Menu principal

Boutique da Omega em Brasília fecha hoje

Iniciado por Rafael_DF, 16 Agosto 2017 às 20:53:48

tópico anterior - próximo tópico

flávio

Citação de: TUZ40 online 17 Agosto 2017 às 15:29:04
Convenhamos, a Omega é uma marca que ultimamente só atiça "nerds horológicos", e mesmo assim tem falhado miseravelmente nos últimos anos com uma chuva de edições de modelos consagrados.

Sua colocação é muito verdadeira, uma Rolex nunca vai perder venda para a Omega, ainda mais no Brasil.


Mais ou menos Arthur, os últimos dados que encontrei são de 2012 e de lá para cá muita coisa mudou. Mas na época a preocupação da Rolex era justamente a perda de mercado para várias outras marcas, sobretudo a Omega. Na época, pós crise de 2008, a Omega apresentava market share crescente, enquanto a Rolex não. Como disse, isso varia muito de mercado. As posições da Rolex nos mercados maduros estão consolidadas, mas estacionadas. Nos emergentes, como China, sua posição é decrescente, sendo que a Tudor, vejam só, da própria Rolex, tem abocanhado parcela considerável do mercado.

https://www.statista.com/statistics/288281/rolex-omega-search-market-share/

ejr888

Citação de: jfestrelabr online 17 Agosto 2017 às 15:42:37
Jamais, Artur, ninguem (desse mercado) barra a rolex em venda e em desejo, ninguem.
Pelo menos não na atualidade.


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

+1.

Tanto que a Rolex é a empresa mais valiosa da Suíça,
para mim é igual Coca-Cola, inconfundível e vai encontrar
como o mesmo padrão de qualidade no mundo inteiro.
Omega eu aprendi a gostar na marra porque tive a oportunidade
mas logo já estou pensando em Rolex para comprar.

At,

mmmcosta

#22
Citação de: ejr888 online 17 Agosto 2017 às 18:46:28
+1.

Tanto que a Rolex é a empresa mais valiosa da Suíça,
para mim é igual Coca-Cola, inconfundível e vai encontrar
como o mesmo padrão de qualidade no mundo inteiro.
Omega eu aprendi a gostar na marra porque tive a oportunidade
mas logo já estou pensando em Rolex para comprar.

At,
A marca de maior reputação no mundo. Né brinquedo não.

https://www.forbes.com/sites/karstenstrauss/2017/02/28/the-worlds-most-reputable-companies-in-2017/

Sorte minha não curtir os designs, daí não passo vontade.
Marcelo

GuilhermeLago

A venda de relógios suíços tem caído no mundo todo. Porém, ela não explica o fechamento de boutiques.
A manutenção de lojas próprias tem um propósito estratégico - muito mais do que operacional. Os caras abriram essa boutique há uns 4 anos e, certamente, tinham metas associadas à sua existência - e elas não eram apenas operacionais, com certeza. A pergunta é: ao longo desse tempo a percepção da marca no Brasil aumentou? a existência de lojas próprias aumentou o desejo pela marca? Aí o vendedor leva aquela puxada de tapete e fica sem entender... "puxa, fui a loja que mais vendeu no mundo e agora tô na rua?". Pois é, companheiro...

Dicbetts

Citação de: GuilhermeLago online 18 Agosto 2017 às 17:26:44
A venda de relógios suíços tem caído no mundo todo. Porém, ela não explica o fechamento de boutiques.
A manutenção de lojas próprias tem um propósito estratégico - muito mais do que operacional. Os caras abriram essa boutique há uns 4 anos e, certamente, tinham metas associadas à sua existência - e elas não eram apenas operacionais, com certeza. A pergunta é: ao longo desse tempo a percepção da marca no Brasil aumentou? a existência de lojas próprias aumentou o desejo pela marca? Aí o vendedor leva aquela puxada de tapete e fica sem entender... "puxa, fui a loja que mais vendeu no mundo e agora tô na rua?". Pois é, companheiro...

Sempre tive dúvidas sobre a percepção da Omega no Brasil. Tirando a turma que curte, a marca só fala ao pessoal da velhíssima guarda - como meu pai.

Assim mesmo, para ele Omega, Tissot, Mido, Cyma e alguns outros estavam no mesmo patamar.

Então, talvez por conta de de um hiato geracional e também por estar associada à working class, a Omega não foi muito longe por aqui.

Div

jfestrelabr

A Omega vai voltar a ser AD multi marcas, no mesmo lugar, com as mesmas condiçoes  :'(, gerida por pessoas diferentes, uma pena engessárem a marca em Brasilia, porem acredito que jaja eles quebrem esse gesso, senão NÃO VENDE.
Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

flávio

Multi marcas Swatch Group Estrela?


Flávio

jfestrelabr

Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

flávio

Citação de: Dicbetts online 21 Agosto 2017 às 12:01:08
Sempre tive dúvidas sobre a percepção da Omega no Brasil. Tirando a turma que curte, a marca só fala ao pessoal da velhíssima guarda - como meu pai.

Assim mesmo, para ele Omega, Tissot, Mido, Cyma e alguns outros estavam no mesmo patamar.

Então, talvez por conta de de um hiato geracional e também por estar associada à working class, a Omega não foi muito longe por aqui.

Div



Dic, como já ressaltei aqui e os próprios anúncios colacionados no tópico correspondente indicam, até os anos 70, Omega e Rolex tinham preços muito semelhantes. Aliás, para dizer a verdade, os top de linha Omega da época, como os Constellation de Luxe, custavam mais caros do que seus concorrentes na Rolex, como os Datejust em ouro. Como já ressaltei aqui também, a Rolex sempre gozou de excelente reputação por fabricar produtos bastante confiáveis e com boa performance cronométrica, algo comprovado nas competições de observatório que duraram até 1967. E para por aí... O que quero dizer é que um Rolex, Omega, ou coisa que o valha, era algo caro até os anos 60, mas nunca - pelo menos nas linhas normais, sem ser de metal precioso - um produto considerado como joia e de luxo, como já o eram, naquela época, Pateks, Vacherons e Audemars. Aliás, essas marcas eram caras na época e mosca branca mesmo na época. Meu avô, por exemplo, vendia Pateks na sua juventude como caixeiro viajante (algo impensável hoje...) e dizia que um Gôndolo custava o preço de uma fazenda. Exageros talvez à parte, fato é que quando deixou um emprego na Mesbla em 1973 para fundar uma empresa de ônibus, o relógio que ganhou por serviços prestados foi um Omega Constellation, que de modo algum era "working class". Era algo confiável, robusto e não tão barato assim... Era, talvez, uma LV, mas nunca, por óbvio, uma Hermes. Mas vejam que curioso, e daqui a pouco esses depoimentos estarão perdidos: nossos avós - e ainda que não fosse ricos, mas conheciam ricos e viveram numa sociedade de comparações, capitalista - raramente mencionam com alguma ênfase a Rolex, daquela época, como algo "de rico". Eu não consigo explicar o fenômeno, até mesmo porque a literatura sobre mercado sul americano de produtos de luxo de meio século atrás é inexistente no Brasil. Mas... A Omega chegou até mesmo a fabricar caixas no Brasil, para se beneficiar dos benefícios fiscais, algo que outras marcas não fizeram. Será que isso não ocorreu porque a imagem construída e, sobretudo, representação no Brasil desta eram muito melhores do que a da Rolex? Enfim, são coisas que devem ser "sugadas" dos mais velhos como história, mas a impressão que tenho é que a Rolex, nos moldes de várias outras marcas, não tinha a penetração no mercado sul americano que tinha a Omega, e isso não tem nada a ver com qualidade do produto ou percepção de ser este ou não "de luxo". A Patek, por exemplo, tinha penetração no Brasil, a marca, aliás, fizera produtos especiais para joalheria famosa do Rio, enaltecidos até hoje pela própria Patek. E a Audemars? Alguém já viu relógios de bolso Audemars sendo vendidos no Brasil? Vacherons? A minha teoria, em resumo, não é que a Omega até os anos 70 fosse considerada, em comparação à Rolex, como working class, algo que definitivamente não era, mas possuía uma melhor representação no Brasil, de modo que vendia mais do que aquela. E depois dos anos 70 cumpadi, só sobrou mesmo a Rolex, que construiu, então, sua imagem como algo de luxo. Minha geração, por exemplo, sempre viu um Rolex como algo de luxo, ainda que até os anos 70, não só "patrões" o usassem, mas até mesmo militares...


Flávio

jfestrelabr

Flavio, vai trabalhar cara, serio olha o tamanho do post  ;D
Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

ejr888


flávio


Dicbetts

Citação de: flavio online 21 Agosto 2017 às 14:28:12


Dic, como já ressaltei aqui e os próprios anúncios colacionados no tópico correspondente indicam, até os anos 70, Omega e Rolex tinham preços muito semelhantes. Aliás, para dizer a verdade, os top de linha Omega da época, como os Constellation de Luxe, custavam mais caros do que seus concorrentes na Rolex, como os Datejust em ouro. Como já ressaltei aqui também, a Rolex sempre gozou de excelente reputação por fabricar produtos bastante confiáveis e com boa performance cronométrica, algo comprovado nas competições de observatório que duraram até 1967. E para por aí... O que quero dizer é que um Rolex, Omega, ou coisa que o valha, era algo caro até os anos 60, mas nunca - pelo menos nas linhas normais, sem ser de metal precioso - um produto considerado como joia e de luxo, como já o eram, naquela época, Pateks, Vacherons e Audemars. Aliás, essas marcas eram caras na época e mosca branca mesmo na época. Meu avô, por exemplo, vendia Pateks na sua juventude como caixeiro viajante (algo impensável hoje...) e dizia que um Gôndolo custava o preço de uma fazenda. Exageros talvez à parte, fato é que quando deixou um emprego na Mesbla em 1973 para fundar uma empresa de ônibus, o relógio que ganhou por serviços prestados foi um Omega Constellation, que de modo algum era "working class". Era algo confiável, robusto e não tão barato assim... Era, talvez, uma LV, mas nunca, por óbvio, uma Hermes. Mas vejam que curioso, e daqui a pouco esses depoimentos estarão perdidos: nossos avós - e ainda que não fosse ricos, mas conheciam ricos e viveram numa sociedade de comparações, capitalista - raramente mencionam com alguma ênfase a Rolex, daquela época, como algo "de rico". Eu não consigo explicar o fenômeno, até mesmo porque a literatura sobre mercado sul americano de produtos de luxo de meio século atrás é inexistente no Brasil. Mas... A Omega chegou até mesmo a fabricar caixas no Brasil, para se beneficiar dos benefícios fiscais, algo que outras marcas não fizeram. Será que isso não ocorreu porque a imagem construída e, sobretudo, representação no Brasil desta eram muito melhores do que a da Rolex? Enfim, são coisas que devem ser "sugadas" dos mais velhos como história, mas a impressão que tenho é que a Rolex, nos moldes de várias outras marcas, não tinha a penetração no mercado sul americano que tinha a Omega, e isso não tem nada a ver com qualidade do produto ou percepção de ser este ou não "de luxo". A Patek, por exemplo, tinha penetração no Brasil, a marca, aliás, fizera produtos especiais para joalheria famosa do Rio, enaltecidos até hoje pela própria Patek. E a Audemars? Alguém já viu relógios de bolso Audemars sendo vendidos no Brasil? Vacherons? A minha teoria, em resumo, não é que a Omega até os anos 70 fosse considerada, em comparação à Rolex, como working class, algo que definitivamente não era, mas possuía uma melhor representação no Brasil, de modo que vendia mais do que aquela. E depois dos anos 70 cumpadi, só sobrou mesmo a Rolex, que construiu, então, sua imagem como algo de luxo. Minha geração, por exemplo, sempre viu um Rolex como algo de luxo, ainda que até os anos 70, não só "patrões" o usassem, mas até mesmo militares...


Flávio

Flavinho,

Temos percepções totalmente distintas, com base em experiências idem.

Por conta de uma história de família (que, creio, já tive a oportunidade de te contar), Omega jamais foi considerado relógio "de rico". O posto era ocupado por Rolex e PP - vez por outra JLC ou Cartier, por causa do Sinatra.

(VC e AP eram desconhecidas neste planeta chamado Brasil.)

Então, no Rio de Janeiro de 60 anos atrás, Omega era working class. Não era usado pelo caixa, mas pelo gerente da agência bancária. Mesmo porque, o conceito de working class não é o de proletariado.

Definições à parte, não foi somente a Omega que teve elementos voltados para o mercado daqui. A falecida Casa Masson vendia os cronos da Heuer com sua inscrição no mostrador. Hoje são mosca branca.

E por que a Heuer se deu melhor aqui que a Omega? Por causa do Senna? Da H.Stern? Por oferecer coisas mais baratas?

Sei lá. Essa discussão dá um livro.

Dic


flávio

Dic, essa fase do Senna e Heuer já é coisa moderna... Mas tem muito do marketing, ou você não se lembra das propagandas da Tag Heuer que martelavam tudo e todos nas páginas da Veja dos anos 90? Ter um Tag Heuer era coisa de yuppie bem sucedido e, nessa época, eles eram os únicos anunciantes de algo que, naquele momento, renascia, a relojoaria mecânica (a bem da verdade, os primeiros Tag a fazerem sucesso no retorno aqui eram quartzo, os série 1500 e 2000). Mas isso 30 anos depois dos anos 60... Agora, colocar, nessa época, Patek junto com Rolex como coisa de patrão é difícil de imaginar, quando é notório que um Submariner, no fim dos anos 60, custava mais ou menos uns 150 dólares, o preço de um Speedmaster. Um AP Royal Oak, uns 5 anos depois, em aço, custava 3000!


Flávio

Dicbetts

Citação de: flavio online 21 Agosto 2017 às 16:12:24
Dic, essa fase do Senna e Heuer já é coisa moderna... Mas tem muito do marketing, ou você não se lembra das propagandas da Tag Heuer que martelavam tudo e todos nas páginas da Veja dos anos 90? Ter um Tag Heuer era coisa de yuppie bem sucedido e, nessa época, eles eram os únicos anunciantes de algo que, naquele momento, renascia, a relojoaria mecânica (a bem da verdade, os primeiros Tag a fazerem sucesso no retorno aqui eram quartzo, os série 1500 e 2000). Mas isso 30 anos depois dos anos 60... Agora, colocar, nessa época, Patek junto com Rolex como coisa de patrão é difícil de imaginar, quando é notório que um Submariner, no fim dos anos 60, custava mais ou menos uns 150 dólares, o preço de um Speedmaster. Um AP Royal Oak, uns 5 anos depois, em aço, custava 3000!


Flávio

Flavinho,

Claro que essa coisa do Senna veio no final dos anos 1980, começo dos 1990. A Masson nessa época nem existia mais - acho que encerrou as atividades uns dez anos antes.

Mas é preciso você lembrar que no cockpit da Ferrari tinha um HEUER do tamanho de um bonde, para todo mundo ver. Numa época em que o brasileiro acompanhava entusiasmadamente a F1, nas manhãs de domingo, aquele Heuer garrafal era uma propaganda mais que competente. Quem estava na Ferrari? Lauda, Villeneuve, Reutmann, Schekter, todos direta ou indiretamente adversários de Emerson ou de Pace.

E a Omega? Cri-cri-cri...

Sobre Rolex e PP serem vistas como "de patrão", não sou eu que digo. É a cultura do Brasil da época. Essa, lamento, não dá para reescrever nem desfazer.

E preço, convenhamos, é algo que no Brasil não tem muita coerência. Basta comparar a inflação daqui com a dos EUA nos últimos 60 anos. Ou a base de tributação.

Se houver alguma semelhança, me avise.

Dic

flávio

#35
Para quem, com a discussão, teve curiosidade em analisar o incremento dos preços dos Rolexes desde o lançamento de cada modelo, indico esse link

https://www.minus4plus6.com/PriceEvolution.php


Para alguns, não todos, preços de Omegas no passado, indico aqui.

http://chronocentric.com/forums/omega/index.cgi?md=read;id=56670

jfestrelabr

Citação de: flavio online 21 Agosto 2017 às 17:11:58
Para quem, com a discussão, teve curiosidade em analisar o incremento dos preços dos Rolexes desde o lançamento de cada modelo, indico esse link

https://www.minus4plus6.com/PriceEvolution.php


Para alguns, não todos, preços de Omegas no passado, indico aqui.

http://chronocentric.com/forums/omega/index.cgi?md=read;id=56670

Essa tabela da Rolex é incrivel, imagina voltar no tempo kkkkkkk com dinheiro para comprar alguma coisas ai, e revender hoje.
Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

renato_sorocaba

Curioso essa tabela.

$345.00 em 1973 ajustado pela inflação seria $1982 hoje: https://inflationdata.com/Inflation/Inflation_Calculators/Inflation_Rate_Calculator.asp

Descontando a inflação, meio que triplicaram os preços de 70 pra cá.

FALCO

Inclusive faz todo o sentido atualizar o valor dos relógios pelo CPI... A relação entre o preço do milho em Iowa, do aluguel no Nebraska e da hora de trabalho no Wisconsin é direta com um relógio feito na Suíça.
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

flávio

O melhor método de comparação monetária, na minha opinião, é o usado pelo David Landes e outros: salário da época. Há um texto no abtw que analisa isso e desmistifica o valor baixo dos relógios na época. Quer dizer, pelo menos em parte... Um trabalhador médio americano conseguia comprar cerca de 10 rolexes sub no início dos anos 70 por ano, hoje nem 4... Ou seja, apesar do incremento do poder de compra médio da população americana frente a inflação, mesmo assim houve uma diminuição da capacidade de compra de tais bens específicos. Outro dado curioso, comparando se as tabelas Omega Rolex, é que se de fato a percepção do público brasileiro nos anos 60 era de que os relógios Rolex eram de rico e os Omega working class, isso não pode ser atribuído aos preços: em todas as linhas dos anos 60 os Omega custavam ligeiramente mais caro. Ou seja, há um paradoxo aí, pois o bem mais caro, se é que a percepção relatada pelo dic dos anos 60 é absoluta, era visto como inferior ao mais barato. O resumo é: bons relógios nunca foram baratos, tanto é que sobreviveram ao tempo, pois eram cuidados como bens que deveriam durar, em virtude do orçamento despendido para sua compra. Mas não tão caros como hoje... Flávio

Enviado de meu Lenovo A6020l36 usando Tapatalk