Relógio Rolex.

Pois é Paulistano, o nome todo dele é Vitório dos Santos, o filho dele, o Vincenzo, é um moleque inteligente demais, já levei umas pingas pra ele, tenho dois relógios lá, estou esperando ele mandar...
No mesmo prédio fica o lendário Chicão das caixas e afins e a Sarica (já levei umas garrafas pro Alexandre também)...
Gente boa demais...
Abraçao
Pandolfi

amigo Pandolfi
o Chicão fica em outro prédio, numa rua paralela à Barão de Paranapiacaba.
de qualquer forma são grande profissionais.
e o Vicenzo eu também conheço. menino muito legal, que vai com o pai para o trabalho, quando não tem aula.
será que vai ser um novo relojoeiro? tomara, pois gosto muito do Vitório.
tenho certeza que seus relógios estão muito bem cuidados.
grande abraço.

É verdade, mas a categorização por faixa de preço e sua percepção de mercado varia de país para país.

O que na Europa e nos EUA é considerado marca de entrada, aqui é marca de prestígio. O que lá é prestígio, aqui é luxo. O que lá é luxo, aqui já começa a fugir da realidade de 99% da população.

Essa percepção de mercado, que envolve desde a situação econômica do país, mas mais ainda, a maturidade cultural do povo, é ponto fundamental e é uma das coisas que ainda é vista como empecilho para a entrada de diversas marcas no nosso país.

A maturidade cultural é o que faz que relógios de mesmo preço não compartilhem do mesmo mercado nem do mesmo público. Uma marca como a Glashütte Original (por exemplo, que me veio à cabeça) se equipara em preço com a Hublot, mas é suicídio tentar vender em nosso país. Já o Hublot, vende que nem água.

Abraços!

Adriano

Concordo, Adriano, apesar do título da pesquisa deixar claro de que a mesma se tratava de ums pesquisa global (nas palavras deles, 'Global Survey').

Ah sim, essas pesquisas são sempre "globais". Tanto quanto as nossas pesquisas eleitoras. Não conheço ninguém, nem conheço alguém que conheça alguém que algum dia na vida tenha sido entrevistado na rua para saber em quem ia votar. Os caras entrevistam 20 pessoas em São Paulo que tem 9 milhões de habitantes e entrevistam 20.000 em Cruz das Almas que tem 50.000 habitantes. Aí sai lá na TV o resultado da "pesquisa".

Essa tal pesquisa global aí deve ser a mesma coisa. Para ser global o cara tem que perguntar pra um número igual de pessoas em Genebra na Suíça e em Porto Príncipe no Haiti. 

 

Abraços!

Adriano

Não conheço ninguém, nem conheço alguém que conheça alguém que algum dia na vida tenha sido entrevistado na rua para saber em quem ia votar. Os caras entrevistam 20 pessoas em São Paulo que tem 9 milhões de habitantes e entrevistam 20.000 em Cruz das Almas que tem 50.000 habitantes. Aí sai lá na TV o resultado da "pesquisa".

Pior que isso é pesquisa de audiência da TV. O Ibope diz que em algumas residências tem um sensor que capta o canal assistido e envia para a central. Não conheço ninguém que conheça alguém que tenha esse aparelho em casa.

 Ah, Adriano, mas aí não vale : em Genéve, Rolex é igual Casio. Já em Port au Prince, se o cara ainda tiver braço pra usar relógio já tá bom...

 

Claro, claro! A idéia era sacanear mesmo com a tal "pesquisa global"

Abraços!

Adriano

O fato dela estar disponível para todo e qualquer pessoa no mundo, como eu e qualquer outro que tenha tido conhecimento de sua existência, a faz global.

Exatamente como aquela pesquisa global das novas Sete Maravilhas do Mundo, só que, naturalmente, numa escala de divulgação e interesse muito menor.

A propósito, eu já respondi dúzias de pesquisas online, mas nenhuma tão detalhada e longa quanto essa.

Acho que vou abrir um tópico: "O que é alta relojoaria para vcs ?"

Será que vai dar polemica ? 

Tem uma tópico muito interessante sobre este tema em um discussão um pouco antiga já dá uma olhada:

http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=3477.0

O Adriano mudou totalmente meus conceitos sobre ''Alta relojoaria'' em uma de suas reflexões sobre o assunto ele falou se era realmente justo ''desclassificar'' a tissot somente por causa das Eta's G10 sendo que a marca tem um put... legado no mundo da relojoaria. Baseado na reflexão do Adriano percebi que muitas pessoas unem necessariamente a ideia Alta relojoaria a marcas TOP e para mim isto é um erro tremendo, na minha opinião hoje sobre alta relojoaria vale muito mais marcas como Tissot e Nomos que acredito que façam relógios honestos a que marcas que usam apenas algumas complicações e cobrem fortunas por isso.

Um Abraço

Citação de: R.H.P em 10 Novembro 2011 às 13:24:25

Acho que vou abrir um tópico: "O que é alta relojoaria para vcs ?"

Será que vai dar polemica ? 

Tem uma tópico muito interessante sobre este tema em um discussão um pouco antiga já dá uma olhada:

http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=3477.0

O Adriano mudou totalmente meus conceitos sobre ''Alta relojoaria'' em uma de suas reflexões sobre o assunto ele falou se era realmente justo ''desclassificar'' a tissot somente por causa das Eta's G10 sendo que a marca tem um put... legado no mundo da relojoaria. Baseado na reflexão do Adriano percebi que muitas pessoas unem necessariamente a ideia Alta relojoaria a marcas TOP e para mim isto é um erro tremendo, na minha opinião hoje sobre alta relojoaria vale muito mais marcas como Tissot e Nomos que acredito que façam relógios honestos a que marcas que usam apenas algumas complicações e cobrem fortunas por isso.

Um Abraço

Valeu Matheus, eu já tinha visto esse tópico... é bem interessante mesmo...

Mas a minha intenção em sugerir esse tópico era pra por lenha na fogueira mesmo... hahahahahahha

Verdade, Matheus.

Concordo com você sobre a Tissot, mas não a considero como alta relojoaria. Na verdade, penso que um dos critérios de uma marca de alta relojoaria é fabricar ao menos parte de seus relógios - e não estou falando de apenas um ou outro modelo, ou uma parcela ínfima da produção - com movimentos in-house.

Daí porque os 'puristas' não classificarem Tag Heuer, Tissot, Breilting, Baume & Mercier, Longines - e mais uma 'carrada' de boas marcas - como alta relojoaria.

O que ocorre é que o que faz uma marca ser alta-relojoaria não é o mesmo fator que faz outra o ser.

Creio que há quem mereça a classificação pela tradição ou tempo de existência, desde que fabricando coisas de qualidade, afinal não adianta produzir porcarias por 200 anos. Há quem mereça pela contribuição técnica à relojoaria, mesmo que isso tenha ocorrido no passado. Há quem mereça pela extrema qualidade de suas peças, mesmo que não sejam complicadas. Há quem mereça pela complicação. Há quem mereça pelo vanguardismo... Enfim, são tantos fatores.

A única coisa que, para o meu conceito não é merecedora do título é preço, isoladamente.

Abraços!

Adriano

O que ocorre é que o que faz uma marca ser alta-relojoaria não é o mesmo fator que faz outra o ser.

Creio que há quem mereça a classificação pela tradição ou tempo de existência, desde que fabricando coisas de qualidade, afinal não adianta produzir porcarias por 200 anos. Há quem mereça pela contribuição técnica à relojoaria, mesmo que isso tenha ocorrido no passado. Há quem mereça pela extrema qualidade de suas peças, mesmo que não sejam complicadas. Há quem mereça pela complicação. Há quem mereça pelo vanguardismo... Enfim, são tantos fatores.

A única coisa que, para o meu conceito não é merecedora do título é preço, isoladamente.

Abraços!

Adriano

Concordo 100%.

Pensei, matutei muito, e se há alguma marca considerada alta relojoaria que é uma 'montadora' de movimentos ETA, não sei qual é.

O que equivale a dizer que toda marca de alta relojoria produz, ao menos para parte de sua coleção, seus próprios calibres.

A proósito, nada contra os ETA. Tenho o meu glorioso Tag Tachy Chrono Valjouxado que adoro, além de minha última aquisição 'suíça' também carregar um ETA.

Parece que minha sugestao de "brincadeira" acabou virando papo sério... Mas bem legais as opinioes dos amigos....

Um passeio na Fábrica da Rolex.

http://www.youtube.com/watch?v=x5ArSjYlJ9Y&feature=related