Eu nunca tinha parado para fazer a conta do Seiko SKX e do Rolex Sub... Mas sério, continuo pensando o mesmo. Claro, claro, o entregar 1/2 do Rolex não é uma conta matemática, é uma espécie de anedota. É mais ou menos assim: o SKX mostra as horas, com um pouco menos de precisão, mas mostra (ambos são bem menos precisos que qualquer quartz). O SKX para efeitos práticos de 99,99 dos consumidores, é tão resistente à água quanto o Sub. As funções de ambos são as mesmas. A visibilidade de ambos, idem. Ambos permitem que se dê manutenção neles "ad eternum". Isso já é "metade" do negócio. O que é a outra metade? Acabamento anos luz melhor no Rolex? É fato, mas é luxo, não é algo "palpável". O "statis" da marca? Outro item que não é palpável. A precisão? Bullshit, pois se quiser precisão, compra um quartz no camelô. Por isso calculo mais ou menos "metade". Isso se avaliarmos como relógio, num geral. Se avaliar como "tool", então, o Sub se fode, pois não há praticamente nada que se faça com um Sub que o SKX não faça. Mas se for avaliar pelo ponto de vista da emoção, do glamour, do "statis", o Seiko entrega ZERO, e o Rolex entrega TUDO, mais que qualquer outro relógio.
Ah, antes que pensem que isso é papo de comunista revoltado (como já tivemos vários por aqui, que amam produtos soviéticos e do leste europeu e odeiam todo o luxo), não, não acho o SKX melhor relógio que o Sub, nem prefiro o SKX ao Sub. Meu orçamento modesto me permite ter quatro SKX e até hoje nenhum Sub... lamentavelmente.
Aliás, no fundo no fundo, que se lasque o Sub: gamo mesmo é no Sea Dweller, o clássico. Fiquei "doente" quando vi e peguei na mão o novo SD, em Baselworld. Se eu tivesse a grana, eu dormia na porta na loja no dia anterior ao lançamento.
Abraços!
Adriano