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VOCÊ CURTE UM RESTAURAÇÃO? COM QUAIS CRITÉRIOS?

Iniciado por Alberto Ferreira, 12 Setembro 2013 às 00:55:56

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Alberto Ferreira

Pois é...
Ainda no "embalo nostálgico" dos 10K, eu andei relendo algumas postagens antigas...

Lá em outubro de 2008,...  ::)  
...o amigo Enéias abriu uma discussão com o tema "Restaurados para uso", onde mostrou algumas restaurações que ele fez, por assim dizer, fora dos padões originais das peças...

Um dos comentários que eu fiz à época foi este...

"Seja na questão dos relógios ou não, já houve até quem dissesse que numa restauração pode haver duas "vertentes".

- A da "ética", que prioriza e preserva o lado "histórico".
Nela, os riscos, "desgastes" e marcas de uso (como em nós) são "certificados" de toda uma vida.
Apagá-los, nessa avaliação, seria uma verdadeira "heresia".
Levando a um exemplo extremo. Quem "restauraria" uma múmia?

- A da estética, que prioriza a funcionalidade, o "retorno" à vida útil.
Jogado em uma gaveta, em uma "pré-sucata", já seria como estar "morto" e "enterrado"!
Restaurar, com o devido critério, seria "salvar" a peça para uma nova vida.

A virtude, como sempre, pode estar no meio.
E os critérios, e o equilíbrio entre eles, certamente variam."


Uma questão que me parece ser ainda válida.

O que vocês acham?

Alberto

Ah!
"Vintages, só os melhores chegam lá."  8)

Carbonieri

Acredito que a primeira opção se enquandraria em uma peça de muito valor, pois penso que nesta quanto menos intervir, menor o risco de perder o valor da peça. Mas quanto as peças "normais" para o uso, eu ficaria com a segunda opção ou até mesmo num meio termo entre elas.  8)
sic transit gloria mundi

vinniearques

O equilibrio é fundamental pra mim, não gosto de relógios MUITO ferrados e tal, mais também não acho valido fazer TUDO na restauração inclusive o que não precisa, então fico num meio termo, o equilíbrio, mexe no que precisa e deixa quieto o que não precisa tanto

Chimeri

Concordo com os colegas e, tal qual o amigo Vinnie, também não gosto muito de relógios "ferrados". Porém, ao mesmo tempo também não curto um restauro à "qualquer custo" e sem critérios. Um meio termo talvez fosse considerado, por mim, como aceitável, claro, isso falando em relógios mais "comuns". Quanto àqueles de maior valor, assim como disse o Carbonieri, aí sim, somente um restauro criterioso e fiel.
Enfim, cada "caso é um caso".
Abs.

jungman

Citação de: Vinnie online 12 Setembro 2013 às 08:24:43
O equilibrio é fundamental pra mim, não gosto de relógios MUITO ferrados e tal, mais também não acho valido fazer TUDO na restauração inclusive o que não precisa, então fico num meio termo, o equilíbrio, mexe no que precisa e deixa quieto o que não precisa tanto
Olá meus caros, ferro velho não preciso, quero peças antigas, se puderem passar para o uso, sem alterações externas melhor, mas do que me adianta um relogio antigo, com uma pulseira original detonada, que não posso utilizar? Guardo ela, coloco uma nova, até sem marca, se for preciso, e coloco ele no pulso.
Ou com um mostrador apagado, que não tem mais beleza alguma? Sinto muito mais vai pra Sarica SIM....
As vezes tenho uns momentos de loucura, e ia fazer num Orient KD, uma pintura de mostrador, cor orange, era uma brincadeira, para ficar como o Poseidon.
Sabe o que aconteceu? Comprei o relogio, quando chegou estava tão bonito, que fiquei com pena de fazer esta tunagem, e acabei comprando um Orient Poseidon Orange zero bala para não mecher no velho.
São momentos, deve estar relacionado com algum tipo de TPM, e então o resultado é incerto.

Mas com toda certeza me incluo na segunda vertente.


Um grande abraço


Flavio

Dicbetts

Bem, vou dar minha colherada.

Nos tempos em que relógio para mim equivalia a uma britadeira, malhei o mais que pude um Seiko Sea Lion fabricado no começo da década de 1960. Calibre 7S36C (até onde sei).

O relógio passou pela mão de todos os lambões possíveis e imagináveis que se apresentam como relojoeiros. Vim para Brasília, trouxe-o até que, um dia, morreu de tamanho desgosto. Mais uma vez desprezei-o. Remeti ao meu pai, no Rio, para sepultamento sem honra ou glória num fundo de gaveta.

Só que... Voltei à Suíça, em 2010, depois de muitos anos. Em Basiléia, no antiquário de um inglês chamado Terence Howell, adquiri um relógio tão antigo quanto o menosprezado Seiko. Um modestíssimo Tissot Visodate Seastar. Estado de zero e, aparentemente, sem recuperação (se foi feita, bato palmas pela perfeição).

De volta ao Brasil, fui atrás do meu Seiko. Peguei-o. A essa altura, tinha conhecido um relojoeiro de muito boa categoria, o Carlos. Cuidadoso, atencioso, elegi-o "conservador-geral" das minhas poucas peças, que passei a comprar desde então. Ficamos amigos.

Levei o Seiko para ele ver se havia recuperação. Disse que sim. Já a essa altura, passei a olhar com carinho e devoção para essas fabulosas peças de engenharia, das maiores representantes da inventividade humana.

Deixei o Seiko para recuperar. A máquina foi fácil; o mostrador, nem tanto. Seguiu para São Paulo. Fiquei 13 meses sem ver o bichinho.

Na volta, estava impecável. Para o serviço feito, foi baratíssimo, ainda que talvez seja quanto vale o relógio.

A restauração tem falhas? Tem. O marcador das 12 horas está um tanto fora de posição e a empresa que restaurou o mostrador meteu um "Japan" que, salvo engano, jamais esteve lá. Considero-os, porém, pecados menores, já que o Seiko não está à venda.

De volta aos seus bons dias, embora sendo hoje pouco usado, recuperei também a memória de quem me deu o relógio.

Que me amou muito.

Abraços,

Dic






Tiago SP

 1º -  Penso da seguinte forma, se eu tiver um "envolvimento sentimental"  por ele, exemplo se foi um relógio do meu PAI, é claro que quero ele todo original, faço questão!! pois sei a historia dele


2º Se não tiver envolvimento emocional na historia, acho que não teria problemas em deixar um relogio antigo com cara de novo, pois também não gosto muito de relógios surrados, mais tentaria deixar ele o mais possivel de com era quando saiu da fabrica,


3º - Não tenho relogios caros, mais posso ser sincero, se eu tive-se acho não teria problemas em tirar um pouco da originalidade dele, se eu gostar do trabalho que foi feito e eu me sentir bem com ele, não teria problemas o importante é ele estar funcionando!!!

Abs

Tiago

Stone Free

Colegas,

Vou dar um exemplo prático, nada sofisticado (e caro), mas que ainda assim, à época, era relevante para a minha coleção de Orientões.
Eu queria que queria ter um WD "JAL" de movimento 1942 na minha coleção. Mas tinha que ser igual ao do anúncio.
Tive de esperar cerca de dois anos até eu ter as peças corretas (pulseira original e em bom estado, caixa com os botões assinados, vidro com a lente, movimento correto, e o mostrador).
Foi como se fosse um "Frank consciente", mas foi necessário canibalizar 3 peças para se ter uma, fora o mostrador, que quase que por milagre, e numa situação única, encontrei em estado mint (não era reformado), na Sarica.

Mais dois dias de trabalho, e mais a revisão no relojoeiro e, pimba! Eis que surge um exemplar fabuloso e espetacular de um WD JAL...

Nesse caso, na minha opinião, não tinha como deixá-lo como uma "múmia", como exemplificou o Mestre Alberto. Até porque ninguém daria valor pra um relógio desses todo "esbagaçado".
Cada caso é cada caso, e concordo com os colegas. Equilíbrio e bom senso é fundamental.

Abraços a todos.

Gustavo

Jefferson

Seguindo na linha que o Gustavo levantou, a do Frank consciente, estou vivendo uma dúvida semelhante.

Quero muito ter um 6139 6002 "Pogue".

Tenho uma sucata com um movimento 6139, e algum tempo atrás arrematei duas caixas de 6139 6002 no ebay.

Daí vem a dúvida: comprar mostrador, ponteiros e demais peças aftermarket, ou seguir mentalizando pelo modelo certo, no preço certo?

Nesse caso, ultrapassaria o conceito de restauração, seria a montagem de um relógio mesmo, daí vem a questão ética.

Abraços,

Jefferson

heracles

Eu já fiz de tudo em restauros...Hoje eu olho e com meus critérios eu sei se vai ficar legal
"esse com plimento" ou "aquele com index refeito" só para dar dois exemplos.

No caso do Jefferson não colocaria nada aftermarket principalmente o mostrador.....
O Pogue por bom preço e bom estado tem que abrir a carteira com atitude ou seguir mentalizando
por uma barganha.........improvável mas possível..

Abraço
Heracles

Paulo Sergio

Em matéria de antigos, cada dia uma surpresa!!!  :-\ :-\ :-\ :-\ :-\
Cada um tem sua opinião... e, para quem gosta dessa brincadeira já há mais de 30 anos, a decepção cresce a cada dia!!!  :-\ :-\ :-\ :-\ :-\
Já fui mais, digamos, radical com restaurações... hoje nem tanto...
Polir um relógio... cuidado!!! Os polidores do pedaço podem deixar a caixa de seu vintage lisa!!! Somem os riscos e, de quebra, os demais detalhes!!! Mandou polir... foi polido!!!  ;D ;D ;D ;D ;D
Mostrador... não tem a matriz!!! Quer que fique igual... pague a matriz... dobra, trilpica o preço da reforma!!!
Terminais, digamos, diferentes para pulseiras, nem pensar!!!
Peças... não tem, não tem, não tem!!! E uma coisa acontece, por vezes... você pede uma peça e o balconista, de cerca de 18 anos, que mal sabe te vender uma bateria, ou diz que ela nom ecziste, ou anda pela loja, errante, para voltar 5 minutos depois e te dar a mesma resposta!!!  :P :P :P :P :P
Exemplos que vivi no dia de hoje (12 de setembro), em Sampa – mostrador de Seiko Panda, Durowe 440 tige, balanço completo Omega R17,8 e balanço completo P 110!!!  Relógio velho ouvi!!!  :'( :'( :'( :'( :'(
Relógio velho, por vezes, vai para a sucata... para fazer outros não tão ruins voltarem a funcionar!!!
Ah, mais uma... nas relojoarias que estão fechando... os herdeiros estão jogando todas as sucatas no lixo!!!  ;) ;) ;) ;) ;) 
Meus tostões!!!
Abraço
Paulo Sergio

PS – Existiam muitas casas de Fornitura em Sampa... hoje...  :'( :'( :'( :'( :'(
Certa feita, em papos semelhantes a este, neste espaço, sugeri uma lista de Fornituras e de outros serviços importantes para um restauro, para uma manutenção... não foi pra frente!!!  :'( :-\ :-X :P
Abraço
Paulo Sergio

Jmm

Restauração sempre envolve algo subjetivo, que varia pra cada peça e a relação com a mesma. Principalmente a forma como foi adquirida, se foi em leilão, presente, herança...

Tenho dois relógios que estão, digamos, sofridos: um Oriente três estrela e um Tissot Militar automático bumper.

O Oriente foi meu primeiro relógio mecânico. Foi comprado por mim, novo, quando tinha 12 anos de idade. Na ocasião meu irmão também comprou um (ele tinha 9 anos). Lembro que custou R$80,00 cada um. O dinheiro para esses relógios nós conseguimos vendendo uma porca gorda (é gente, vivi na roça e da roça alguns anos) que ganhamos, quando ainda era leitoa, de um tio que já não temos. Resumo: esse relogio não tem preço. Possui alguns arranhões que são suas cicatrizes e ficarão nele para contar sua história. Intervenção estética nesse relógio está fora de cogitação.

Já o Tissot foi adquirido no ML no estado que se encontra. Não sei nem quem o usou. Os lumes dos ponteiros estão escurecidos, o plaquê da caixa está desgastado, a coroa e o vidro são genéricos. O mostrador está impecável (ufa! :)). Esse relógio está à espera de restauração completa. Quero vê-lo como novo porque gosto do modelo e é o relógio mais confortável que tenho.

Embora ambos estejam feios para quem os vê, pra mim, o estado de um é de relógio usado, do outro é de relógio velho. Percebem a sutileza?

Não gosto de usar relpógio "surrado", por isso os dois ficam guardados. Apenas dou-lhes vida uma vez por semana.
Depois de restaurado o Tissot entrará em uso.

Abraço!

Jmm


Alberto Ferreira

Citação de: Paulo Sergio online 12 Setembro 2013 às 20:27:08

Peças... não tem, não tem, não tem!!! E uma coisa acontece, por vezes... você pede uma peça e o balconista, de cerca de 18 anos, que mal sabe te vender uma bateria, ou diz que ela nom ecziste, ou anda pela loja, errante, para voltar 5 minutos depois e te dar a mesma resposta!!!  :P :P :P :P :P
...

Sim, amigo... Esta é a situação.
E, quem, dentre os "vintageiros" ou mesmo "simples" interessados em comprar peças, não viveu uma situação assim?
E, pior, em empresas que não eram assim...  Como, por mero exemplo e ilustração, na Luis de Lucia.

E tem mais...
Além da ineficiência (talvez ainda que com alguma pequena dose de "boa vontade"), há também a tal "arrogância" dos que não sabem nada e...
..."tâmu nem aí"...   
Afinal, eles "só" trabalham (ou seria atrapalham?) lá... :P  :-X


Citar
...
Ah, mais uma... nas relojoarias que estão fechando... os herdeiros estão jogando todas as sucatas no lixo!!!
...


Este, infelizmente, é um outro aspecto, igualmente inexorável.

Alberto

Neme

Desde que seja feita com anestesia, por um dentista experiente.
Abs.
Neme!

flávio

No mercado de relógios, parece que as restaurações não são bem vistas pelos puristas, ao contrário, por exemplo, do mercado de veículos.

Eu sinceramente não gosto de usar velharias no pulso. VISUALMENTE falando, o relógio tem que estar novo e, se eu me metesse em mercado de vintages, iria querer meus relógios em estado de zero, inicialmente buscando as peças originais para reposição.

Porém, nem sempre isso é possível. Nesses casos, prefiro passar. Mas não sou aquela pessoa contrária aos restauros de mostrador, desde que bem feitos, o que às vezes é uma tormenta.

Fato é que se me metesse no mercado de vintages, seria como o Gravina, coisas mint ou new old stock. Mas aí teria um problema, que o Gravina, por exemplo, não tem: dó. Sempre afirmei aqui ser fã dos Omega Constellation Pie Pan da década de 60 e não uma, mas umas três vezes já me ofereceram modelos em estado de zero, inclusive na caixa, e deixei passar. Deixei passar porque simplesmente não teria coragem de usá-los, por pura dó.

Então, as questõe relativas a restauro raramente vem de encontro a mim, porque mantenho distância de vintages. Tenho apenas um, o Omega Constellation C 1973 que foi do meu avô e iniciou toda minha história na relojoaria. Numa escala de 1 a 10, ele é um 8,5 a 9 (tem um trincadinho minúsculo no cristal já de vidro e a fivela oxidou um pouco. Até a pulseira é original). Usei-o com ternos uns dois anos, até o escrito Omega Swiss Made da pulseira apagar. A partir daí, fiquei com dó e ele foi parar na gaveta.


Flávio

Dicbetts

Ao contrário do Flavio, gosto muito das "velharias".

O problema é que, dos que quero, vejo poucos para vender, tais como os Heuer Autavia e os Breitling Transocean. Gostaria de ter ainda um Speedy pré Moon ou um Daytona original - para este em particular me falta disponibilidade financeira.

Mas a lista vai além deles.

Gosto tanto de vintages que tenho cinco, com idades variando entre 45 e 70 anos. Exceto pelo Seiko Sea Lion - ano de fabricação 1962 -, nenhum deles passou por restauração do mostrador.

No caso do meu JLC, a mais recente manutenção foi feita na fábrica. Aproveitei a oportunidade para identificar e levantar sua trajetória. Uma operação longe de ser simples e barata.

Meu Constellation segue o mesmo caminho, em breve, rumo à Suíça.

Mas já deixei passar alguns, pois perderiam a principal característica: as "rugas da idade". Aconteceu isso com um Tudor Advisor que precisava de restauração total do mostrador. 

Recuperei o Seiko porque, na petição de miséria que estava, não fazia jus a quem me deu. E como não vou vende-lo, me contento com a restauração nota 9 que foi feita.

Dic.

flávio

Que fique claro, até mesmo porque a tônica do site é a relojoaria mecância em geral e, no meu caso, o estudo da evolução econômica da indústria. Sou fã sim de relógios antigos, mas de relógios antigos ZERO! Mas relógios antigos zero têm um problema, dó de usar. O citado Omega Constellation 1973 que tenho só é antigo e nunca passou por restauro algum. Ele simplesmente não tinha sido usado até eu pegá-lo, ficara décadas dentro de um cofre. Quando o peguei, se o colocasse numa vitrine, seria vendido como zero. Na escala comumente usada na indústria, um relógio com mostrador restaurado, conquanto de forma perfeita, não é mint (nota 9 na escala), mas bem abaixo disso. Para mim, estado de zero é estado de zero, seja mint (seminovo, nota 9), ou NOS (nota 10). Até tenho me deparado com certa frequência com relógios antigos mint ou NOS (mais raros estes, mas outro dia mesmo um IWC foi vendido aqui no site, pelo que percebi), mas não os compraria, por dó de usar. Mas tenho minhas preferências do passado... Mas museus, prefiro visitá-los ou ler livros! ;)


Flávio

Alberto Ferreira

Perfeito, amigos!
Esta foi mesmo a proposta do tópico, que nós vejamos os tais "critérios" de cada um de nós.


E, aproveitando o embalo, eu vou tentar colocar (ou enfatizar) mais um ponto... (ou alguns)...

Como também ocorre no caso do uso (e posse) dos chamados "vintages" (mas no caso, aqueles ditos "comuns"  ::)), portanto quase sempre já um tanto afastados das características de "novos", mas daqueles "baratos" (ou até sem preço, que foram "herdados", etc), que são garimpados nas gavetas das famílias, ou nem tanto, que foram simplesmente "achados" por aí...
E que (sem referência direta, ok Flávio?  ;)), não iriam para nenhum "museu", e sumiriam ou seriam extintos, como os lobos da tasmânia ou os tigres dente de sabre.  :D


Pois bem,...
Certamente também há entre nós os que curtem o durante das tais "restaurações" (ou assim ditas), sofridas é bem verdade, mas para estes divertidas e ao final, talvez, por que não, gratificantes (para eles).
Sim, para eles.

E eu digo isto tendo em mente o meu próprio caso, já que eu as curto desta forma.
Na boa...  8)

Alberto

PS:
E talvez caiba a pergunta...
Sou, mas quem não é?  ;)

Carbonieri

os "baratinhos" acho que vale a pena restaura-los da "forma que der", pela curtição como disse Alberto, mesmo que não se consiga a originalidade total ou boa parte desta. Mas isso tudo pra quem curte as "sofreduras do percurso" senão melhor deixar na gaveta ou doar pra quem gosta.
sic transit gloria mundi