força diretamente da quarta roda. No co-axial, entre a roda de escape e a quarta roda, há uma roda intermediária. Até aí tudo bem. Continua a necessidade da força dessa roda intermediária chegar à roda de escape por um pinhão. Só que na versão "slim", não há espaço para a roda de escape ter dois jogos de dentes e mais um pinhão. Resultado: o jogo de dentes superior, o mais interno, tem que fazer as vezes de pinhão, além de já ter que dar impulso à âncora. É engenhoso pacas, assim como é inteligente pacas, mas a necessidade geométrica de um dente que dá impulso e de um dente que recebe força é diferente. Logo, a geometria desse jogo de dentes tem que ser um meio termo que atenda às duas funções, mas, dadas as diferentes necessidades, ele não atende perfeitamente às duas funções, especialmente à de receber força da roda intermediária. Resultado: na versão "slim", o impulso é um pouco prejudicado, mas principalmente a transmissão de energia ao escapamento é prejudicada, não só pela geometria dos dentes mas também pela quantidade deles. Afinal, é sacanagem transmitir essa energia toda por meio de 8 dentes... E ainda assim, ele funciona incrivelmente bem, mas é sabido que a versão "slim" não extrai toda o potencial do escapamento co-axial.

Já a versão tradicional, de três níveis, tem as funções separadas, ou seja, um jogo de dentes de impulso externo, outro interno, e um pinhão exclusivo para transmissão de força. Naturalmente, com vários dentes, e com perfil apropriado para essa função. A transmissão de energia é plena (dentro dos limites teóricos) e todo o potencial é extraído do co-axial. E somente os calibres 8500 puderam finalmente usar o co-axial tradicional de Daniels, ou seja, o de três níveis.

Porém, nesse meio termo surgiu também uma alternativa em permitir que os calibres 2500 e derivados e 3313 e derivados pudessem se beneficiar do co-axial em três níveis mesmo com altura limitada: a fabricação da roda de escape pelo método LIGA.

Então, voltando ao 2500. Sua primeira versão, naturalmente a "A", um 1120 adaptado para receber o escapamento novo. Rodagem, tambor, corda, tudo igual, e trabalhando a 28.800 a/h (4 Hz). Porém essa versão, pouco produzida pois equipava modelos especiais, limitados e etc., apresentou alguns problemas. Honestamente, nem sei dizer quais. Eu mesmo acho que nunca pus as mãos em um 2500A. Um problema que sei que tinham era uma partida difícil. O relógio não começava a funcionar logo com um pouco e corda. Tinha que ter bastante corda e às vezes ainda precisava de um pequeno chacoalho para começar a funcionar. A geometria do escapamento foi amplamente alterada para resolver esse e outros problemas, com nova roda de escape, nova roda intermediária, nova âncora e novo balanço, e virou o 2500B. A frequência permaneceu a mesma, de 28.800 a/h, mas com nova corda, específica para ele, e não sei dizer se de tensão mais baixa ou mais alta. Mas é notável que alguns 2500B apresentem uma amplitude um pouco abaixo da média, ainda que sem impacto nenhum no desempenho.

Sabe-se lá exatamente por que motivo, mas a Omega decidiu baixar a frequência dos co-axial e veio o 2500C trabalhando a 25.200 a/h (3,5 Hz). Supõe-se, analisando tecnicamente, que tenha a ver com durabilidade. Pois essa é basicamente uma das poucas razões que justifica o uso de uma frequência mais baixa. Não significa que os co-axiais de 28.800 a/h tenham apresentado algum problema. Até porque essa frequência foi mantida nos 3313 desde o princípio, da versão A à C. Isso faz supor que essa frequência não é problema, mas que talvez seja desnecessária para o desempenho do co-axial. Em outras palavras, botar o co-axial para funcionar a 28.800 a/h é suor a toa. A frequência mais alta não melhora o desempenho do co-axial, como faz com o escapamento de âncora convencional, e logo, por que estressar todo o mecanismo a 28.800 a/h se com co-axial ele é capaz de fazer a mesma coisa a 25.200 a/h? Soma-se à isso que nunca houve evidência de que algum defeito ou desgaste tenha aparecido por conta da frequência de 28.800 a/h.

Vejam, essa é uma conclusão minha, ainda que bem estudada e calculada, mas é uma opinião minha, compartilhada por outras pessoas também, e não uma explicação oficial da Omega sobre a redução na frequência. O 2500C usa, denovo, nova roda intermediária, nova âncora, novo balanço, naturalmente nova quarta roda por causa da frequência, e curiosamente a corda voltou a ser a do 1120. Ou seja, uma corda de tensão teoricamente alta para trabalhar a 25.200 a/h. O resultado é que o 2500C trabalha bem pacas, com amplitude num padrão normal.

E por fim, com a adoção da roda de escape de três níveis feita pelo processo LIGA, veio a versão "D" do 2500. As mudanças são apenas para receber a nova roda de escape. Uma nova roda intermediária, nova roda de escape obviamente, e novo balanço, mas a âncora permaneceu a mesma do 2500C o que supõe-se que a Omega encontrou a geometria ideal. Tambor e corda, contudo, são novos e exclusivos para o 2500D o que supõe também que o novo escape em LIGA em três níveis fez o que prometeu: melhorou a transmissão de energia entre a rodagem e o escapamento, exigindo que a força motriz fosse totalmente recalibrada.

Putz, acho que é isso. Se eu lembrar de mais alguma coisa, comento.

Abraços!

Adriano






CSM

belissima explicacao Adriano eu tenho pensado em comprar um planet ocean , foi sem duvida de grande ajuda.

abracos,
cesar
Membro do RedBarBrazil

flávio


Adriano

"Bái-de-uei", não sei dizer ao certo os anos de lançamento de cada um... Ou exatamente quando chegaram ao mercado, mas posso estimar pelas alterações nos manuais técnicos do 2500.

Claro, o "A" é de 1999. O "B" de meados de 2001, o "C" em meados de 2004 e o "D" em meados de 2010.

Também gosto como tópicos relativamente inocentes se desdobram assim.

Abraços!

Adriano

flávio

Adriano, falando em datas, o 1120 é de 1994, se não me falha a memória. Seu lançamento coincidiu com o novo Constellation.


Flávio

ThiagoDF

Muito obrigado pela aula Adriano, grande abraço! ;)
Membro do RedBarBrazil

JotaA

Orgulho de ser forum.relogiosmecanicos!!!

Parabéns Adriano, que bela aula.

Sifion

Tópico Show!!!

Novato aqui aprendendo demais!!  ;D

igorschutz

Boa explicação, Adriano.

Eu suponho que a Omega tenha reduzido a frequência do 2500 exatamente para que a amplitude fosse mais "normal", equivalente a de um escape de âncora.

Digo isso pois Daniels insiste muito nesse ponto em sua autobiografia. Ele diz que o co-axial tem mesmo uma amplitude mais baixa que o âncora suíça, e que os suíços trolhas viviam enchendo o saco, dizendo que amplitude era baixa, e ele logo perdia a paciência (quase mandou a Rolex tomar no c*).

Pra resolver esse problema e não ter de ouvir mais nenhum espertinho falando que a amplitude é baixa demais, e achar que isso é motivo para alguma intervenção, creio que os suíços preferiram reduzir a frequência e, com isso, aumentar a amplitude. Assim fica tudo certo, tudo bonito, e ninguém estranha.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Adriano

Sim, e complementando o comentário do Igor: segundo Daniels, o co-axial não necessita de amplitudes muito altas pois o ângulo de levantamento é baixo. Ângulo de levantamento, grosseiramente falando, é o arco que o balanço descreve em contato com a âncora. Enquanto no escapamento de âncora suíço o ângulo varia entre 47º a 54º, o ângulo de levantamento do co-axial é de 30º a 38º (38º nos Omega). O que isso significa? Que menos "tempo" de contato entre o balanço e a âncora significa menos perturbação no balanço, menos desperdício de energia e mais tempo com o balanço girando livre só por sua oscilação natural. Percentualmente, o impacto dos 38º de ângulo de levantamento em relação à amplitude total por oscilação representa um escapamento mais eficiente, especialmente nas posições verticais, quando a amplitude é naturalmente mais baixa. Ou seja, enquanto no escapamento comum funcionando a 300º na horizontal e 270º na vertical, desperdiça-se algo em torno de 20% a 25% respectivamente de energia. No co-axial, com a mesma amplitude, perde-se apenas de 12% a 14% respectivamente. E mesmo se trabalhar com uma amplitude mais baixa, como 270º na vertical e 250º na horizontal (sim, com o co-axial o roubo de energia é menor e impacta menos sobre a perda natural na vertical), ainda temos um escapamento mais eficiente, com 14% a 16% de desperfício e perturbação.

E sendo assim, "economizando-se" 20º no ângulo de levantamento, pode-se economizar na amplitude total e fazer com que o balanço passe mais tempo com uma amplitude de algo em torno de 270º, ou seja, 3/4 de volta, o que em teoria miniza, ou melhor, autocompensa os erros de balanceamento do balanço. Ou seja, com o co-axial, você trabalha com uma amplitude mais baixa, mais ideal no que tange desbalanceamentos do balanço, e ainda assim, com melhor eficiência.

Podem se perguntar, sem fugir do assunto: por que o escapamento convencional então não trabalha com amplitude mais baixa, visto que é mais vantagem trabalhar perto dos 270º do que dos 300º de amplitude? Justamente porque o escapamento de âncora suíça perde um bocado de energia no contato do balanço com a âncora, e isso rouba ainda mais energia nas verticais e dificulta a retomada da amplitude plena em caso de choques ou movimentos bruscos. Se trabalhasse com amplitude mais baixa, perderia ainda mais amplitude nas verticais e dificultaria ainda mais a recuperação da oscilação em caso de distúrbios.

Abraços!

Adriano

Octávio Augusto

Caro Adriano,

Muito obrigado por dividir etas informações.
Agora eu vejo claramente a razão e os benefícios do co-axial.
Vi muita coisa, alguns vídeo e até publicidade da Omega sobre o assunto, mas nada foi tão esclarecedor.

Tópico show de bola!!!

PS:Estou com meu PO no braço, e não tiro mais!
Abraço,

Octávio Augusto

Alberto Ferreira

Salve!

De fato, um belo tópico!

Como sempre, com colocações interessantíssimas do amigo Adriano!  8)

Aliás...
Um aviso aos navegantes (da NET...  :D)...  ;)

Este tipo de informação, com essa consistência e assim concentrada (prontinha para o consumo  ;)) não dá em "cachos" por aí, não!

É coisa do nosso FRM, meus caros! É cosa nostra...  ;)
Podem crer.
8)

Abraços!
Alberto

Correia

Como bem diz o amigo Alberto, informações deste CALIBRE não há por aí assim como a chuva...

Quer pela sabedoria do amigo Adriano, quer forma cristalina como é veículada pelo mesmo. 

Faz-me recordar alguns dos professores que tive, que conseguem transmitir de forma magistral aquilo que (muito) sabem(pela sabedoria e não menos importante -pela escolha das palavras).

Um prazer, uma honra poder fazer parte deste magnífico Fórum, creio que há uns bons 6 anos :D :D.

Muito obrigado! 8)

Abraços,
Correia

Convém evitar 3 acidentes geométricos nesta vida : círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas.

Paulo Sergio

Caramba!!!  :o :o :o
Obrigado amigo Adriano pelos excepcionais comentários!!!  ;) ;) ;)
Realmente são informações que não são conseguidas facilmente, nem trazidas nos achismos fáceis que são vistos por aí!!!  ;) ;) ;)
Valeu mesmo amigo!!!
Abraço
Paulo Sergio

Ah, o amigo Correia nunca pensou que seu post desse nisso!!! ;D ;D ;D
Valeu Correia!!!
Abraço
Paulo Sergio

Correia

#34
Amigo Paulo Sérgio,


Engana-se redondamente! 8) :D


Pensei que meu post pudesse dar nisso, sim! ;)


1.º Porque mesmo com um daqueles posts de "qual destes dois relógios gosta mais?"(dos quais já terei aberto algum ::)), nunca a maioria dos colegas aqui se fica por alguma consideração superficial;

2.º Porque, com a excelência da maior parte das pessoas que aqui estão, estamos sempre habilitados a nos calhar "a lotaria" - como com aqueles brilhantes Professores que, depois de alguém colocar uma simples questão sobre um esquecido artigo do Código Penal vigente, e ele(s), durante meia hora poderiam dissertar com excelência, fazendo acervo desde o Penal de 1929...quem anda à chuva molha-se... ;D ;D ;D

3.º Porque o tópico, não sendo(e não podendo ser... ::), o "autor" sou eu... ::) ;D) carregado da componente técnica à qual não estou(estava :D) habilitado, dirigia-se sim claramente a que quem sabe da "coisa" me/nos pudesse dizer o "b - á- bá" dos benefícios, vantagens ou desvantagens de um movimento muito tradicional e de outro que o veio de alguma maneira substituir.

O tempo, dedicação, conhecimento e os princípios filantrópicos do amigo Adriano só podem merecer um MUITO OBRIGADO!!! :D :D :D

Abraços,
Correia

Convém evitar 3 acidentes geométricos nesta vida : círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas.

Paulo Sergio

Abraço
Paulo Sergio

Paulo Sergio

#36
Fiz uma pergunta em outro tópico, sobre o Cal 2500, e havia me esquecido deste tópico...  :-\ :-\ :-\
Desculpem...
Abraço
Paulo Sergio
Abraço
Paulo Sergio

Neme

O 1120 é o que equipa os primeiros Bonds?
Abs.
Neme!

igorschutz

Citação de: Neme online 27 Fevereiro 2013 às 00:50:26
O 1120 é o que equipa os primeiros Bonds?

Sim. O 1120 é o 2892-2 modificado da Omega.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Adriano

#39
Na verdade verdadeira, o calibre que equipava os primeiros Bonds era o 1109, que era um ETA 2892 praticamente sem modificações. Usavam o rotor com desenho original da ETA e tudo mais. Fui substituído pelo 1120, esse sim, consideravelmente modificado pela Omega.

Abraços!

Adriano