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Mais uma marca que vai para o ostracismo: EBEL

Iniciado por admin, 08 Setembro 2013 às 18:28:23

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vinniearques

#20
Citação de: Dicbetts online 10 Setembro 2013 às 14:17:45
Citação de: Alberto Ferreira online 10 Setembro 2013 às 14:13:48
Break! Break!
;)

Bem,...
O exemplo da caneta "Rolex"...

Nós temos que diferenciar duas coisas, quando uma marca engloba, assimila (ou "engolfa"  :-[) outra...

E os produtos promocionais como, por exemplo, os "brindes" (presentes para clientes) de determinada marca.

Eu creio, até contestação pelos que melhor conhecem os "meandros" da marca, que o caso da caneta Rolex deva ser este último.

Alberto


Se a canetinha for brinde, faz jus à Rolex.

Sim é brinde.

Só citei lá em cima como curiosidade de como pensa meu pai e para dar exemplo de como a marca as vezes pro consumidor médio vende independente do produto! já houve diversas propostas para comprar essa caneta de amigos do meu pai!

flávio

#21
Dicbetts, na verdade nossos pontos de vista são coincidentes em absolutamente tudo. Como ressaltei, foi uma grande jogada a Montblanc adquirir a Minerva e lhe dar legimiidade para algo que nunca teve, a frabricação de relógios. Também é certo que oferecem um produto fantástico, belíssimo e por um preço razoavelmente justo (tecnicamente falando, os acho superiores à IWC que, para dizer a verdade, está overpriced demais de uns tempos para cá).

Como ressaltei, dando como exemplo meu gosto por bicicletas, eu não compraria, disse eu, por questões exclusivamente pessoais. Uma Trek Fisher de hoje é sem por nem tirar as Fisher Trek de ontem (muito embora com um visual mais comportado, algo que a Fisher procurava evitar). O produto é o mesmo! No entanto, o NOME do produto, só isso, não me agrada, porque a Montblanc, conquanto marca inserida no mercado de luxo, nunca havia sido marca de relógio. Compraram a Minerva, como disse, para lhes dar legitimidade e VENDERAM ao potencial consumidor de produtos deles (e a linha Minverva tem outro público, convenhamos) a imagem que haviam comprado uma fábrica tradicional que hoje lhes dá suporte de "expertise", quando na verdade a Minverva nem funcionários tinha mais.

Mas concordo com tudo o que disse. Nossa única divergência é no campo subjetivo, eu não compraria um produto deles porque, para mim, falta- lhe "alma", se é que me fiz entender.


Flávio

ogum777

bom, não entendo tanto de expertise de relógios, mas algo de bicicletas sim.

é fato que hoje marca é uma coisa bem diferente do produto..

há centenas de anos, LV era marca dum seleiro, luis vuitton, que fazia coisas de qualdiade e foi fornecedor da alta classe europeia. criou a marca LV só pra diferenciar seus produtos dos falsificados.

e hoje? luis vuitton é marca até de relógios. como o negócio de um seleiro evoluiu nesse sentido?

siplesmente descolando a marca...

marca é simplesmente uma marca. e  em cima dela é feito o tal trabalho de "agregamento de valor" que faz a pessoa sentir algo estranho por aquele objeto que carrega aquela marca.

junte esse trabalho a essa desgraceira que é a terceirização, e temos algumas distorções...

um exemplo que o flávio vai gostar.

no dia a dia tenho usado uma basso. sim, tem sido minha bike de transporte pela cidade. acho que sou o único paulsitano que usa um quadro basso de titânio.

basso é um tradicional fabricante italiano de bicicletas.

quando comprei o quadro, coprei baratinho: quadro pra rodas 650c, caindo em desuso. e sendo um quadro "italiano" e já vindo comum movimento central campagnolo instalado, teria a medida com movimento central com a hoje execrada "rosca italiana", que diinui drasticamente a oferta me movimentos centrais, peça onde vão encaixadas as pedivelas.

por esses dois detalhes esse quadro chegou baratinho nas minhas mãos.

mas o ogro aqui pesquisou.

quem disse que esse quadro italiano era mesmo italiano? quem disse que algum dia a basso teve gente soldando titânio, que exige uma solda toda especial?

a basso, como todo mundo de marcas de prestígio dos anos 90 queofereceu bicicletas de titânio, comprava sob encomenda da americana litespeed, então nas mãos do mago david lynskey.

e americanos produzem quadros com rosca inglesa, medida universal que permite que achemos peças em qualquer esquina... e pra bom pesquisador, aro 65c é só 12mm mais alto que 26", 6mm no freio, e bastou usar ferraduras ligeiramente mais longas pra usar o universal aro 26, com pneus fios, nessa bicicleta.

assim, eu ando numa basso que foi soldada pelo mago david lynskey.... e como é aro 26, e usa freios parecidos com os de uma caloi 10, dá pra meter amarrada no poste, ainda mais que usar trocadores de marchas de alavanquinhas no guidão.

pois é flávio, pouca gente percebe que meus thumshifters são de alavancas ultegra montadas em paul thumbies, pois os confunde com peças de bicicletas de supermercado... e acham que o quadro é de alumínio.

a bike é ótima. mas não chama atenção. não tem uma marca que seja "bling bling" pra quem tá na rua.

hoje, quando uma empresa compra outra, pode estar comprando a marca, ou a expertize, o know-how (sunrace comprou sturmey-archer, sram comprou sachs, pra citar dois exemplos do mundo das bicicletas).

e quem vende, pq vende? manter tradição só pq é tradiçao?

é fato que se herdam ações, mas não se herda capacidade de gerenciamento. e daí antigas histórias domundo da produção industrial vãodpras cucuias.

de outro lado, como já foi bem discutido em outro post, outras marcas valorizaram de uma forma mais rápida que a evolução dos seus produtos. pq hoje umrolex sub é vendido por mais que um omega po? é melhor?

lembremos que o mundo comercial vive do lucro. simples assim. dá lucro? mantem. não dá? vende, quebra, retalha.

e assim algumas coisas virarão mera curiosidade histórica....



igorschutz

Citação de: ogum777 online 10 Setembro 2013 às 16:21:01
há centenas de anos, LV era marca dum seleiro, (...)

Só uma ligeira correção, que não altera em nada o raciocínio da mensagem: LV começou como maleiro. Seleiro era a Hermès (que, inclusive, até hoje fabrica selas).
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Dicbetts

Citação de: flavio online 10 Setembro 2013 às 14:21:44
Dicbetts, na verdade nossos pontos de vista são coincidentes em absolutamente tudo. Como ressaltei, foi uma grande jogada a Montblanc adquirir a Minerva e lhe dar legimiidade para algo que nunca teve, a frabricação de relógios. Também é certo que oferecem um produto fantástico, belíssimo e por um preço razoavelmente justo (tecnicamente falando, os acho superiores à IWC que, para dizer a verdade, está overpriced demais de uns tempos para cá).

Como ressaltei, dando como exemplo meu gosto por bicicletas, eu não compraria, disse eu, por questões exclusivamente pessoais. Uma Trek Fisher de hoje é sem por nem tirar as Fisher Trek de ontem (muito embora com um visual mais comportado, algo que a Fisher procurava evitar). O produto é o mesmo! No entanto, o NOME do produto, só isso, não me agrada, porque a Montblanc, conquanto marca inserida no mercado de luxo, nunca havia sido marca de relógio. Compraram a Minerva, como disse, para lhes dar legitimidade e VENDERAM ao potencial consumidor de produtos deles (e a linha Minverva tem outro público, convenhamos) a imagem que haviam comprado uma fábrica tradicional que hoje lhes dá suporte de "expertise", quando na verdade a Minverva nem funcionários tinha mais.

Mas concordo com tudo o que disse. Nossa única divergência é no campo subjetivo, eu não compraria um produto deles porque, para mim, falta- lhe "alma", se é que me fiz entender.


Flávio

Flavio,

Agora compreendo-o melhor. Achei sua argumentação mais clara desta vez.

Concordo ainda quando emparelha a Montblanc com a IWC - que não apenas considero "overpriced", mas sobretudo "overrated".

E vejo pontos positivos na aquisição da Minerva pela Montblanc.

Acho mesmo que se a ideia inicial era obter legitimidade, agregando uma marca tradicional e com história a uma "newcomer", a Montblanc foi além. Mostrou - e isso num setor industrial árido, complexo, competitivo e cuja ponta é de consumidores exigentíssimos - que não chegara para experimentar a temperatura do ambiente.

Resumindo: não era uma visitante, que, caso não obtivesse os resultados esperados, agradeceria a acolhida, passaria o cadeado na porta e iria embora, voltando ao mundo da canetas.

A Montblanc tem minha aprovação por entender que criou a tal "alma" a que você se refere. A Minerva serviu de alicerce (ou, atribuindo-lhe responsabilidade menor, de trampolim) para outros avanços - pelo menos é o que tenho lido por aí.

Trata-se do extremo oposto da Movado/Ebel, tubaínas de qualidade duvidosa e que representam tudo o que NÃO desejamos num relógio.

Dic

Alberto Ferreira

Pois é, meus amigos...
Muito interessante, o tópico, e principalmente os "debates" a que ele levou, especificamente falando do caso da Montblanc.

Sim, a meu ver, é especialmente interessante que nós notemos como alguns argumentos ou, melhor dizendo, ponderações, podem trazer "embutidos" algumas linhas de pensamento que se o debate não for como aqui foi tratado, em alto nível, podem conter algumas "armadilhas".

Coisas do tipo, "eu gosto", "eu respeito", ou o inverso disso, "eu detesto", "eu não respeito", "eu tô fora".
Podendo eventualmente até chegar em tantas opiniões radicais e "questões fechadas" que nós vemos sendo "acirradas" por aí, em outras plagas, diga-se.  8)

Eu, psicólogo que não sou...  ;)  :D, acho que todos nós podemos ter um pouco disso tudo.  ::)
E usarmos, de antemão, os nossos "carimbos" do "eu gosto" ou do "eu não gosto".
Eu os tenho. E se "bobear", uso...  :-[
:D


Por exemplo... (e aqui é apenas uma outra despretensiosa reflexão)...
Se eu gosto, e se eu respeito a marca dos "coroados", eu tendo a achar, talvez com mais força que outros, que a marca é insuperável no campo dos relógios. Certo! E poucos discutem isso.
Que ela têm a cara deste mundo da horologia e que por conta disso poderia (ou poderá) até fazer canetas com a sua marca, mesmo que não sejam para brindes.

Por outro lado, se eu gosto e se eu respeito a marca das canetas "estreladas", eu posso tender a achar que ela tem legitimidade para entrar com sua marca icônica em um mercado, que queiramos ou não, também fica ali bem à mão dos amantes...
...ou melhor, nos seus pulsos.

Moral da minha história, e opinião pessoal, o caso da Montblanc é mesmo muito diferente.
E eu aceito, na boa.  8)


Ah!
E naquela questão dos brindes, de empresas que usam produtos de outras marcas também prestigiosas, respeitadas e ambicionadas...
Bem,...  Eu lembro de uma coisa que aconteceu comigo.

Certa vez eu ganhei uma caneta Montblanc, de "brinde", da Air France.
Com um pequeno detalhe, a discreta inscrição e o logo da companhia aérea, vinham impressos na lateral da caneta e eram feitos para serem facilmente removidos.
Uma vez recebido o "mimo" era só passar algo levemente sobre eles que eles simplesmente saíam sem deixar marcas.

Mas a lembrança e a imagem (de alta qualidade) do presente fica com o cliente.

Alberto

Rafaexp

Eitcha!! Deu pano pra manga a história da Montblanc....

E pelo menos pra mim foi uma aula!! E o Alberto fechou com chave de ouro em seu último post!!

E aProveitando o tópico, e o embalo, seguindo o raciocínio de que o que aconteceu com a Ebel foi diferente do que aconteceu com a Minerva, teria alguma outra empresa que passou pelo mesmo processo da Minerva/Montblanc??

E baseado nisso tudo, eu concordo, que pro NOSSO gosto a idéiabdo montblanc by Minerva seria Perfeito.....maaaassss ::) ::) ::)
Hehehe

Abraço a todos!

Rafa

igorschutz

Citação de: Rafaexp online 11 Setembro 2013 às 23:19:08
(...), teria alguma outra empresa que passou pelo mesmo processo da Minerva/Montblanc??

De certa forma, teve a Hublot com a BNB. Digo "de certa forma", pois a Hublot não comprou o nome "BNB", que vale nada, mas comprou a capacidade fabril, que lhe permitiu ter movimentos complicados "in house" da noite para o dia.

Também "de certa forma", temos a Lemania virando Manufacture Breguet e a F. Piguet indo para a Blancpain. Todas as quatro empresas já eram do SG, então não foi uma aquisição, e sim um remanejamento, que visou dar a legitimidade do "in house" para ambas as marcas do portfólio de alta relojoaria do Grupo.

Além dessas, mas na mesma linha, tem o Grupo Bulgari adquirindo a Daniel Roth e a Gérald Genta, que passaram a fabricar os mesmos exatos modelos que vinham fabricando, mas com a marca Bulgari estampada no relógio (se você forem na boutique Bulgari do Shopping JK Iguatemi verão na vitrine legítimos DR e GG "by Bulgari").
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Davi-RJ

Vi agora na Boutique da Omega no Shopping Leblon que eles estão comercializando carteiras, cintos e outros badulaques:

http://www.omegawatches.com/accessories/fine-leather

E nesse caso, quando uma marca desde o sempre associada com relógios, começa a diversificar? Particularmente, não gostei. Nem da iniciativa, nem dos produtos em si.

Será o começo do fim?




Fonte das fotos:http://forums.watchuseek.com/f20/latest-addition-my-belt-collection-omega-leather-belt-860414.html


Um abraço,
Davi

Adriano

Não vejo qualquer motivo para a diversificação ter qualquer ligação com o fim de uma marca. Não tem nem essa de "o futuro dirá": é óbvio que uma marca como a Omega jamais vai perder o foco dos relógio. Até porque a linha de acessórios (ou badulaques) da Omega é um coadjuvante de vendas, dá para se dizer que os consumidores desses produtos, praticamente são todos consumidores dos relógios. É diferente um pouco do que ocorre com a Montblanc, que tem uma linha de acessórios (excelente por sinal) mas que corre paralela com as canetas. Nem todo consumidor de canetas MB consome qualquer um de seus outros produtos e acredito que há ainda mais consumidores de acessórios MB que nunca pegaram uma MB tinteiro na mão. E mesmo assim, essa diversificação da MB só aumentou o sucesso da marca.

Aliás, a mancada aí é a boutique não ter incluso (pelo menos até agora) o perfume Aqua Terra, pois acho que faria sucesso.

Abraços!

Adriano

Davi-RJ

Adriano,

Espero mesmo que a Omega não perca o foco. Mas meu medo é que ela se torne a "Harley-Davidson" dos relógios. Explico: uma marca que ficou famosa com um produto e agora licencia sua imagem para bolas de cachorro e roupas de bebê.

http://www.amazon.com/Harley-Davidson-Infant-Baby-Booties/dp/B00D6K9EQM/ref=sr_1_6?s=baby-products&ie=UTF8&qid=1379187977&sr=1-6&keywords=harley+davidson

http://www.amazon.com/Harley-Davidson-Barbed-Wire-Latex/dp/B00EZ7VUQW/ref=sr_1_40?s=pet-supplies&ie=UTF8&qid=1379188088&sr=1-40&keywords=harley+davidson

Sei lá, se eu estivesse no mercado para comprar uma chopper, isso me tiraria um pouco o tesão da marca.

Um abraço,
Davi

Rafaexp

 :D :D :D é concordo com o adriano, e tb não acredito que a Omega algum dia vá perder o foco...mas enfim...

eeeeee $$$$$$$.....sempre ele.... hehehe  ::) ::) ::) ::) ::)

Abraço  a todos

Rafa

vinniearques

Citação de: Davi-RJ online 14 Setembro 2013 às 16:54:01
Adriano,

Espero mesmo que a Omega não perca o foco. Mas meu medo é que ela se torne a "Harley-Davidson" dos relógios. Explico: uma marca que ficou famosa com um produto e agora licencia sua imagem para bolas de cachorro e roupas de bebê.

http://www.amazon.com/Harley-Davidson-Infant-Baby-Booties/dp/B00D6K9EQM/ref=sr_1_6?s=baby-products&ie=UTF8&qid=1379187977&sr=1-6&keywords=harley+davidson

http://www.amazon.com/Harley-Davidson-Barbed-Wire-Latex/dp/B00EZ7VUQW/ref=sr_1_40?s=pet-supplies&ie=UTF8&qid=1379188088&sr=1-40&keywords=harley+davidson

Sei lá, se eu estivesse no mercado para comprar uma chopper, isso me tiraria um pouco o tesão da marca.

Um abraço,
Davi

Sabe o que é pior, tenho um exemplo aqui no escritorio, o cara comprou um Harley, até ai legal, ai começou a comprar coisas da Harley, um tempo depois ele virou praticamente uma Harley, ele usa relogio da Harley, camiseta, jaqueta, corrente com pingente, um anel, capinha do celular, carteira, chaveiros, parece que estou exagerando mais é de fato verdade! E detalhe, ele usa tudo isso que falei ao mesmo tempo.


Adriano

Ok, HD pode ser um péssimo exemplo de diversificação, mas não me parece significar o fim da marca.

Além disso, HD não é marca de luxo, e é uma marca americana. Não dá para comparar com filosofia de uma marca suíça de relojoaria, que fatalmente é do ramo de luxo. Os sentimentos e emoções que a marca HD vende é totalmente diferente das que a Omega vende.

Se HD é um exemplo ruim (não sei se é), vejamos quantos outros exemplos bons de diversificação. E uma coisa é você diversificar dentro do seu público. Tipo a MB. Teria a MB o mesmo sucesso e abrangência se continuasse só nas canetas? E a Hermés se continuasse só fazendo sela de cavalo? E tantos outros exemplos.

Agora, o que acho um puta tiro no pé é diversificar para diferentes públicos. Tipo Armani. O cara que consome terno Armani está numa categoria social, cultural e tudo mais que fica anos luz do cara que consome o relógio Armani. Não tem cabimento você meter o nome da sua marca num puta terno italiano e num relógio chinês que custa US$ 10,00 para fabricar e vender para um público que não pode comprar um par de meias da Armani.

Quer ver outro exemplo que acho tosco? Os relógios Ferrari. Aqueles de acessórios mesmo, e não os GP, Panerai ou Hublot. Nada a
ver. Não reflete a qualidade da marca, é muito chinfrim. É a mesma coisa: não é pro cara que consome Ferrari. Isso acho tosco.

Se é para diversificar, mantenha o nível dos produtos. Faça como a MB e tantas outras. Uma carteira ou cinto, ou até um porta moeda da MB acompanha a qualidade das canetas. É pro mesmo público. Aliás, eu tenho caneta MB mas não tenho bala para consumir seus acessórios.

Então o que não pode é a Omega licenciar sua marca para colocar em "chinela" Havaiana, isqueiro Bic, e etc.

Abraços!

Adriano

EngenheiroVIX

Abraços,

EngenheiroVIX

Lança

Excelente Adriano, e quanto a HD, sim aquilo é uma merda, pura fama.

Richard

Mas Adriano pelo que me parece, acho que isso não vai acontecer, a última vez que passei na boutique, eu vi alguns acessórios e me pareceu, vou colocar em maiúsculo porque não tem 100% de certeza.......ME PARECEU ter boa qualidade e um posicionamento de preço correto para um acessório de uma marca de luxo, por exemplo, uma pulseira laranja que faz todo o sentido por causa do P.O. laranja e tal, com um valor acima das pulseiras normais com um acabamento bom, mas pela metade do preço de uma pulseira masculina da louis vuitton que por sinal são parecidas.

O que me parece é que eles talvez estejam seguindo o modelo MB de vender acessórios de qualidade, apenas uma coisa, em comparação de materiais acredito ser parecido a omega com MB, mas em estilo, acho os artigos da MB BEEEEM mais estilosos, mas ai é questão de estilo.

Por exemplo o anel da omega eu achei legal d+  mas as abotuaduras, huuum ai não curti.

Abraços