Os preços no Brasil estão menos obscenos

Por curiosidade, resolvi checar a quantos anda o preço do meu JLC RDM. Temos a referência de que, em geral, os relógios custam por aqui o dobro do que valem nos EUA, e um pouco menos que isso em relação aos preços praticados (e tabelados) na UE.

A H. Stern deixou de ser o AD da Jaeger-LeCoultre no Brasil. A Frattina assumiu a função.

A Frattina informou que o relógio custa, á vista, R$ 19.750,00.

Em Portugal, custa € 7.150,00, o que no câmbio de hoje dá por volta de R$ 17.875,00...

De 2007, quando comprei o meu, pra cá, houve um aumento significativo do preço em €, mas não em R$. Naturalmente consegue-se um desconto sobre os € 7.150,00 e a devolução do VAT ao comprar em Portugal, mas duvido que se o pagamento for realmente à vista, na bufunfa, a Frattina não faça um preço melhor que os R$ 19.750,00.

Ou seja: A diferença dos preços de alta relojoaria no Brasil em relação à Europa/EUA não são mais tão absurdos quanto já foram?!

Interessante... 

Abraços!

Adriano

Minha mulher esteve em Vegas no ano passado e solicitei a ela que desse uma olhada em um Submariner por lá, fiquei impressionado em ver que o preço com as taxas locais, IOF do cartão e conversão da moeda, ficava muito próximo do praticado por aqui. Desisti da compra no mesmo momento.

Também não tenho ideia de como é a margem de negociação dos valores lá fora, porque no Brasil a diferença é bem grande quando se paga a vista, pelo menos em todos os locais que fui.

Os Breitling também estão com preços realistas ( e ainda divulgam todos os valores no site)
 
Abraço

mich

Os valores estão muito, mas muito próximos aos praticados nos USA para aquelas marcas em que não é possível conseguir (lá fora) grandes descontos com relação aos preços de tabela, como por exemplo Rolex e Panerai. Aliás, em alguns casos, (Daytona SS) é mais barato comprar no Brasil. Por outro lado, com marcas nas quais se consegue bons descontos (Omega e JLC), o negócio é comprar na Europa porque as diferenças ficam gritantes por conta da crise que os caras estão passando e da restituição de parte do IVA. Vejam os exemplos de um PAM 112 (eu nunca liguei pra PAM, mas provei por mera curiosidade e fiquei fissurado no relógio... mesmo sabendo que é ETA, bla bla bla) e de um JLC Ultra Thin 40mm:

Preço à vista no Brasil, na Panerai: R$13.150,00. Preço nos USA: U$5.500,00 num AD (lista de 5700 mas PAM, em regra, tem pouquíssimo desconto). Com IOF e TAX da Florida são R$12.970,00 reais, ou seja, PAU A PAU!!!

Com JLC na Europa a história é beeeem diferente:

JLC Master Grande Ultra Thin em Lisboa eu consegui por 5600 euros. Com IOF e na taxa de 2,60 são R$15.433,50 MENOS 15% de devolução do imposto, ou seja, 840 euros... O relógio vai sair por volta de R$13.500,00 contra 18.760,00 pra pagamento à vista aqui na JLC (a tabela é R$21.900,00 no BR e U$8.200,00 nos USA, mas não sei o que se consegue de desconto por lá).

O negócio é pesquisar bem antes de comprar, porque dependendo do relógio, pode ser igual ou até mais vantajoso comprar aqui. Sem contar que aqui ainda é possível pagar em 10x e os caras fazem qualquer negócio, como dividir em dois cartões (o que pode ser interessante pra quem tem distribuição de lucro e/ou retiradas em duas datas diferentes do mês... são 20 parcelas!). Se pensarmos em preço de tabela, ao menos para pagamento à vista, já estamos pau a pau com os USA.

Abs!

LF

Muito legais estas informações. Alguém tem ideia de como é o mercado dos relógios da Zenith nos EUA? Pretendo viajar este ano ainda e quero um El Primero 36'000 vph de 38mm, vi que em NY tem quatro AD.

Aqui se for na grana os preços cedem bem, a unica que eu não conseguir desestruturar em uma negociação foi a ROLEX, os caras são fdps não tiram muita coisa não, consegui um vez na Sara Joias fazer um PANERAI de 20k sair por + ou  - 12k , agora rolex eles mesmo falam, não vale a pena o desconto, é melhor vc comprar em 10x hehehhehe.

Muito bom o tópico, ano passado em Miami, comprei um Omega Aqua Terra com 30% de desconto, valor na época muito menor do que aqui no Brasil, porém marcas como Rolex, diria que hoje quase não vale a pena comprar lá fora, entre outras...mas me parece que o valor mais absurdo, para não dizer outra coisa, ainda é em relação aos Tag Heuer, o sobrepreço é muito maior em relação as outras marcas, graças ao nosso revendedor oficial da marca aqui...

abs

AFTP

eu tb acho que a H. Stern inflaciona muito o preço dos TAG por aqui.

Na Europa os Zenith estão caros demais! Não vi com desconto em loja alguma. Vi, porém, JLCs com descontos. Aliás, vi um com calendário, fases da Lua, o escambáu, cheio de complicações, por 30% off, saia a uns 9000 euros. Outro relógio que me impressionou pelo preço na Europa foi o Montblanc monopulsante, que aqui custa um roubo, quase 30 mil, lá tinha preço de 7000 euros, sem contar o estorno. Eu até compraria tal relógio se ele se chamasse...Minverva. Pode parecer uma bobagem, mas já ressaltei aqui que não dá para engolir algo, por mais artesanal que seja, com o nome Montblanc. Montblanc é fábrica de canetas!


Flávio

Concordo em gênero, número e grau sobre os Montblanc. Nunca tive a menor vontade de ter um... Mas tenho duas canetinhas 

Sobre desconto de Rolex, apesar da importação oficial e do preço tabelado, no pagamento à vista algumas lojas conseguem coisa melhor do que as outras.

Abs!

LF

Nem as canetas da Montblanc me "atiçam"...

Prefiro esta:


Aqui um depoimento legal sobre a bichinha: http://stephenfell.wordpress.com/2011/05/12/flowing-ink/

Ou esta:


 

Eu gosto muito da Montblanc e Bvlgari (Tenho um Carbon Gold e um Sport GMT), que tradicionalmente não iniciaram como fabricantes de relógios, mas tem excelência em beleza e qualidade. Como gosto e opinião são iguais a B... cada um tem a sua. Fica aqui o meu registro. Abs.

Como gosto e opinião são iguais a B... cada um tem a sua. Fica aqui o meu registro. Abs.

Iguais a barriga, certo? Concordo.

Cosentino


Que fique claro, como já declarei aqui. Hoje, os relógios da Montblanc Villeret, estão entre os mais honestos do mercado. Juro! Este monopulsante, pelo que é, está uma barganha no exterior. Os produtos da Montblanc são efetivamente muito bem feitos, ARTESANAIS (algo que tem faltado no mercado), impecáveis! Pior: BONITOS DEMAIS! Meu irmão, que não conhecia o modelo, simplesmente entrou na loja e babou! É de babar! O problema é que, querendo ou não, custa caro. E, para quem possui recursos limitados, entre comprar um Montblanc Monopulsante muito legal, prefiro algo com o "nome" e tradição relojoeira, sei lá, um Zenith El Primero. Meu ponto de vista é não técnico, sentimental mesmo. É tipo assim: há aquela marca de carros que faz um dos mais velozes do mundo, tudo artesanal, chamada Konnisieg (nem sei se é assim que se escreve). O troço custa um milhão. Entre o tal Konissieg não sei o que é um Porsche - em que pese as vantagens do primeiro - ficaria com a história da marca, etc, da Porsche.

A Montblanc foi muito sagaz ao comprar a Minerva e não tentar dar murro em ponta de faca, entrando no mercado de altíssima relojoaria com o nome...Minerva. Entrou no jogo da alta relojoaria com seu nome. Porém...Será mesmo que foi tão sagaz? Digo isso porque o público dos relógios Montblanc Villeret (não os Montblanc "normais") não é o mesmo. Quem compra um Montblanc Villeret está voltado para a mecânica da coisa, pura e simplesmente. E aí o purista - como eu - acha estranho a vinculação de uma marca de luxo que há pouco tempo não tinha tradição alguma com relógios. Melhor seria ter apostado no nome Minerva. Afinal, se até a Blancpain retiraram das cinzas...E a produção da Montblanc Villeret é minúscula, dizem as más línguas que não chega a 20 mil relógios.




Flávio

Cosentino


Que fique claro, como já declarei aqui. Hoje, os relógios da Montblanc Villeret, estão entre os mais honestos do mercado. Juro! Este monopulsante, pelo que é, está uma barganha no exterior. Os produtos da Montblanc são efetivamente muito bem feitos, ARTESANAIS (algo que tem faltado no mercado), impecáveis! Pior: BONITOS DEMAIS! Meu irmão, que não conhecia o modelo, simplesmente entrou na loja e babou! É de babar! O problema é que, querendo ou não, custa caro. E, para quem possui recursos limitados, entre comprar um Montblanc Monopulsante muito legal, prefiro algo com o "nome" e tradição relojoeira, sei lá, um Zenith El Primero. Meu ponto de vista é não técnico, sentimental mesmo. É tipo assim: há aquela marca de carros que faz um dos mais velozes do mundo, tudo artesanal, chamada Konnisieg (nem sei se é assim que se escreve). O troço custa um milhão. Entre o tal Konissieg não sei o que é um Porsche - em que pese as vantagens do primeiro - ficaria com a história da marca, etc, da Porsche.

A Montblanc foi muito sagaz ao comprar a Minerva e não tentar dar murro em ponta de faca, entrando no mercado de altíssima relojoaria com o nome...Minerva. Entrou no jogo da alta relojoaria com seu nome. Porém...Será mesmo que foi tão sagaz? Digo isso porque o público dos relógios Montblanc Villeret (não os Montblanc "normais") não é o mesmo. Quem compra um Montblanc Villeret está voltado para a mecânica da coisa, pura e simplesmente. E aí o purista - como eu - acha estranho a vinculação de uma marca de luxo que há pouco tempo não tinha tradição alguma com relógios. Melhor seria ter apostado no nome Minerva. Afinal, se até a Blancpain retiraram das cinzas...E a produção da Montblanc Villeret é minúscula, dizem as más línguas que não chega a 20 mil relógios.




Flávio

Caro Flavio,
Obrigado pelo esclarecimento.
Entendo e concordo com sua opnião quanto a relação Minerva/Montblanc.
As vezes quando fazemos uma colocação pura como essa " Montblanc é fábrica de canetas" gera uma visão discriminatória, neste caso, saimos da discussão técnica e estética para um ponto de vista pessoal e limitado.
Talvez por isso tenha me posicionado. Puro caso de ação, reação, causa e efeito.
Abs

Por curiosidade, resolvi checar a quantos anda o preço do meu JLC RDM. Temos a referência de que, em geral, os relógios custam por aqui o dobro do que valem nos EUA, e um pouco menos que isso em relação aos preços praticados (e tabelados) na UE.

A H. Stern deixou de ser o AD da Jaeger-LeCoultre no Brasil. A Frattina assumiu a função.

A Frattina informou que o relógio custa, á vista, R$ 19.750,00.

Em Portugal, custa € 7.150,00, o que no câmbio de hoje dá por volta de R$ 17.875,00...

De 2007, quando comprei o meu, pra cá, houve um aumento significativo do preço em €, mas não em R$. Naturalmente consegue-se um desconto sobre os € 7.150,00 e a devolução do VAT ao comprar em Portugal, mas duvido que se o pagamento for realmente à vista, na bufunfa, a Frattina não faça um preço melhor que os R$ 19.750,00.

Ou seja: A diferença dos preços de alta relojoaria no Brasil em relação à Europa/EUA não são mais tão absurdos quanto já foram?!

Semana passada estive na loja da JLC no Shop Iguatemi com o Sá e verifiquei o preço de um JLC que ainda esta em fase de MENTALIZAÇÃO  o modelo é o Master Compressor Extreme World Alarm e nos EUA o preço gira em torno de U$10,000.00 dolares e aqui o preço esta em 42.000,00 reais, ou seja exatamente o dobro, entao nem pensar em comprar no Brasil,  ja a IWC ja tem preços semelhantes aos EUA com variação de 10% a 15% para mais aqui no Brasil, entao compensa a compra por aqui mesmo.

A Breilting vi que tem preço bons mas ainda verifiquei um pouco mais alto do que la


Paul

Pois é, e o curioso é que todas as lojas ali (inclusive a joalheria Van Cleef) são do mesmo grupo e, portanto, deveriam ter a mesma política de preços. Ou não? Até as tabelihas dos vendedores são iguais, com os preços dos USA e tudo mais. Enfim, por algum motivo que não sei explicar, os JLC estão mais caros mesmo. Mas já havia diferenças na forma de pagamento: na JLC, era possível fazer o mesmo preço à vista em 3x. Na Panerai não tinha choro nem vela!

Em tempo: meu JLC em fase de mentalização é o Master Grand Ultra Thin :-)

O que vi lá na faixa de 9 mil euros foi este. Menos os 15% do VAT, façam as contas aí quanto ficaria. Preço de site de vendas de internet. Ao vivo achei o relógio muito bonito.

http://www.jomashop.com/jaeger-master-calendar-q151842a.html


Flávio

Minto...Revendo a cena mentalmente, esse troço estava não mais do que 8 mil. Comentei inclusive com meu irmão que era apenas 1000 mais caro do que o Rolex que havia comprado. Sairia, então, por menos de 7000 com estorno do VAT. Euros!


Flávio