Salve!
Isso mesmo, Correia
Se
não houver a válvula, ou se
não for usado o "artifício" de deixar a coroa (a normal) "aberta" (“desrosqueada”), as moléculas de hélio no interior da caixa criariam um diferencial de pressão com relação ao ambiente externo, caso a descompressão na câmara ocorra de forma rápida o suficiente para não permitir que o hélio "vaze” para fora de volta.
É tão simples quanto isso.
Mas,...
Eu gostaria de voltar às questões levantadas pelo Adriano.
A existência das válvulas de hélio é devida a uma praticidade (maior comodidade), ou a uma necessidade?
Pois bem.
Alguém poderia estar pensando algo assim,...
Mas,...
Se a coroa for “desrosqueada” durante a fase de descompressão da câmara (sem luvas e a seco) o hélio naturalmente sairá ou, melhor dizendo, haverá uma equalização de pressões dentro e fora do relógio. Claro!!!!
Logo a válvula é "supérflua" ou é um item de mera praticidade (comodidade)...
Mas,...
Eu disse, MAS....
Não nos esqueçamos que o ambiente dentro de um sino de mergulho pode ser muito úmido, não pela entrada de água de fora, mas pela natural condensação da respiração, diferenças de temperatura, etc.
Então, meus amigos,...
Certamente este não é o melhor lugar para se deixar uma coroa "desrosqueada", não é mesmo?
Posto isso,...
Eu diria que as válvulas de hélio, para mergulhos com ambientes saturados - bem entendido,
não são "supérfluas”, não..
Luciano,
Em teoria, talvez sim.
Mas não esqueçamos que o(s) "caminho(s) de entrada e saída do hélio podem sofrer efeitos de vedação diferentes (teoria da vedação por labirinto, etc.).
Por outro lado, a atmosfera externa ao relógio, e interna do sino, irá sendo trocada em sua composiição e pressão, e a do interior do relógio não o fará necesariamente, pelo menos em termos práticos, na verdade ela pode mudar de maneira diferente, daí o risco.
Abraços a todos!
Alberto