Não, o Miyota 3S10 não passa nem perto de ser high-end. É só um cronógrafo normal, bom para a média. Mas ainda assim consideravelmente inferior à um ETA 251.xxx que considero um dos melhores, senão o melhor crono a quartzo que há e que mesmo assim também não o vejo como um high-end.
Para mim high-end tem que ter qualquer coisa que faça dele especial. Pode ser da melhor qualidade, com muitos rubis, mas se não tiver algo que realmente o diferencie, para mim não é high-end.
Assim como não considero o Omega 1538 (ETA 255.xxx) um high-end. É sim uma das melhores máquinas a quartzo que há, mas high-end não é. Não é montada nem checada individualmente, a mão, nem é termocompensada. O que ela tem para ser considerada high-end? Entendo por high-end as máquinas que ficam no topo do topo.
Também não acho que só uma coisa ou outra faz de um mecanismo ser high-end. Não adianta também ser termo-compensado e ser produzido aos zilhões e usar dois rubis na máquina que para mim continua não sendo, por isso, inclusive, tenho minhas dúvidas sobre esses Bulova. Sou meio ignorante sobre esse relógio, sei pouco sobre ele tecnicamente, mas o simples fato de ser "acessível" me faz questionar se é high-end. Pois não dá para fazer uma máquina realmente high-end por, sei lá, US$ 25,00 a unidade. Acho eu... Mas aí a discussão é sobre o conceito do que é high-end. Exemplo? As máquinas dos Seiko GS. Simplesmente não acho que dá para colocar na mesma categoria aquelas máquinas com a máquina desses Precisionist. Assim penso, pelo menos.
Abraços!
Adriano