Relógios Mecânicos

Espaço de discussões => Fórum principal => Tópico iniciado por: GuilhermeLago online 04 Maio 2015 às 09:14:48

Título: NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: GuilhermeLago online 04 Maio 2015 às 09:14:48
Bacana o artigo. Algumas fotos de seus relógios, como o sensacional Lange double split!

http://www.nytimes.com/2015/05/01/fashion/mens-style/john-mayer-watches.html?_r=0 (http://www.nytimes.com/2015/05/01/fashion/mens-style/john-mayer-watches.html?_r=0)
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Dicbetts online 04 Maio 2015 às 12:08:17
Uma coisa é certa: esse "mala sem alça" conhece - ou, quanto mais não seja, está bem orientado.

Com a grana que tem, podia recorrer ao padrão "burro de cigano" (cheio de ouro e pedrarias) habitual nas celebridades.

E exceto pelo AP todo em ouro, os demais são de tirar o chapéu.

Dic
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: adamog3 online 04 Maio 2015 às 18:55:04
O cara manja mesmo...além de ter bom gosto!
Como o Dicbetts falou...com a grana que tem e o status de celebridade, poderia muito bem ostentar por aí com Hublot Richard Mille(nada contra as marcas, só mencionei ambas por fazerem a cabeça dos milionários)no pulso.
Aqui tem a matéria do NY Times traduzida, pra quem interessar.

http://johnmayerbr.com/pt/2015/04/30/john-mayer-em-materia-para-o-nytimes/
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: aguiar online 04 Maio 2015 às 22:46:41
                 Esse tem bom gosto !!!
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: TUZ40 online 05 Maio 2015 às 08:35:21
Ótimo gosto, vai contra a maré no ramo do entretenimento e esportes.  ;D
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: paulomario77 online 06 Maio 2015 às 09:23:33
Prezados,

Sobre o IWC Big Pilot's Watch, fiquei intrigado com esse texto do site do fabricante:

"Within no time at all, the spring-mounted rotor and Pellaton pawl-winding system build up a power reserve of over 7 days, before the movement is mechanically brought to a halt by a complex train in the power reserve after exactly 168 hours. Stopping the movement before the tension in the spring is exhausted eliminates the danger of diminishing torque in the mainspring, ensuring the same level of accuracy the whole time the watch is running."

Isso é diferente da tal brida deslizante que impede que a mola seja sobrecarregada? Ou não tem nada a ver uma coia com a outra?
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: GuilhermeLago online 06 Maio 2015 às 09:40:45
É meio que o contrário.  ??? ???
Esse sistema da IWC tem o objetivo de parar o relógio antes que a corda se esgote totalmente, ou seja, evita o funcionamento em condição de "sub-torque", enquanto que a brida deslizante evite o "sobre-torque".
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: GuilhermeLago online 06 Maio 2015 às 10:00:07
Ah, se a pergunta era sobre o Pellaton, esse é um sistema de carga um pouco parecido com o "magic lever" da Seiko, só que bi-direcional.
Em vez de o rotor acionar engrenagens, como no caso das rodas reversas, ele é ligado a um came que desliza sobre um garfo que oscila. A esse garfo são ligados dois cliquês que se alternam em girar a roda de carga. Ah, sim... esse rodinha vermelha é de plástico!
(http://img.timezone.com/img/articles/itsabout0002/Model20.jpg)
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Rafael_DF online 06 Maio 2015 às 12:41:31
Esse sub-torque seria prejudicial ao mecanismo?
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 06 Maio 2015 às 13:27:29
Citação de: Rafael_DF online 06 Maio 2015 às 12:41:31
Esse sub-torque seria prejudicial ao mecanismo?


Boa tarde, Rafael!

Não.
Prejudicial propriamente não é, não no estrito sentido de causar eventuais danos (mecânicos) ao movimento.

Mas afeta a dita "precisão" e, se assim for, pode ser entendido como um "prejuizo", mas (apenas) no que tange a um funcionamento mais adequado (sem variações da marcha).

Abraços!
Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 06 Maio 2015 às 15:35:13
Lago, sempre achei que a rodinha fosse em rubi. Onde falam que é plastico?


Flávio
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: GuilhermeLago online 06 Maio 2015 às 15:44:15
Citação de: flavio online 06 Maio 2015 às 15:35:13
Lago, sempre achei que a rodinha fosse em rubi. Onde falam que é plastico?


Flávio
[/quote
No review do TimeZone:
"Movement

For those of you who don't like plastic parts in your watch movements, this model is not for you. The rotor, along with the two rollers that ride along the cam, are plastic. There is also a thin plastic disc covering the winding wheel. The remainder of the model is metal, although I am unsure of the type. I would guess that it is some sort of plated brass or similar material. "
(http://people.timezone.com/img/articles/itsabout0002/Rollers.jpg)

http://people.timezone.com/library/itsabouttime/itsabout0002 (http://people.timezone.com/library/itsabouttime/itsabout0002)
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: paulomario77 online 06 Maio 2015 às 20:46:42
Citação de: Alberto Ferreira online 06 Maio 2015 às 13:27:29

Boa tarde, Rafael!

Não.
Prejudicial propriamente não é, não no estrito sentido de causar eventuais danos (mecânicos) ao movimento.

Mas afeta a dita "precisão" e, se assim for, pode ser entendido como um "prejuizo", mas (apenas) no que tange a um funcionamento mais adequado (sem variações da marcha).

Abraços!
Alberto

Alberto,

Desculpe se a pergunta for ingênua, mas esse prejuízo à precisão é apenas enquanto o sub-torque ocorre, ou a operação continuada nessa região de sub-torque vai afetando a precisão do relógio cumulativamente e como um todo?

Para o usuário, essa proteção na verdade é transparente, é como se o relógio parasse com menos reserva, não? Ou então a parada seria mais previsível, sempre após 168 horas.
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 06 Maio 2015 às 21:21:04
Pense no coelho da Duracell com bateria fraca, agonizando para funcionar. Um relógio mecânico é assim. Quando a corda está fraca, o relógio perde bastante amplitude no balanço e passa a não marcar o tempo corretamente. É por isso que há uma faixa ótima de funcionamento do relógio e, no passado, usavam os "caracóis" (fussee). A IWC limita o uso da corda ao seu ponto ótimo, para que com energia "baixa" a precisão não seja afetada.


Flávio
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 06 Maio 2015 às 21:26:46
Citação de: paulomario77 online 06 Maio 2015 às 20:46:42
Alberto,

Desculpe se a pergunta for ingênua, mas esse prejuízo à precisão é apenas enquanto o sub-torque ocorre, ou a operação continuada nessa região de sub-torque vai afetando a precisão do relógio cumulativamente e como um todo?

Para o usuário, essa proteção na verdade é transparente, é como se o relógio parasse com menos reserva, não? Ou então a parada seria mais previsível, sempre após 168 horas.

Boa noite, Paulo Mario!

A imagem feita pelo Fávio é boa e certamente esclarecedora para um "leigo".

E apenas complementando com relação à sua pergunta em si.
Não é continuada, não, ela ocorre apenas quando a corda já não consegue gerar o torque necessário para manter uma "precisão" adequada. Apenas isso.

Ocorre apenas naquela situação, que foi chamada de "sub-torque" de forma figurada, diga-se de passagem.
Afinal torque é torque, não é?  Sem prefixos...  ;)   :D
O termo sub foi agregado apenas para enfatizar que o torque estaria na região abaixo do ideal. Portanto "sub-torque" não é exatamente um termo técnico, ok?

E é por esta razão que o IWC citado tem a tal função (ou complicação) que "pára" o movimento antes que ele "entre" na zona onde o torque seja insuficiente para manter a "precisão" estipulada pelo fabricante.
Este artifício garante que o relógio se mantenha dentro da faixa especificada de "precisão".

Na verdade é, por assim dizer, uma sofisticação...   Ou, se preferir, um "aprimoramento" técnico.

Ah!
Eu ia me esquecendo...
Sim, o IWC simplesmente pára, como se a corda tivesse acabado.

Abraços!
Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: GuilhermeAzeredo online 06 Maio 2015 às 22:38:52
Show este tópico!! Como é bom aprender com os Mestres!!  :D

Abraços!!
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Rodrigoa online 06 Maio 2015 às 23:00:36
Muito legal o tópico mesmo, dês de que comprei o iwc portofino 8days dou corda com 2 dias de reserva até ficar cheia, a precisão dele me deixou muito satisfeito com a aquisição, como meu primeiro IWC a marca ganhou meu respeito, certamente outros virão.
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 06 Maio 2015 às 23:14:53
A escolha de 8 dias para alguns relógios não é aleatória. Na verdade, a maioria dos relógios de mesa possui corda para oito dias (eu tenho um para 16, mas sinceramente não é padrão), assim como os reguladores de pedestal. Por quê? Porque o usuário acostuma-se a dar corda uma vez POR SEMANA, havendo, então, um dia de "lambuja" no sistema.

Sobre as questões de torque de corda, mais alguns conceitos rápidos já discutidos aqui, mas que não custa repetir. Já perceberam que os relógios top costumam vir com inscrições do tipo "ajustado em 5 posições, temperatura E ISOCRONISMO?

Pois é... Isocronismo é a capacidade do balanço girar no mesmo "tempo", seja em arcos curtos ou longos. E isso é consequência direta do torque da corda.

Numa corda completamente cheia, mais "força" é enviada ao sistema, portanto, o balanço percorre arcos longos e, teoricamente, gasta mais tempo para liberar todo conjunto de engrenagens (através do escapamento). O relógio, pois, tende a atrasar. Quando a corda está baixa, o balanço fica faquinho, fraquinho, e percorre uma menor distância, o relógio tende a adiantar.

Essas questões já vinham sendo estudadas desde o tempo de Galileu, com pêndulos, pois ele observou que, independentemente do arco que este percorresse, o tempo gasto era o mesmo. Eh... Mais ou menos. A explicação era que nos arcos curtos, a distância era menor, mas na distância maior, arcos longos (tentem imaginar o pêndulo...), a gravidade impulsionaria este de forma mais rápida e, então, tudo se compensaria. Ou seja, em que pese o arco mais curto, o pêndulo vibraria mais lentamente do que num arco longo e, no final das contas, tanto faria se este fosse lançado de "longe" ou "perto", o tempo gasto seria o mesmo.

Bem, fato é que a gravidade não atua de forma linear assim...

Nos relógios de pulso, o isocronismo TEÓRICO foi alcançado com a mola do balanço (espiral). Pensem num balanço girando. Se nos arcos curtos a distância percorrida é menor, também é verdade que, nos arcos longos, a mola do balanço (espiral), se comprime com mais "força" e, portanto, lança o balanço de volta no seu arco com mais velocidade, o que compensaria a maior distância percorrida.

Mas sabemos que isso não é tão certo assim... Portanto, nos extremos da corda - ou muito cheia ou muito vazia- , o isocronismo perfeito é impossível de se obter.

Nos relógios automáticos, isso não é um grande problema, porque teoricamente o relógio irá funcionar quase sempre cheio e é ajustado para manter precisão nesse estado.

Nos relógios de corda manual, sobretudo com corda longa, porém, as diferenças de construção da mola (questão de metalurgia) começam a aparecer. Portanto, as fábricas costumam "desprezar" a porção final da corda, para aproveitar apenas a sua porção com torque ótimo.

Acho que deu para pegarem o conceito.


Flávio
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Rodrigoa online 07 Maio 2015 às 00:24:27
Obrigado pela aula Flávio, compartilhar dos teus conhecimentos é uma honra
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: adamog3 online 07 Maio 2015 às 16:28:14
Obrigado pela aula!

(http://media.giphy.com/media/ZU9QbQtuI4Xcc/giphy.gif)
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Jim online 07 Maio 2015 às 19:46:32
Show.
Podemos dizer que o isocronismo em um Tag pendulum é melhor?
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 07 Maio 2015 às 20:23:01
Huuummm...
Eu não sei, Jim.

Eu até diria que não, não necessariamente...

Afinal, no Tag Pendulum o que foi substituído pelos magnetos foi a espiral (a mola - "hair spring") do balanço.
A corda em si (a mola do tambor) eu creio que continua no sistema tradicional, portanto sujeita às mesmas variações de torque que nós discutimos aqui.

Mas, se não for isso, eu peço que me corrijam pois eu nunca estudei este TAG mais a fundo...  :-[

Abraços!
Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Jim online 07 Maio 2015 às 21:29:37
Entendi melhor a questão sim. E até arrisco a concordar com o mestre Alberto. Pois com pouco torque, o pendulum desenha o arco menor, consequentemente os extremos do arco estariam mais distantes, ou sofreriam menor influência dos imãs. Que é o mesmo caso citado pelo Flávio, onde a mola também exerce força menor no balanço.
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 07 Maio 2015 às 21:40:27
Olha, eu não posso opinar sobre o sistema deles pois nem em teoria sei exatamente o que pretenderam fazer ali. Mas os antigos relógios cujo impulso era propiciado por eletroimas, como os Hamiltons, eram bem tabajara na precisão. Flávio
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 07 Maio 2015 às 21:53:21
Sim... Sim...  ::)
Como eu disse.
Pelo pouco que li sobre o TAG Pendulum, eu acredito que a proposta ali foi (apenas) substituir a espiral (o chamado "cabelo", nas palavras menos técnicas)...

E este "apenas" que eu digo aí acima, também é uma opinião, como a do Flavio, de quem não conhece bem os detalhes daquele projeto da TAG.

Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Jim online 07 Maio 2015 às 22:12:20
Permitam-me


Citação de: Jim online 02 Abril 2015 às 14:03:29
Informações adicionais colhidas pela rede:



http://en.worldtempus.com/article/tech-report/tag-heuer-pendulum-concept

http://kingofkings151.blogspot.com.br/2011/08/tag-heuer-grand-carrera-pendulum.html

http://worldwide.espacenet.com/maximizedOriginalDocument?ND=6&flavour=maximizedPlainPage&locale=en_EP&FT=D&date=20070830&CC=US&NR=2007201317A1&KC=A1
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 07 Maio 2015 às 22:30:24
Obrigado, Jim!

Mas, pelo que eu pude "ver", tudo se restringe à substituição da espiral do balanço ("hair spring") e, salvo melhor juizo, fica (apenas) nisso.

Se for mesmo assim, eu não "vejo" maior diferença deste conceito da TAG no que tange a uma possível menor influência na "precisão" devido à variação do torque gerado pela mola da corda, bem entendido.

Posto que nada naquele material citado indica que alguma mudança de conceito e/ou construção tenha ocorrido com relação àquilo que vai no interior do tambor de corda, na mola em si, e/ou (principalmente) no sistema de transmissão do torque.

Alberto

Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Jim online 07 Maio 2015 às 22:56:51
Ótimo, pra mim, que concordamos.

Ainda existe o fato que os imãs são mais sensíveis, a variações de temperatura, do que os materiais que compõem a espiral do balanço.

Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 08 Maio 2015 às 00:08:20
Constitui um mistério para mim como esse troço da Tag Heuer pode melhorar o isocronismo. Como ressaltei acima, nos arcos curtos, a distância percorrida é menor, mas a tensão a qual a espiral é submetida também é menor. Quando o arco aumenta, a espiral se comprime mais e, portanto, na "volta" do balanço, o "joga" mais rapidamente de volta ao ponto inicial. Por isso na teoria um balanço com espiral é isócrono.

O mesmo conceito é o aplicado num pêndulo, porque se nos arcos curtos a distância a ser percorrida é menor do que nos arcos longos, quando um pêndulo "cai" mais acima, a gravidade o impulsiona mais rapidamente e, portanto, ele percorre na mesma velocidade que num arco curto.

Porém, como fazer isso usando imãs? Teriam eles calculado um ponto de equilíbrio entre atração e repulsão de modo a garantir isocronismo? A Tag não explica. Ei vocês aí que são malucos e de vez em quando pesquisam as patentes dos troços, se a descobrirem, publiquem-na aqui para eu ler!

Mas enfim, no fundo é mais uma inventação de moda da indústria que apenas complica algo que está funcionando bem há séculos.

Flávio
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 08 Maio 2015 às 00:18:03
Flavio,
Estava num dos links postados pelo Jim.

Aqui...
http://worldwide.espacenet.com/maximizedOriginalDocument?ND=6&flavour=maximizedPlainPage&locale=en_EP&FT=D&date=20070830&CC=US&NR=2007201317A1&KC=A1 (http://worldwide.espacenet.com/maximizedOriginalDocument?ND=6&flavour=maximizedPlainPage&locale=en_EP&FT=D&date=20070830&CC=US&NR=2007201317A1&KC=A1)

Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 08 Maio 2015 às 00:22:59
 :'( :'( :'( :'( :'( :'(


Agora vou ter que ler esse troço. Esperem até semana que vem, porque amanhã está corrido e não vou pegar nisso no final de semana NEM A PAU! Segunda ou terça feira dou uma lida.


Flávio
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 08 Maio 2015 às 00:36:52
Citação de: flavio online 08 Maio 2015 às 00:22:59
:'( :'( :'( :'( :'( :'(


Agora vou ter que ler esse troço. Esperem até semana que vem, porque amanhã está corrido e não vou pegar nisso no final de semana NEM A PAU! Segunda ou terça feira dou uma lida.


Flávio


;D ;D ;D
Pois é...

Para ser bem franco eu também fiquei com preguiça, só de pensar em ler...

Além de que, como eu costumo dizer...
De onde menos se espera, é que não vem nada mesmo.  ;)
;D

Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Jim online 08 Maio 2015 às 10:25:55
Flávio, eu e o Alberto concordamos que não vimos melhora do sistema da TAG em relação ao tradicional.

Citação de: flavio online 08 Maio 2015 às 00:08:20

...

Ei vocês aí que são malucos e de vez em quando pesquisam as patentes dos troços, se a descobrirem, publiquem-na aqui para eu ler!

...


;D ;D 8)

Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 08 Maio 2015 às 12:10:47
Citação de: Jim online 08 Maio 2015 às 10:25:55
Flávio, eu e o Alberto concordamos que não vimos melhora do sistema da TAG em relação ao tradicional.

;D ;D 8)

Maaaassss...  ;)

Eu pouco sei sobre o funcionamento (total) do movimento da TAG e...
...não li os detalhes da patente.   :D

Portanto, eu não sei se o balanço magnético em si é capaz de melhorar, e manter, o isocronismo por todo o período da carga da corda.

Aguardemos a análise do Flavio ou de outros colegas que se tenham se aprofundado mais.
8)

Abraços!
Alberto
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Jim online 08 Maio 2015 às 14:17:37
Faz dias que tento concordar com Alberto...  :D

Queridos, eu pouco entendo de relojoaria. Sou grato por este espaço.

Tentei escrever mais, mas vou esperar pelo Flávio  ;)
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: GuilhermeLago online 08 Maio 2015 às 15:24:59
O isocronismo é verificável matematicamente, nos dois casos. Essa propriedade pressupõe um modelo ideal. Na vida real, entra em jogo a tecnologia.
Qual dos métodos é melhor implementável? Qual é mais robusto, ou seja, qual mantem melhor o isocronismo quando sujeito às condições reais de operação?
O sistema de mola em espiral tem alguns sabidos problemas. A necessidade de métodos industriais muito sofisticados para produção da mola e dos pontos de fixação ao balanço e ao staff; o efeito de fadiga ao longo do tempo; as perturbações trazidas por forças torcionais atuando na mola; a variação do centro de massa ao longo da oscilação em função da massa relativamente alta da própria mola e pelo fato de que ela expande (levando o centro de massa mais para fora) e comprime (levando o centro de massa mais para dentro); eventuais atritos lamelares na superfície da mola; magnetização da própria mola; resistência do ar e turbilhonamento provocado pela retração/expansão da mola; e por aí vai.
A eliminação da mola elimina todos esses problemas e, obviamente, traz alguns outros. Como garantir que os magnetos usados no conjunto tem propriedades idênticas? Certamente há complexidade tecnológica nisso. Como se comportarão as características magnéticas dos imãs ao longo de décadas? Como prevenir o "sobre-passo", uma vez que não há conexão mecânica?

Minha opinião é de que, a princípio, há sim muitas vantagens, pois a mecânica é mais simples e menos sujeita a perturbações externas. Em que nível está a tecnologia para conseguir tirar todo o proveito disso? Aí já não sei. Certamente ainda irá demorar algumas décadas para que se alcance o mesmo grau de aprimoramento que a metalurgia fina atingiu após esses 350 anos desde a invenção do balanço em espiral.

Abraços!
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Alberto Ferreira online 08 Maio 2015 às 15:46:27
Citação de: Jim online 08 Maio 2015 às 14:17:37
Faz dias que tento concordar com Alberto...  :D
...

;D
Mas não precisa, não, Sô!
Fique longe disso,...    Não por "default".  :)

Aliás, eu vou fazer uma pequena "confissão"...
Tem ocasiões em que, depois de algum tempo, e de algumas "colocações", nem eu mesmo concordo comigo...  ::)

Afff!
:-[

Um abração!
Alberto
8)
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: Marcos David online 19 Maio 2015 às 22:43:35
Rapaz, foi o off-topic mais proveitoso que eu pude ler até hoje.

Obrigado!  ;D
Título: Re:NY Times - Artigo com John Mayer e seus relógios
Enviado por: flávio online 20 Maio 2015 às 16:57:35
Só hoje tive tempo de passar o olho na patente. Vejam só: não a estudei, PASSEI O OLHO! Pois bem, as questões relativas ao isocronismo do sistema estão na página 20, a partir do parágrafo 0116. Por conceito, há sim perda de atração magnética à medida que os pólos dos imãs se afastam, e a solução deles é aumentar o número de imãs à medida que isso ocorre, ou alterar o formato dos imãs dentro da circunferência do balanço para, nos mesmos moldes de uma mola, aumentar a força de "impulso" dos imãs nos arcos longos (ou seja, dar mais "força" para o retorno do balanço à posição inicial, à medida que os pólos se afastam).

Enfim, os problemas de isocronismo existem e tem que ser contornados do mesmo modo, levando-se em conta, é claro, que o sistema é magnético.

A leitura pode agradar aos matemáticos, eu só passei o olho e procurei compreender superficialmente o conceito.


Flávio