Boutique da Omega em Brasília fecha hoje

[TUZ40]

Eu penso isso também Flávio.

Hoje esses relógios de luxo são produzidos em maior escala, custam muito mais caro e utilizam materiais muito superiores.

Certamente a oferta 50 anos lá na frente será muito superior a que temos hoje com os nossos vintages.

[michelim]

[ascarneiro]

Ninguém tem paciência comigo!   

O mundo é outro Flávio:

http://meiobit.com/370891/em-vinte-anos-redes-sociais-tipo-twitter-tornarao-criancas-analfabetas-segundo-escritor-ingles/

Aprenda a se comunicar em até 140 caracteres, passou disso você não tem mais atenção. 

[igorsfc]

Uma discussão iniciada despretensiosamente tomou um viés histórico interessantíssimo. Tenho acompanhado com atenção. Parabéns aos colegas.

[automatic]

Ninguém tem paciência comigo!   

Flavio, ei lí tudo !!!

Realmente no Brasil especificamente na déc 70 a OMEGA era fortíssima. Meu pai adorava relógios e só tinha Omega e Universal, nada de Rolex. E pelo que sei na família não tinha nada de Rolex.

A Rolex explodiu no Brasil na década de 90.

[flávio]

Perfeito, temos ressaltado isso aqui há muuuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo. Essa profusão de modelos, essa putaria, essa... Pô, tirando o Speedmaster Pró, qual relógio é a "cara" da Omega? Eu não sei! Os filhos da %&$ conseguiram detonar a linha Constellation, que era o carro chefe deles e considerados icônicos no passado como relógios sociais. Porém... Nós e o Archie devemos estar errados pois, acreditam que a linha Constellation é a que mais vende no mundo, muito embora eu NUNCA tenha visto alguém usando um novo?

Aliás, foi essa profusão de modelos, essa zona que, na década de 70, buscava pela moda competir com o quartzo, que afundou a Omega e várias outras. Enquanto isso, a Rolex manteve sua linha, parou e pagou para ver... E deu certo! E NUNCA iremos saber o que a Rolex sofreu nos anos 70 com essa política que era arriscada, porque seus balanços eram e são fechados. Mas vocês acreditam que a Rolex estava bem das pernas nos anos 70? Ora, é ÓBVIO que não estava, caso contrário seus cronógrafos de corda manual Daytona não estariam sendo vendidos, no início dos 80, a preços de banana (podre) e mesmo assim estavam encalhados. Mas ainda que esta tenha chegado quase ao fundo do poço, e isso nunca iremos chegar, lá pelas tantas respirou e voltou à superfície. A Omega não, ela tecnicamente faliu em 1983/1984 e, se não fosse o Hayek, teria sido vendida para... OS JAPONESES! hahahahah

Em síntese, apesar de a Omega estar vendendo mais do que a Rolex atualmente e ter subido seus preços, estes não se mantém no mercado de usados, e isso ainda diz muito sobre o quão a marca tem que caminhar para voltar ao que era nos anos 60. E convenhamos, nunca irá voltar, a época das marcas de relógio como relógio já se foi...


Flávio

[jfestrelabr]

A Omega nao esta vendendo + que a Rolex, o ultimo artigo que eu li a rolex ainda estava com uma boa vantágem na frente, de onde vc tirou isso?
Posso estar enganado, porem acho que vc esta errado.

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

[flávio]

Apaguei a resposta, pois queria dados corretos. As produções são equivalentes em número, muito embora não em retorno financeiro, já que a média de preço da Rolex é superior. Em 2012, a Rolex certificou 800 mil relógios, ou seja, fabricou 800 mil relógios, já que toda sua produção era e é certificada. A Omega, no mesmo período, certificou 530 mil. Porém, nem toda produção da Omega era e é certificada, basta lembrar (na época) toda linha feminina a quartzo, Speedmasters, etc. Vejam aqui

http://www.watchtime.com/wristwatch-industry-news/industry/chronometers-2012-rolex-nears-800k-mark/

Em uma entrevista no ano passado, o ex CEO da Omega disse que estavam produzindo 500 mil relógios com escapamento coaxial ao ano, 75% do total, nas palavras dele, o que colocaria a produção global em torno de 670 mil, o que não bate muito com os dados acima pois, na época, a produção toda feminina não era certificada e sequer era mecânica

https://www.nytimes.com/2016/03/17/fashion/watches-omega.html?mcubz=0

Esses números citados pelo Urquart não parecem corretos, pois não batem com a lógica dos números oficiais do COSC, a impressão que tenho é que ele falou um número aleatório.

A conclusão, pelos números do COSC que sequer estão atualizados, é que ambas produzem praticamente a mesma coisa, cerca de 700 a 1 milhão de relógios por ano. Mas a Rolex lucra mais. Só que as vendas da Rolex estavam e estão estagnadas (estagnadas em número, porque em valores... ), enquanto que a Omega passou a vender mais, saindo do buraco que estava nos anos 90, o que não é feito pequeno, face à concorrência. Aqui


http://www.ft.com/cms/s/0/01eb4294-cae1-11e3-9c6a-00144feabdc0.html?ft_site=falcon&desktop=true#axzz4qhnmF4k0

[Dicbetts]

Perfeito, temos ressaltado isso aqui há muuuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo. Essa profusão de modelos, essa putaria, essa... Pô, tirando o Speedmaster Pró, qual relógio é a "cara" da Omega? Eu não sei! Os filhos da %&$ conseguiram detonar a linha Constellation, que era o carro chefe deles e considerados icônicos no passado como relógios sociais. Porém... Nós e o Archie devemos estar errados pois, acreditam que a linha Constellation é a que mais vende no mundo, muito embora eu NUNCA tenha visto alguém usando um novo?

Flavinho,

Tem absoluta razão quando diz que, exceto o Speedy Pro, a Omega não tem cara.

E assim mesmo tentam carnavalizar o Speedy ao fazer o Dark Side, Bright Side, Low Side, High Side, East Side, West Side, Inside, Outside of the Moon.

O Constellation virou um relógio cafona, mal resolvido. O Seamaster Bond é datado. O PO já está com várias encarnações...

Mesmo reedições legais (o Speedy MK II, o Bullhead e o Railmaster - que criminosamente colocaram no guarda-chuva do Acqua Terra) nem sequer se firmaram. Se isso não é falta de rumo, não sei o que é. Talvez excesso (nocivo) de criatividade.

Sobre vendas, não opino. É um terreno fértil para fraudes e tortura de números.

Dic

[jfestrelabr]

"Só que as vendas da Rolex estavam e estão estagnadas "

Não concordo.

[flávio]

Pode até não concordar Rolex fan boy, mas é o que o gráfico acima diz. A Rolex certifica e portanto vende, os mesmos 800 mil relógios que vendia desde o início dos anos 2000. O aumento do faturamento da Rolex, repito, não se deve a um aumento de volume de vendas, mas aumento do preço de cada produto vendido. Mas veja, isso não é demérito, mas mérito, pois as concorrentes da Rolex não vendiam nada nos anos 80 e 90 e, depois, mesmo passando a vender, ou seja, supostamente roubando market share dela, está não só continuou vendendo bem como lucrando mais.

Enviado de meu Lenovo A6020l36 usando Tapatalk

[Matt5]

Flavinho,

Tem absoluta razão quando diz que, exceto o Speedy Pro, a Omega não tem cara.

E assim mesmo tentam carnavalizar o Speedy ao fazer o Dark Side, Bright Side, Low Side, High Side, East Side, West Side, Inside, Outside of the Moon.

O Constellation virou um relógio cafona, mal resolvido. O Seamaster Bond é datado. O PO já está com várias encarnações...

Mesmo reedições legais (o Speedy MK II, o Bullhead e o Railmaster - que criminosamente colocaram no guarda-chuva do Acqua Terra) nem sequer se firmaram. Se isso não é falta de rumo, não sei o que é. Talvez excesso (nocivo) de criatividade.

Sobre vendas, não opino. É um terreno fértil para fraudes e tortura de números.

Dic

Perfeito! É exatamente assim que vejo a omega hoje. Fora o SM300 novo e o speedy, não tem nada que preste.