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Tissot Powermatic 80

Iniciado por admin, 02 Novembro 2012 às 12:33:46

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solano

 Eu visitei, em Paris, a loja da SEIKO ! ;) São absolutamente lindos os GS ! :o :o :o :o :o :o

Abs,
" Otempo é a insônia da eternidade "  Poeta Mário Quintana

shun


Veiga

Meus amigos do FRM a Pulso anuncia esse Tissot Luxury Automatic com 80 horas de reserva de marcha e eu tenho já minha encomenda dele, chronometer!
Confio de verdade e por experiência  na Tissot e no seu centro de pesquisas...
Alguém conseguiu mais informações desse movimento?
Meu abraço, Veiga.

RCComes

Uma pergunta, se classificado, onde a Tissot entraria como marca? entrada, média, etc.

No mais, um salve para as mulheres burras e seus decotões.
Membro do RedBarBrazil

igorschutz

Tissot é marca de entrada no portfolio do Swatch Group.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

RCComes

Citação de: igorschutz online 29 Novembro 2013 às 18:39:57
Tissot é marca de entrada no portfolio do Swatch Group.

Valeu, Igor.

Mas em relação aos Suiços, por exemplo, comparando com um TAG que é um suiço de entrada?
Membro do RedBarBrazil

TUZ40

TAG não é de entrada, eles atendem uma gama bem extensa.
"All your base are belong to us"

igorschutz

Não sei se existe uma definição padronizada do que é marca de entrada, média, luxo, etc.

Eu, pessoa física, considero marca de entrada aquela que o preço médio dos seus relógios fique na casa de até USD 2500/3000.

Acima disso, até uns USD 10.000, já considero marca média.

Pra cima de USD 10.000 até uns USD 50.000 já é marca de luxo.

Depois de USD 50.000, é o que chamo de marcas exclusivas, ou super luxo.

Mas esse é um padrão adotado por mim, pela minha perceção; não tem nada oficial que suporte essas faixas de preço e denominações.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

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RCComes

Interessante o padrão adotado, Igor.

Vlw, irmão Shultz
Membro do RedBarBrazil

naio21

Realmente é um bom critério: classificar pelos preços. O pessoal costuma classificar pela tradição da marca e tal...
Abs,

Ivan B. Prado

igorschutz

Classificar pelo preço médio dos relógios em linha é o melhor método pois reflete o momento atual da marca; por exemplo: a Longines já foi uma grande marca, equivalente à uma de luxo, mas caiu muito nos anos 70 e 80 e hoje é uma marca média. Já a Rolex, ao contrário, era uma marca média e hoje considero-a de luxo, assim com a Hublot.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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luiz1978

Pessoal, eu não entendi muito a estratégia do Swatch Group ao usar a Tissot para experimentar o Powermatic. Por que não usar a Longines que tem mais prestígio dentro do próprio grupo e poder até mesmo cobrar mais caro pelos relógios ? Vocês acham que vale a pena pelo preço cobrado ?

igorschutz

Por que a Tissot é a marca de tecnologia avant garde do SG (pense no T-Touch, Rock Watch, Astrolon). A Longines é mais voltada para o lado tradicional/"elegante".
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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flávio

Como o Igor falou acima... Bem, ele não falou isso, mas está nas entrelinhas. Hoje essa história da marca ser isso ou aquilo é muito mais ligado à estratégia de marketing e posicionamento das marcas dentro do enorme pool dos grupos a efetivo "valor" intrínseco (sob todos os aspectos) da marca.

Por exemplo. Tudo bem que quando a Blancpain foi comprada pelo Swatch Group ela já tinha entrado na alta gama, mas colocá-la ao lado da Breguet no pool, em que pese a qualidade dos seus relógios, para mim beirou o sacrilégio na época.

A Longines. A Longines fez durante décadas os melhores cronógrafos do mundo e ponto final. A marca era muito, mas muito foda, sendo a maior competidora da Omega. No pool, quiseram justamente evitar isso: que houvesse duas marcas competindo no pool uma com a outra. E não é por falta de bala na agulha que a Longines não tira seus coelhos da cartola. O último movimento totalmente feito em casa pela Longines, o L 990 (de 1975, não é tão velho assim), bastante interessante, com duplo tambor de corda, um pitel, foi usado por eles na edição comemorativa de 30 milhões de relógios (o projeto acabou sendo comprado pela Lemania, que fabricou o movimento. Aliás, esse movimento foi utilizado pela Ebel, naquela bagunça de troca de projetos Lemania/Ebel).

Por que não revivem o L 990 dentro da Longines? Sei lá... Arrumado esteticamente, esse movimento poderia servir até na Breguet.

Coisas do mercado...


Flávio

igorschutz

A Breguet chegou depois da Blancpain no SG, e não fazia sentido diminuir o status desta no portfólio, depois de tanto investimento na marca (pense no 1735, que por muito tempo foi o relógio de linha mais complicado do mercado). A única opção lógica seria colocar ambas no mesmo nível, mas cada uma voltada para um público: a Breguet mais clássica e a Blancpain mais contemporânea.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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flávio

Citação de: igorschutz online 29 Novembro 2013 às 23:43:41
A Breguet chegou depois da Blancpain no SG, e não fazia sentido diminuir o status desta no portfólio, depois de tanto investimento na marca (pense no 1735, que por muito tempo foi o relógio de linha mais complicado do mercado). A única opção lógica seria colocar ambas no mesmo nível, mas cada uma voltada para um público: a Breguet mais clássica e a Blancpain mais contemporânea.


Sim, com certeza, por isso reafirmei a qualidade dos relógios dele e o fato de a Blancpain, antes de entrar no pool da Swatch, já estar consolidada como marca de patrão. Mas que é estranho, olhando apenas história da marca, isso é. A Blancpain patrão tem 25 anos; a Breguet 10 vezes mais.


Flávio

igorschutz

Só uma correção: a Blancpain virou marca de luxo quando já estava no pool do SG, adormecida desde os anos 70.
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flávio

Citação de: igorschutz online 30 Novembro 2013 às 00:03:53
Só uma correção: a Blancpain virou marca de luxo quando já estava no pool do SG, adormecida desde os anos 70.


Fale mais, fale mais... Estou boiando. Eu achava que a Blancpain tinha surgido como marca em 1983 e, através de terceirização de projetos, a Piguet fazia tudo para eles, ainda como independentes. A Blancpain entrou no Swatch Group desde a fundação (a nova Blancpain, claro)?

Flávio

luiz1978

Igor e Flávio, muito obrigado pelas respostas.

Flávio, uma dúvida. Salvo engano, li em algum post seu que, mesmo fazendo parte do SG, as marcas trabalham com "independência" entre elas. Pegando o exemplo do L990 da Longines que você mesmo acha poderia ser usado pela Breguet, talvez o motivo que não seja fabricado possa ser o caso do SG intervir pra que não haja um "canibalismo" entre as marcas do mesmo grupo e acabe até mesmo tendo que acabar com uma ou até mais delas, por questões de reposicionamento ?

igorschutz

Como sucessor da ASUAG e SSIH, o SG possuía diversas marcas em seu portfólio, algumas delas sem uso.

O Biver era diretor da Omega e teve uma ideia maluca pra época: criar uma marca que oferecesse o melhor da relojoaria mecânica, ou seja, relógios complicados tradicionais, mas apenas relógios de pulso.
A ideia era maluca pois, como você sabe, no início dos anos 80 a relojoaria mecânica de pulso praticamente não existia mais; a moda era relógios quartzo ultrafinos, e quem ainda gostava de relógios mecânicos mantinha-se nos relógios de bolso.

Dentre as marcas que ele tinha a disposição, escolheu a Blancpain, justamente por ser uma marca "adormecida" desde antes do surgimento do quartzo, ideal para o mote do projeto, que seria o agora famoso "Nós nunca fizemos um relógio quartzo, e nunca faremos".

Em toda a Suíça, haviam poucas empresas que produziam movimentos complicados, entre elas, a F. Piguet, que na época era independente. Biver encomendou cinco movimentos complicados: um repetidor de minutos, um turbilhão, um calendário perpétuo, um crono split-seconds e um supercomplicado que reunia todas as quatro complicações em um relógio só (o 1735).

É lógico que os movimentos não foram encomendados e desenvolvidos todos de uma tacada só, e sim aos poucos. Mas o projeto deu muito certo, e o resto a gente já sabe: a Blancpain se firmou, o SG incorporou a F. Piguet, a relojoaria mecânica voltou, o Flávio criou o FRM, e agora estamos aqui.
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