E que fique claro. Tenho um Planet Ocean da primeira geração e é o relógio que mais uso. Esse relógio, como já ressaltei aqui outras vezes, é muito foda! Vai bem com ternos, bermudas, chinelo, etc, não para nunca e, para dizer a verdade, nem tenho lá muito cuidado com o aparato. É verdadeiramente uma ferramenta, simplesmente o relógio que tenho que mais uso.
Os PO laranja, ressalte-se, não mudaram visualmente falando. Continuam com o disco em alumínio. Digo isso porque é o modelo que o Johnny escolheu. Gosto de todos, gosto dos atuais "pretos", etc.
Porém, se for para comparar com o antigo - e não estou falando tecnicamente, porque o calibre 8500 é claramente superior ao 2500 - , ainda prefiro a primeira geração.
Eu gosto de mostradores de safira atrás. Mas já gostei mais. Hoje acho que os relógios ferramenta não deveriam ter tal aparato, que é coisa recente. De qualquer forma, atire aqui a primeira pedra quem não quis ter um Speedmaster Professional com mostrador traseiro ao invés do tradicional...
O problema com os novos PO normais não é o mostrador traseiro, mas a cor do "liquid metal", como também já ressaltei aqui, que mais parece algo cinza do que preto. Aliás, ouso dizer, até mesmo porque tenho um Rolex GMT Ceramic, que as duas concorrentes de Biel foram em caminhos que eu, particularmente, achei que poderia ter sido melhor. Os Rolexes ficaram brilhosos demais; os Omega, foscos.
Mas ninguém comenta um dado importante: os novos PO, em virtude da maior espessura do calibre 8500 e necessidade do cristal traseiro, aumentaram em 2mm em altura! Para um relógio que já era alto, pesado e "ceboludo", ficou estranho.
Enfim, acho que a Omega não deveria ter mudado o PO normal 42 mm preto (o James Bond), mas apenas seu movimento.
Flávio