Gosto sempre de repetir essa história envolvendo o Walt Odets, porque esclarecedora. Para quem não conhece o cara, ele era o contribuidor técnico do Timezone nos seus primórdios, até o início dos anos 2000. Walt era relojoeiro hobbista, mas com uma oficina de fazer inveja a qualquer autorizada (aliás, nem se comparava, era muito melhor) e conhecimentos técnicos idem. O cara era foda. E foi ele quem começou essa história de dissecar relógios e explicar nos primórdios da internet, utilizado o novo canal, a como separar o joio do trigo. Seus artigos foram um marco nesses novos tempos e... De uma hora o cara sumiu da internet e dos meios ligados à relojoaria, sem que soubéssemos o porque.
E tudo começou com um e mail à JLC (e olha que ele sempre enaltecera a JLC) procurando uma peça para um reparo de um dos seus relógios, cujo custo de cópia no torno (sim, ele torneava) era proibitivo. A JLC, evidentemente, não só não lhe vendeu a peça com disse que para instalá-la ele precisava mandar o relógio para revisão que, pasme, ele faria muito, mas muito melhor do que qualquer relojoeiro autorizado da marca.
O Walt, nessa época, possuía dezenas de relógios, e todos top de linha, basicamente Pateks e Vacherons, que ele admirava o acabamento.
Depois dessa, Walt decepcionou-se tanto com a indústria que vendeu todos os seus relógios e ficou com apenas 5. Na mesma época, ainda, o timezone começava a adquirir um viés comercial e foi a gota d´água: ele desligou-se totalmente da relojoaria e hoje é difícil até mesmo encontrar referências a ele nesta área no Google, só mesmo na psicoterapia que o fez rico.
E aí mais uma vez chego à minha pessoa...
Há algum tempo li um livro, chamado " A Time to Change", que abordava os desafios das empresas para o futuro, sobretudo como conquistar novos consumidores (o livro é de 2009). Um dos temas abordados e encarados com calcanhar de Aquiles era o pós venda.
De fato, o pós venda, e as empresar parecem estar dando tiros no pé para o médio prazo, é o calcanhar de aquiles.
Imaginem um incauto que, querendo tirar onda, adquira seu primeiro Rolex, sem saber muito bem onde esteja se metendo. Cidadãos como um colega meu que há algum tempo adquiriu um sub, este parou e ele ligou puto para mim dizendo que "a bateria já havia terminado". Imaginem esse cara, depois de usar o relógio uns 5 anos, e este apresentando um defeito, vindo a descobrir que terá que remeter seu bem para São Paulo, eis que inexistente assistência técnica na sua cidade, depois tendo que esperar meses para o reparo e, pior, tendo que pagar 2000 a 3000 reais numa revisão.
Vocês acreditam sinceramente que este cara irá comprar outro relógio da marca? É claro que não... Aliás, vocês acreditam que o cara irá reparar o relógio? Digo isso porque o que mais conheço são pessoas que adquiriram relógios caros num passado não tão distante e, depois que apresentaram defeitos e descobriram quanto iriam gastar para tê-los funcionando de novo, simplesmente os jogaram esquecidos numa gaveta.
. Eu sabia desde o princípio onde estava me metendo. Bem, você sabe, mas acha que "certas coisas" nunca vão acontecer...
Cada relógio que você possui que para ou começa a apresentar comportamento errático é uma dor de cabeça em potencial, não só pelos custos, mas pela qualidade do reparo, que SEMPRE deixa a desejar, ainda que feito nas melhores oficinais, custa CARO PACAS, devido à inexistente concorrência QUE AS PRÓPRIAS MARCAS CRIARAM ao massacrar o relojoeiro independente mas, principalmente, prazos. Ora, ninguém quer que um relógio fiquei meses parado numa autorizada esperando peças chegarem da Suíça ou de onde quer que venham.
E isso é um tiro no pé dado pelas próprias empresas. Assim como o incauto pode passar a não mais querer saber dessa história de relógios mecânicos, o entendedor também, como, por exemplo, o fez um dia Walt Odets.
Sou exemplo disso. Já faz uns dois anos que prometi que NUNCA mais compraria um relógio mecânico. O último foi um Zenith El Primo e, mesmo assim, porque a negociação foi fechada enquanto eu estava bêbado e com os freios inibitórios mais frouxos. Caso contrário sequer teria cogitado comprá-lo. E comprei um Sinn há um ano não porque queria, mas porque vendi um Tissot e a grana entrou, como se fosse uma troca. Tenho convicção plena que, depois do RM4, por motivos óbvios sua aquisição, NUNCA mais comprarei relógio algum.
Ou seja, nessa tacada as empresas perderam não um consumidor de Rolex que comprava um modelo em toda sua vida, mas um que em dez anos comprou 4!
Não há nada mais desagradável do que lidar com fábricas, assistências, seus preços e políticas difíceis de serem explicadas para o consumidor.
O que aconteceu desta vez para eu estar PUTO PRA BARALHO mais uma vez? Meu Ebel E Type, que já apresentava um comportamento errático precisando de revisão que, diga-se, eu não ira fazer NEM A PORRETE, perdeu um parafuso de bracelete. Coisa normal de acontecer, afinal, braceletes são coisas móveis e, se os parafusinhos não estiverem com Loctite, soltam mesmo. Um dos meus, de conexão bracelete à caixa, simplesmente soltou-se e foi cair no triângulo das bermudas da via pública.
O que pensei na hora? Foda-se. Isso para a Ebel é o "spring bar" de 5 reais dos relógios que o usam, deve lhe custar uns dois centavos de franco (estamos falando de um parafuso FODIDAÇO, não polido, coisa de cents mesmo). Amanhã mando um mail para eles e me remetem esse parafusinho que, afinal, é coisa que se desgasta mesmo, não é uma peça de interior de movimento.
Não sei porque pensei nisso... As coisas nunca são fáceis assim.
Fato é que, depois de uma EMBROMAÇÃO do caralho de emails, os putos da suíça me direcionaram para a assistência dos EUA, porque aqui não existe. Porra, para que me direcionar para a assistência dos EUA? Esses caras não sabem que América do Sul é uma coisa e do Norte outra, separadas por uns 10 mil km?
Então, o lazarento da assistência americana pediu para que eu lhe enviasse a referência do parafuso. Ora, é óbvio que eu não sabia a referência do parafuso. Mandei, então, uma foto do relógio e do parafuso que queria, tendo o fulano me respondido que o pedido deveria ser feito via telefone dos EUA (????????) e que a remessa, qualquer peso que fosse, custaria 60 dólares.
Mandei, então, outro e mail e falei que podiam enviar-me em carta normal, pois tratava-se de um maldito parafuso de um centavo. Resposta? Ligue no número tal com a referência para podermos ver se tem o parafuso...
Porra!
Eu então simplesmente mandei um e mail desaforado para a Ebel Suíça, de novo, basicamente contando o que falei aqui, em inglês tosco e raivoso.
Não gente, não dá....
Alguns irão dizer que não é obrigação de fábrica alguma enviar parafusos de graça para o consumidor. Correto, mas cobrar 60 dólares, ou seja, 250 reais só pelo envio do parafuso também não é. E muito menos esse jogo de empurra para assistências técnicas de outros países, sendo que a própria fábrica deveria resolver o problema.
Relógios mecânicos caros são bens duráveis como, aliás, eu falo na página inicial do site mãe? Não, não são... A experiência DESAGRADÁVEL de lidar com as fábricas fez com que eu fugisse como o diabo da cruz do hobby. Ainda leio muito e curto o tema, mas TER O BEM? De movo algum, o ter não compensa a aporrinhação, eu NUNCA mais vou comprar relógio algum, e para quem adquiria um por ano, imaginem a perda para as empresas?
Finalizando. Eu vou fazer uma coisa desta vez que nunca fiz antes, mas não sou de fazer promessas e não cumpri-las. Se a Ebel, agora, não me enviar esse maldito parafusinho de bracelete que me impede de usar o relógio, E DE GRAÇA, pois agora nem se eu tiver que pagar o envio através de barco a remo, sendo cobrado um dólar por isso, eu não quero, irei remeter o relógio para a fábrica com um sonoro: enfiem essa joça no toba, já não me serve mais.
Porra, é claro que as empresas não são entidades de caridade para enviarem peças de graça por aí, mas um parafuso de bracelete que se perde mesmo, por mero uso? Não, não consigo entender... E querer cobrar 60 dólares num envio? Nem um parafuso sextavado de ouro de Audemars Piguet custa isso, quanto mais um troço fodido de aço sem polimento.
Flávio
Amigo tive um problema parecido com um citizen super chronograph meu ,este foi para a assistência em São Paulo, que é "administrada" pela magnum,cobraram um absurdo pelo conserto e revisão, deram um prazo de um mês para ficar pronto ,mas no final oito meses se passaram até eu conseguir pegar o relógio de volta, como isso em uma relógio novo .
Dá pra confiar na citizen ,se der algum problema joga o mesmo fora.
Concordo parcialmente com o Flávio.
Também acho exagerado cobrar US$ 60,00 por um parafuso, mas entendo que não possa sair de graça.
Uma peça, a mais barata que seja, tem custo. E se a AT fizer caridade, dando peças aparentemente sem importância, todos vão querer.
Mesmo porque, na hora de a AT recompor o estoque, a fábrica não vai dar coisa alguma. Vai cobrar.
Porque para fazer aquela ínfima peça, alguém teve que cortar do lingote, outro teve que usinar, um terceiro teve que polir, um quarto embalar, um quinto despachar... E quem paga essa gente toda?
Dic
Por isso mesmo a questão deveria ser resolvida pela fábrica, até mesmo porque não há assistência no Brasil. E veja, 60 é o envio, eles nem falaram quanto custa o parafuso que eu, disse eu tenho que pedir alguém dos EUA para ligar lá e dizer qual é. Flávio
Deixei um Tissot V8 numa autorizada pois o chronometro não funciona corretamente. É um ETA quartzo que deve ter em qualquer esquina. Faz 2.5 meses e a autorizada me disse que aqui em Curitiba só coletam e enviam pra SP. E que o prazo é de 180 dias. Imagine se só tivesse um relógio, 180 dias por uma coisa muito simples, que todo Tissot deve usar..
Citação de: flavio online 11 Fevereiro 2016 às 17:02:27
Por isso mesmo a questão deveria ser resolvida pela fábrica, até mesmo porque não há assistência no Brasil. E veja, 60 é o envio, eles nem falaram quanto custa o parafuso que eu, disse eu tenho que pedir alguém dos EUA para ligar lá e dizer qual é. Flávio
A Ebel faz como qualquer fábrica. O atendimento ao público fica com a butique, o AD ou a AT. Se tivesse um SAC também seria terceirizado.
Essa AT atende a região. Se o Brasil não faz parte do mapa, o problema não é deles, mas nosso.
E os US$ 60 da remessa devem embutir o custo do parafuso. Afinal, pesa nada e, em tese, vale nada.
Sobre a ligação, na pior das hipóteses o cara não está nem um pouco a fim de fazer uma chamada internacional por causa de um parafuso. Na melhor, o telefone local é para cadastro - com os mais vários objetivos.
Dic
Eis o fantástico parafuso cuja obtenção é mais complexa do que urânio...
(http://uploads.tapatalk-cdn.com/20160211/7d1d7bdf6cda6ab60cde9518a8508d37.jpg)
Na minha opinião, quando um fabricante não vê apenas seus consumidores, nem seus produtos, como números, fazem questão de prestar ajuda; principalmente por um problema tão banal e pelo fato de o mesmo não ter representação técnica no país.
Acho que você tem toda razão de não deixar isso barato Flávio. Pelo menos eles tem que entender que perderam um cliente. Mesmo sabendo que quem tem esse tipo de atitude não deve estar preocupado em perder cliente.
ontem peguei meu aquaterra 8500 pra usar (coisa q faço 2-3x no mês nos ultimos 18 meses) e ao ajustar percebi q tava quebrado.. sem pancada, sem mau uso, do nada, por nada!! saiu da garantia ha poucos meses.. acabei de enviar pelo sedex para a AT e ja aguardo "aquele" orcamento.. alguns diriam: q falta de sorte!!! eu simplesmente entendi como um recado.. um aviso quase igual à decisao de flavio..
Flávio, na engenharia de equipamentos pesados da construção civil é muito comum o seu sentimento.
Tanto que a Odebrecht tem uma central de equipamentos dotada de um almoxarifado só de peças de reposição para
equipamentos pesados no caso urgente de quebra para não deixar a máquina parada na obra.
O negócio é tão sério e bem estruturado que existe avaliação de pós vendas das autorizadas.
Essa é a minha decepção com o Brasil, quando quebra um artigo de luxo não existe reparo fácil ou barato.
Flavio e amigos,
.....quem não teve problemas com AST, e o pior é quando está na garantia....aí, complica; e muito!
Deixe contar uma história que ocorreu onde eu vi tudo de perto. Trabalhei em uma empresa eletroeletrônica japonesa, a Sanyo. Muito bem. Passei por vários departamentos, e fui parar na em uma das unidades que cuidava do Marketing da AST. Lá estava eu trabalhando e o gerente técnico da filial RJ, me ligou apavorado, que era para eu tentar acalmar um cliente.... O TV do cliente, não era ainda de LED, era o famoso cinescópio mesmo, tinha um componente que era muito sensível à raios, descarga elétrica que ele queimava. Muito bem, o televisor desse cliente queimou uma tal de peça 7S36.....Ele levou na AST do RJ, e lá ficou um mês, nada de arrumarem a peça, pois não tínhamos em estoque....A Tv, já havia saído da garantia....O cliente, irritado com a indecisão e a demora da AST, mandou uma carta para a matriz, no Japão, direcionada ao Presidente da empresa....O Presidente, ligou para o Presidente da Filial, no caso aqui o Brasil, e deu 24 horas para que a situação fosse normalizada....E, pasmem, o Diretor Industrial, foi transferido para a Matriz, e saiu mal na foto....Vejam, tiveram que se virar nos trinta.....Estamos falando de componente barato... E uma TV perto dos relógios que valem zilhões, é valor de pinga.... Mas, que a empresa fez isso, fez... A Matriz mandou pedido de desculpas para o cliente.... É mole...?
Por que com relógios caros não fazem isso? Nem me refiro ao baratos....Por isso tem tanta gente usando o relógio do celular....
Abraços
Edgar
Concordo inteiramente com o Flavio. Pós venda é fundamental.
Vou citar um caso que ocorreu comigo e não foi com um relógio de mais de 1000 dólares.
Esse caso ocorreu em 2000 quando ainda tinha tempo para praticar esportes e nadava regularmente. Pois bem um óculos Speedo que tinha comprado fazia uns 6 meses teve a tira de borracha arrebentada, mandei um email para a fabrica perguntando onde poderia comprar e recebi depois de 2 semanas cinco tiras de borrachas novas para o óculos e um pedido de desculpas pelo fato da tira ter arrebentado. Isso é pós venda.
Eu não compro mais relógio, o último tem mais de ano. Desencanei, perdi o tesão.
Citação de: Dicbetts online 11 Fevereiro 2016 às 16:52:24
Concordo parcialmente com o Flávio.
Também acho exagerado cobrar US$ 60,00 por um parafuso, mas entendo que não possa sair de graça.
Uma peça, a mais barata que seja, tem custo. E se a AT fizer caridade, dando peças aparentemente sem importância, todos vão querer.
Mesmo porque, na hora de a AT recompor o estoque, a fábrica não vai dar coisa alguma. Vai cobrar.
Porque para fazer aquela ínfima peça, alguém teve que cortar do lingote, outro teve que usinar, um terceiro teve que polir, um quarto embalar, um quinto despachar... E quem paga essa gente toda?
Dic
Não querendo desanimar o Flavio mas pelo que ele mostrou na troca de emails com a fabrica, ele só vai receber um FODASSE se mandar carta ou mandar o relogio pra la.
Ou uma foto do presidente mostrando o dedo do meio...
Infelizmente é triste mas é a realidade
Boas, meus caros!
Bem,...
Eu tenho comigo uma máxima, que na verdade eu aprendi ao longo da minha vida profissional, sendo inclusive diretor de uma multinacional e tendo o setor de serviços sob a minha área.
Se o seu cliente tem um problema, você (a empresa) tem um problema, resolva-o.
É (apenas) isto o que o cliente espera.
E perder o cliente é a alternativa mais cara.
Abraços!
Alberto
Bom dia.
O meu ponto de vista é; Relogio mecanicos é luxo, luxo custa caro ( para quem vende e para quem compra ), sei como funciona a brincadeira e por mais que as vezes eu possa ficar puto, alguns segundos depois, paro e penso, eu sei as regras do jogo.
Objetos quebram, quebram, infelizmente!
E quando eles quebram eu fico puto? Fico puto, mas eu conheço as regras!
Vou repetir uma expressao do Adriano. Todos temos opções. O Flavio pode pagar USD 60, pode adaptar um parafuso qualquer, usinar um parafuso igual ou simplesmente ficar sem.
Muitas vezes damos um fodase para a marca, muitas vezes. E muitas vezes receberemos um fodase delas também. Essa é a vida!
Repetindo isso é luxo e luxo custa caro para todos os lados.
Abraço.
Citação de: FPiccinin online 12 Fevereiro 2016 às 07:39:33
Bom dia.
O meu ponto de vista é; Relogio mecanicos é luxo, luxo custa caro ( para quem vende e para quem compra ), sei como funciona a brincadeira e por mais que as vezes eu possa ficar puto, alguns segundos depois, paro e penso, eu sei as regras do jogo.
Objetos quebram, quebram, infelizmente!
E quando eles quebram eu fico puto? Fico puto, mas eu conheço as regras!
Vou repetir uma expressao do Adriano. Todos temos opções. O Flavio pode pagar USD 60, pode adaptar um parafuso qualquer, usinar um parafuso igual ou simplesmente ficar sem.
Muitas vezes damos um fodase para a marca, muitas vezes. E muitas vezes receberemos um fodase delas também. Essa é a vida!
Repetindo isso é luxo e luxo custa caro para todos os lados.
Abraço.
+ 1
perfeito piccinin.. esse eh o jogo!! objetos quebram!! as regras conhecemos!! mas as vezes o produto destes tres fatores acima demora um tempo pra ser assimilado na cabeca do hobbista, colecionador, ou entusiasta.. e a mesma tal da maturidade q eh necessaria pra refinar uma colecao ou para nao ir comprando tudo pela frente eh importante pra saber o limite que cada um tem pra manter tudo em ordem, revisados, uma vez q os eles quebram e/ou precisam de manutencao.. e o q entendi e ate concordo (no caso do Flavio) eh q a industria vem por algumas atitudes desestimulando o comprador.. apenas isso.. eh como se um cara entrasse na loja pra comprar um relogio e vc fosse o vendedor e repetisse tres vezes o texto q escreveu acima.. ele iria comprar?? ou de 10 qtos comprariam??
nao to desiludido pq meu relogio quebrou.. ja mandei consertar.. e na autorizada.. e qdo ele voltar vou ficar feliz e satisfeito e usar mais ainda.. apenas tinha a impressao de q era um calibre foda q nao me daria dor de cabeca por sei la 8-10 anos.. e nao foi por aí.. isso apenas me lembrou q no MEU caso nao da pra sair comprando tudo q achar bonito e tiver o dinheiro pela frente..
A compra de uma peça sem representação em território nacional é sempre complicada, temos que saber os riscos envolvidos e concordar com isso antes de passar o cartão, pois qualquer interação futura certamente vai ser problemática. Eu mesmo já comprei algumas sabendo do risco envolvido.
Quanto ao custo envolvido, faz parte da equação e tem que ser ponderado sempre que adquirir qualquer peça, especialmente para quem tem muitas, uma hora você vai ter que fazer algum serviço, e isso pesa mais ainda quando falamos dos calibre inhouse, febre do momento.
O preço pago anos atrás, ou no mercado de semi novos não serve como base para aferir se o serviço é caro ou não. Isso ocorre muito com carros importados também, e é por isso que é tão difícil encontrar tanto relógios quanto veículos mais velhos com uma manutenção adequada, onde ninguém fez um "puxadinho" só para manter rodando.
No seu caso, imagino que 60 dólares é o valor do menor serviço que uma autorizada presta naquele país, e por isso foi repassado para você. É o custo da operação, que justifica sua estrutura, as pessoas envolvidas, seu tempo, e o serviços de terceiros, como os correios. Eu mesmo possuo um custo assim para qualquer interação minha, senão perco dinheiro, é algo bem comum para qualquer empresa.
É lógico que a empresa pode engolir tudo isso e enviar os parafusos para encantar o cliente, mas isso não é a obrigação.
No seu caso eu pagaria pelo parafuso, e venderia o relógio após, já que vai lhe trazer recordações ruins. Enviar para eles, nunca.
Arthur, a ebel tinha representação e assistência aqui, era a Vivara. Do ponto de vista estritamente jurídico, eu poderia simplesmente processá lá para obter a peça, eis que a lei exige que mantenham peças de reposição por dez anos. Porém, isso me traria os mesmos problemas que a ebel sede me criou para obter um simples parafuso, com jogos de empurra, taxas absurdas de remessa, atendimento que joga ao consumidor a obtenção de dados técnicos que este não tem, etc. Bem, se alguns acima acham que isso faz parte da equação comprar um produto de luxo, que deveria vir agregado de um pós venda cheio de mimos, justamente por ser algo superior no mercado, paciência. Eu não... E eu costumo lutar até o fim pelo que julgo correto.
Flávio
Bom dia, amigos!
Como já dito, os relógios são itens supérfluos e portanto cabe a quem compra levar em conta o fato de que se quebrar fora da garantia, o custo e o risco é de quem comprou.
E isso, não quer dizer que mesmo tendo sido uma compra "cara", que ele não vá quebrar um dia, seja dentro ou fora da garantia.
E eles quebram mesmo.
Mas, no meu modo de ver o foco da questão a ser aqui debatida é outro.
Eu falo da prestação de serviço, da manutenção, do fornecimento de peças e notem que eu não estou falando dos custos envolvidos, mas de soluções.
Ok! Ninguém gosta de receber (ou deve aceitar) um "foda-se" quase que automático, seja lá através do "subterfúgio" ou da "explicação" que seja.
Eu vou dar um exemplo (falho) para ilustrar o que penso...
Ressalvando que se trata de uma imagem, portanto sujeita às imprecisões e exageros que eu esteja cometendo.
A coisa "parece" muito, para mim, o caso daquelas shoppings de segunda linha, onde só há escadas rolantes para subir...
Na volta, se já comprou algo, desça pela escada normal... E foda-se. :P :-X
Simples assim.
Abraços!
Alberto
Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 09:06:46
Arthur, a ebel tinha representação e assistência aqui, era a Vivara. Do ponto de vista estritamente jurídico, eu poderia simplesmente processá lá para obter a peça, eis que a lei exige que mantenham peças de reposição por dez anos. Porém, isso me traria os mesmos problemas que a ebel sede me criou para obter um simples parafuso, com jogos de empurra, taxas absurdas de remessa, atendimento que joga ao consumidor a obtenção de dados técnicos que este não tem, etc. Bem, se alguns acima acham que isso faz parte da equação comprar um produto de luxo, que deveria vir agregado de um pós venda cheio de mimos, justamente por ser algo superior no mercado, paciência. Eu não... E eu costumo lutar até o fim pelo que julgo correto.
Flávio
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Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 09:06:46
Arthur, a ebel tinha representação e assistência aqui, era a Vivara. Do ponto de vista estritamente jurídico, eu poderia simplesmente processá lá para obter a peça, eis que a lei exige que mantenham peças de reposição por dez anos. Porém, isso me traria os mesmos problemas que a ebel sede me criou para obter um simples parafuso, com jogos de empurra, taxas absurdas de remessa, atendimento que joga ao consumidor a obtenção de dados técnicos que este não tem, etc. Bem, se alguns acima acham que isso faz parte da equação comprar um produto de luxo, que deveria vir agregado de um pós venda cheio de mimos, justamente por ser algo superior no mercado, paciência. Eu não... E eu costumo lutar até o fim pelo que julgo correto.
Flávio
Não sabia que teve representação por aqui, foi mal.
De qualquer forma, mantenho o que falei, não ia querer um produto que me causou stress. Simplesmente arrumaria e venderia, e a marca nunca mais passaria por minha mão.
Temos um colega que sofreu alguns problemas com duas marcas da Richemont, ele simplesmente vendeu todas as peças, e eram várias, jurou nunca mais comprar nada deles. As marcas não são obrigadas a te carregar no colo, mas você também não é obrigado a comprar nada delas.
Bola para frente, quem perde sempre é a marca.
Salve a todos,
Obrigado Papai do céu que me fez gostar de Seiko e Orient "baratinhos"... e me contentar com eles. Amém.
Abraço,
Ivison
Bom dia,
Dr Alexandre, entendi o seu ponto de vista e concordo!
Flávio
Sinceramente, acho o seu pleito honesto, porém, também acho que está faltando um pouco de senso de realidade para você ! O mundo teórico é infinitamente diferente do real, se a Ebel tivesse aqui o parafuso por 10 anos, possivelmente ele custaria USD600 e nao USD60. Sabe quando custa manter um estoque por aqui?
As coisas custam e não é porque um parafuso pesa 0,01g e outro custa 10kg o primeiro deve ser 1.000.000 X mais barato.
Sobre o jogo de empurra - empurra, isso é foda e talvez seja isso o fator da sua enorme insatisfação, minha dica, não consuma mais Ebel !
Mas nao estressa por isso não, ha coisa bem piores por aqui, há coisas bem mais serias para o judiciário.
Abs
Citação de: FPiccinin online 12 Fevereiro 2016 às 09:57:12
Flávio
Sinceramente, acho o seu pleito honesto, porém, também acho que está faltando um pouco de senso de realidade para você ! O mundo teórico é infinitamente diferente do real, se a Ebel tivesse aqui o parafuso por 10 anos, possivelmente ele custaria USD600 e nao USD60. Sabe quando custa manter um estoque por aqui?
As coisas custam e não é porque um parafuso pesa 0,01g e outro custa 10kg o primeiro deve ser 1.000.000 X mais barato.
(...) há coisas bem mais serias para o judiciário.
Abs
Concordo.
E acrescento: há quanto tempo a Vivara deixou de ser representante da Ebel no Brasil? Deve ter pelo menos uns dez anos.
Ainda que seja obrigada a manter estoque (coisa que não deve ter feito) daquilo que vendia, nada garante que o tal parafuso esteja à disposição no depósito.
Então, o caminho natural da Vivara seria mandar para a AT que faz hoje a manutenção dos relógios com os quais trabalha, para ver se por ali resolve. E a solução seria o contato com a AT da Ebel nos EUA para que enviassem a peça.
Rodou e caiu no mesmo lugar. Isso, claro, se toda essa cadeia funcionar como manda o figurino, e não surgir de um gênio a ideia de colocar um parafuso parecido.
Aí, a tragédia aumenta de tamanho.
Dic
Problema praticamente resolvido e, quando digo a vocês que a questão não é de custos, mas gerenciamento de problemas... Pois bem... Recebi agora telefonema da representante movado group no Brasil, Leandra, aliás, muito educada, pedindo mil desculpas. Segundo ela, o valor alto do envio é porque é padrão para remessa de peças entre as autorizadas, que pedem muitas de uma vez. Ela, então, irá pedir que o parafuso seja colocado na próxima remessa de peças movado para o Brasil e, depois, o enviará para mim. Perguntou me, aliás, se quando o parafuso chegasse eu o instalaria ou precisaria de alguém da movado para colocar. Disse que não precisava. Aguardemos então... Ponto para a provável solução que o movado group arrumou. Por outro lado, ficam as críticas. Se a ebel não mais está no Brasil, mas a sua proprietária sim, por que não ventilaram essa solução há duas semanas, quando enviei o primeiro de vários e mails à ebel? Ou seja, de nada adianta fazerem bens que conquistam o consumidor por precisão, técnica e tradição, se no pós venda jogam tudo por terra.
Flávio
Gente estamos falando de um mísero parafuso, não é obrigação da marca, sei disso, mas causar esse transtorno todo!!!
Custo eu sei que tem, mas é bem menor que um catálogo que eles enviam de brinde!
E envio do parafuso fideliza mais que o catálogo.
Um relógio de 10k possui um custo de 1/10 disso. Quem compra luxo quer ser bem tratado.
Teve um colega forista que queria uma caixa da Hublot, e a empresa mandou para ele sem custo algum. Entrei em contato com a Amsterdam Sauer e me deram uma caixa pequena para colocar meu RM3.
Este tipo de mimo, pro entusiasta vale muito mais a pena. Não é obrigação, mas tratar dessa forma como fizeram com o Flávio é descaso.
Meus centavos de Guarani Paraguaio.
Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 11:50:18
...Por outro lado, ficam as críticas. Se a ebel não mais está no Brasil, mas a sua proprietária sim, por que não ventilaram essa solução há duas semanas, quando enviei o primeiro de vários e mails à ebel? Ou seja, de nada adianta fazerem bens que conquistam o consumidor por precisão, técnica e tradição, se no pós venda jogam tudo por terra.
Flávio
Flávio fico feliz que esteja caminhando para um final feliz.
Sobre o seu questionamento acima, talvez porque apesar de ambas serem do mesmo grupo, são empresa distintas e isso muda tudo.
JotaA concordo com você...mas será que alguma manufatura iria sobreviver pelos entusiastas? Quem aqui compra relógio em boutique ? Poucos, muito poucos. O consumidor alvo não somos nós, entusiastas.
Quem não conhece um entusiasta que com esse pensamento resolveu transformar o seu hobby em negocio e quebrou a cara, eu conheço uma dezena.
Abraço
Ou seja...
Se o seu cliente tem um problema, você tem um problema. Resolva-o.
Ou pelo menos mostre boa vontade em tentar resolver de alguma maneira, mexa alguns "dedos", isso pode deixar o seu cliente mais "sensibilizado"... ;)
Agora...
Se o seu cliente for apenas um "número", se tanto faz, como tanto fez...
Esqueça-o.
Mas saiba que ele não vai esquecê-lo.
Alberto
Que bom que tudo deu certo.
Aguardemos...
Flavio, concordo com o seu pensamento, mas não com a sua indignação.
Veja bem, a marca Ebel possui representação aqui no Brasil. Ok, é de se esperar que eles não tenham estoque de peças, estamos falando de EBEL, não achei o valor de 60 USD abusivo. Ainda bem que você ira conseguir resolver por outros meios. Agora concordo com o que o FPiccinin disse, acho que deve vender o relógio, pois compartilho do teu pensamento quanto a falta de peças, preços abusivos na revisão e monopólio, isto com uma marca solidificada no Brasil, imagina a EBEL.
Venda esta tranqueira meu caro.
"Venda esta tranqueira meu caro."
+ 1
Citação de: jfestrelabr online 12 Fevereiro 2016 às 15:21:23
"Venda esta tranqueira meu caro."
+ 1
+1
Eu concordo com os colegas que dizem para você vender mesmo tendo resolvido a parafusada. Se na próxima vez você precisar de algo mais complexo a solução também deve ser mais complexa.
Claro que não tenho nem 1% da experiência dos colegas com o assunto, sendo assim, se falei besteira, desconsiderem.
Abraços
Citação de: Warlord_brazil online 12 Fevereiro 2016 às 15:08:58
Flavio, concordo com o seu pensamento, mas não com a sua indignação.
Veja bem, a marca Ebel possui representação aqui no Brasil. Ok, é de se esperar que eles não tenham estoque de peças, estamos falando de EBEL, não achei o valor de 60 USD abusivo. Ainda bem que você ira conseguir resolver por outros meios. Agora concordo com o que o FPiccinin disse, acho que deve vender o relógio, pois compartilho do teu pensamento quanto a falta de peças, preços abusivos na revisão e monopólio, isto com uma marca solidificada no Brasil, imagina a EBEL.
Venda esta tranqueira meu caro.
A EBEL não tem mais representação no Brasil, o que existe é MOVADO, dona da Ebel.
Flávio
Flavio esta ai mais um motivo para ou vender o relógio ou não reclamar em futuros problemas que certamente cedo ou tarde ocorrerão.
Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 15:23:34
A EBEL não tem mais representação no Brasil, o que existe é MOVADO, dona da Ebel.
Flávio
Certamente. Aliás, não só ele. Tenho uns 5 relógios que passaria no cobre fácil. Se eu pudesse voltar no tempo hoje, teria feito meu lance com os relógios de forma completamente diferente. O problema é que a cada momento da vida você tem percepções diversas, grana diversa no bolso, etc.
Hoje, provavelmente eu teria uns 4 relógios. Um esportivo pau para toda obra, poderia ser um Omega PO, Rolex Sub ou coisa do gênero; um social de patrão, como um Glashutte Original Chronometer ou semelhante (de ouro); um troço mais esporte fino, bracelete metálico, que pudesse ser usado com tudo, como um Explorer I e um crono, podia ser o Omega Speedmaster Moon, Zenith El Primo, etc. E só.
O problema é que você acaba adquirindo relógios que tiveram alguma importância na época, foram relativamente caros e que hoje não valem nada. O Ebel é um exemplo. Se eu fosse vendê-lo, ele valeria tão pouco que você acaba arregando. O que tenho feito, pois, há algum tempo, é evitar comprar relógios. Para ter uma noção, ao contrário do que muitos acreditam, nunca fui muito de comprar e muito menos vender relógios. Em 20 anos mexendo com isso passaram na minhas mãos uns 18 relógios. Eu só vendi um Rolex Air King, Tissot Janeiro e um Omega vintage que tinha. Sobraram uns 15, que são os mesmos que já tenho há anos. O último relógio que comprei DE FATO foi um El Primo, lá se vão quase dois anos. E não pretendo comprar mais nada.
Flávio
Isto que segue não se refere especificamente ao caso do Flávio e o parafuso do Ebel, mas aos diversos desabafos de que "isso encheu, não quero mais, etc.", que também ouço, pessoalmente, o tempo todo.
Eu sempre penso que se uma coisa é feita supostamente para te dar prazer e não dá, você precisa parar para pensar se:
- isso não dá prazer mesmo, porque o problema está no objeto;
- isso não dá prazer mesmo, porque o problema está na sua expectativa.
Quando converso com colecionadores e entusiastas, ouço um metade-metade entre coisas boas e queixumes. Muitos totalmente fundados, outros nem tanto. Se o fato do relógio precisar de manutenção tira o sono, se o fato de que o aço risca tira o sono, se o fato de que o A.R. risca tira o sono, se o luminoso não sei de onde tira o sono, se a folga do bezel sei lá de onde tira o sono, e essas coisas todas você não pode mudar, você precisa decidir entre entender que é assim mesmo, e portanto, é a sua expectativa que está errada, ou que você não aceita isso e então tem que se livrar de tudo e ir colecionar, sei lá, bolinhas de gude.
Não estou minimizando nem este caso nem o de ninguém, mas vejo nego demais sofrendo com coisas que "são assim mesmo". Tipo "ah, mas o fecho do bracelete risca quando escrevo no notebook". Ou é hora de desencanar (como já fiz HÁ ANOS) e tratar relógios com menos paixão e um pouco mais de razão, ou vender tudo e comprar um Casio F91W.
É mais ou menos como o cara falar que gosta de charuto ou cachimbo mas fica com dor de cabeça e a garganta irritada toda vez que fuma. Ou você está fumando com técnica errada, ou está fumando o tabaco errado. Ou ainda, isso simplesmente não serve para você e é melhor trocar tudo por um Nescau quentinho.
Repito isso, não é crítica a ninguém, pois eu já passei por tudo isso e já perdi o sono com muita coisa por causa de relógio. Apenas decidi que eu podia aceitar ou desistir. Decidi aceitar e hoje sou feliz. Tenho relógio riscado, tenho relógio que ponteiro não alinha, tenho relógio que calendário trava em algum salto, tenho relógio que adianta mais de 10 s/dia, tenho relógio com um pontinho branco no mostrador que eu mesmo deixei entrar... E há anos durmo com tudo isso. Era isso, ou "dar linha" para essa coisa toda. E quando algo me enche o saco, "dou linha" sem dó.
Apenas para refletir.
Abraços!
Adriano
Uma pergunta, me perdoe se soar mal. Mas, não tem nenhum parafuso no mercado brasileiro, que pudesse entrar ali onde o outro caiu? Digo isso porque tenho uma amigo que tem uma empresa que só trabalha com parafusos.....
Desculpa se estou falando bobagem...
Abraços
Edgar
Edgar, provavelmente não, pois estamos falando de tolerâncias minúsculas mesmo. Quando esse parafuso caiu na rua, por exemplo, simplesmente sumiu de tão pequeno. Dá para fazer um no torno, mas sequer sei se há relojoeiro capacitado para isso no Brasil, muito embora não seja algo de complexidade extema. Flávio
Citação de: Adriano online 12 Fevereiro 2016 às 17:29:07
Isto que segue não se refere especificamente ao caso do Flávio e o parafuso do Ebel, mas aos diversos desabafos de que "isso encheu, não quero mais, etc.", que também ouço, pessoalmente, o tempo todo.
Eu sempre penso que se uma coisa é feita supostamente para te dar prazer e não dá, você precisa parar para pensar se:
- isso não dá prazer mesmo, porque o problema está no objeto;
- isso não dá prazer mesmo, porque o problema está na sua expectativa.
Quando converso com colecionadores e entusiastas, ouço um metade-metade entre coisas boas e queixumes. Muitos totalmente fundados, outros nem tanto. Se o fato do relógio precisar de manutenção tira o sono, se o fato de que o aço risca tira o sono, se o fato de que o A.R. risca tira o sono, se o luminoso não sei de onde tira o sono, se a folga do bezel sei lá de onde tira o sono, e essas coisas todas você não pode mudar, você precisa decidir entre entender que é assim mesmo, e portanto, é a sua expectativa que está errada, ou que você não aceita isso e então tem que se livrar de tudo e ir colecionar, sei lá, bolinhas de gude.
Não estou minimizando nem este caso nem o de ninguém, mas vejo nego demais sofrendo com coisas que "são assim mesmo". Tipo "ah, mas o fecho do bracelete risca quando escrevo no notebook". Ou é hora de desencanar (como já fiz HÁ ANOS) e tratar relógios com menos paixão e um pouco mais de razão, ou vender tudo e comprar um Casio F91W.
É mais ou menos como o cara falar que gosta de charuto ou cachimbo mas fica com dor de cabeça e a garganta irritada toda vez que fuma. Ou você está fumando com técnica errada, ou está fumando o tabaco errado. Ou ainda, isso simplesmente não serve para você e é melhor trocar tudo por um Nescau quentinho.
Repito isso, não é crítica a ninguém, pois eu já passei por tudo isso e já perdi o sono com muita coisa por causa de relógio. Apenas decidi que eu podia aceitar ou desistir. Decidi aceitar e hoje sou feliz. Tenho relógio riscado, tenho relógio que ponteiro não alinha, tenho relógio que calendário trava em algum salto, tenho relógio que adianta mais de 10 s/dia, tenho relógio com um pontinho branco no mostrador que eu mesmo deixei entrar... E há anos durmo com tudo isso. Era isso, ou "dar linha" para essa coisa toda. E quando algo me enche o saco, "dou linha" sem dó.
Apenas para refletir.
Abraços!
Adriano
Concordo com absolutamente TUDO.
Principalmente com o trecho do Nescau quentinho.
Dic
Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 19:03:33
Edgar, provavelmente não, pois estamos falando de tolerâncias minúsculas mesmo. Quando esse parafuso caiu na rua, por exemplo, simplesmente sumiu de tão pequeno. Dá para fazer um no torno, mas sequer sei se há relojoeiro capacitado para isso no Brasil, muito embora não seja algo de complexidade extema. Flávio
Caro Flavio,
O teu problema é nosso problema. Lembre-se da fábula do rato, e se não conhecer posto no Botequim. Mas concordo com o amigo Edgar, e o meu conselho de micro parafusos, na linha da ideia dele, é simples e complexo, isto é, procure um armeiro de qualidade, que trabalhe com "baterias" de espingardas italianas, Perazzi e Beretta que em menos de 15min. você terá o teu parafuso novo no aço que quiser. Aconselho apenas os armeiros de SP (Ribeirão Preto) e alguns do Sul. Pois, fabricam parafusos com menos de 0,5mm de comprimento e menos que isso de diâmetro. Pode não ser o ideal, mas resolve.
Abraços,
Boa Sorte
Pô cara, bom saber! Faltam torneiros no Brasil, quem sabe podem ajudar colegas em restaurações futuras? Quem normalmente maneja torno de relojoeiro são os ferromodelistas pica. Eu não conheço nenhum, mas até mesmo os tornos são os mesmos. Flávio
Flavio,
Em Ribeirão Preto tem um armeiro que dentre os tornos dele tem um que cabe em uma caixa de sapatos. É todo programado pelo notebook e a peça é vista por uma lente o tempo todo. Eu acho que já postei aqui um vídeo da Lebau Courally que fabrica relógios e armas de luxo. Existem peças que se assemelham muito no tamanho e complicação apenas são muito mais resistentes.
Abraço
Boa Sorte.
Torneiro? Não seriam ferramenteiros? Aqueles que fabricam ferramentas e objetos de precisão.
P.s. Desculpem se estiver perguntando bobeira: é uma dúvida legítima.
Sobre o tópico, sou tinhoso. Não tenho tanta grana pra gastar, mas valorizo o pouco que tenho. Se não me atendem bem, passo. Eu daria um jeito de consertar e venderia pra nunca mais querer ouvir falar da marca.
Sim JuniorCPE, o armeiro é Frezador, Torneiro, Maluco e outras coisas mais que atendem aos atletas do tiro. Já que somos os caras mais chatos do universo, pois colocamos a culpa de qualquer erro nosso na arma... ;D ... o Armeiro sofre...
@MAGB-ILHA ah, sim, entendi. Mas é assim mesmo, trabalho com a manutenção de celulares, sei como prestador de serviços sofre, hehe...
Citação de: Dicbetts online 12 Fevereiro 2016 às 19:20:21
....
Principalmente com o trecho do Nescau quentinho.
Dic
;D ;D ;D ;D
Já vi cara reclamar que o cachimbo "cheira a cinzas" depois que fuma, e que isso era desagradável, e queria saber o que fazer para tirar esse cheiro. Eu falei para lavar o cachimbo no chuveiro, com amaciante de roupas "Fofo", deixar secar ao Sol e nunca mais fumar ele. E mesmo assim, não era garantido que o cheiro de cinzas de tabaco sairia.
É a vida.
Abraços!
Adriano
Citação de: Adriano online 12 Fevereiro 2016 às 22:31:12
;D ;D ;D ;D
Já vi cara reclamar que o cachimbo "cheira a cinzas" depois que fuma, e que isso era desagradável, e queria saber o que fazer para tirar esse cheiro. Eu falei para lavar o cachimbo no chuveiro, com amaciante de roupas "Fofo", deixar secar ao Sol e nunca mais fumar ele. E mesmo assim, não era garantido que o cheiro de cinzas de tabaco sairia.
É a vida.
Abraços!
Adriano
;D ;D ;D ;D
Fumo cachimbo já há algum tempo e essa nunca ouvi. Ótima resposta!
Citação de: Adriano online 12 Fevereiro 2016 às 22:31:12
;D ;D ;D ;D
Já vi cara reclamar que o cachimbo "cheira a cinzas" depois que fuma, e que isso era desagradável, e queria saber o que fazer para tirar esse cheiro. Eu falei para lavar o cachimbo no chuveiro, com amaciante de roupas "Fofo", deixar secar ao Sol e nunca mais fumar ele. E mesmo assim, não era garantido que o cheiro de cinzas de tabaco sairia.
É a vida.
Abraços!
Adriano
Cômico!
Quase morri de rir aqui [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23] [emoji23]
Já conversamos sobre este assunto (mecânica, tornos e etc.) no passado, no FRM.
A galera entende muito de relógio mas pouco de mecânica, este parafuso aí nem é tão pequeno assim e muito menos "de precisão"...
Sério... quem fez colegial técnico em uma escola com laboratório faz isto na segunda aula...
Citação de: JuniorCPE online 12 Fevereiro 2016 às 20:57:13
@MAGB-ILHA ah, sim, entendi. Mas é assim mesmo, trabalho com a manutenção de celulares, sei como prestador de serviços sofre, hehe...
Imagino... As exigências dos clientes.... rsrsrs
Mas a do Adriano....
Citação de: Adriano online 12 Fevereiro 2016 às 22:31:12
;D ;D ;D ;D
Já vi cara reclamar que o cachimbo "cheira a cinzas" depois que fuma, e que isso era desagradável, e queria saber o que fazer para tirar esse cheiro. Eu falei para lavar o cachimbo no chuveiro, com amaciante de roupas "Fofo", deixar secar ao Sol e nunca mais fumar ele. E mesmo assim, não era garantido que o cheiro de cinzas de tabaco sairia.
É a vida.
Abraços!
Adriano
Rapaz a sorte que eu não estava comendo (habito que tenho na folga quando leio o FRM) pois tive uma crise de risos que tá difícil de conter. Só queria ter visto a cena....
Grande abraço a todos,
;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D
Estou tendo uma crise de risos aqui..
Então é complicado esse negócio, tive um comprador em um dos meus relógios que desistiu da compra
pq segundo ele o relógio não estava com lacre, TAG e o fundo riscado mas tem todos os comprovantes de originalidade. Conseqüências do uso do dono anterior
que mandou revisar..
Existe uma certa tolerância também mas nem para tanta exigência, um ponto de equilíbrio..
Essa história do cachimbo é sério. É um exemplo de uma reclamação de algo que é tão intrínseco ao objeto.
Eu creio realmente que tudo nesse meio é passível de debate. Eu apenas tenho ressalvas sobre debate de preços, pois todos tem opção. Viagem para Monaco tá cara? Tem Mongaguá. Manutenção de BMW Serie 5 tá cara? Tem Renault Sandero. Charuto cubano tá caro? Tem Nescau quentinho. Manutenção do relógio de luxo suíço tá cara? Tem Casio.
E quem já conversou pessoalmente comigo sobre isso sabe que também tenho críticas principalmente ao preço de peças que frequentemente são precificadas "por padrão", quase que por "chute", e não por seu preço de custo real.
Nesse caso do Flávio, resumidamente, sobrou má vontade. E às vezes um único funcionário de má vontade acaba cagando tudo. Isso é um veneno.
Abraços!
Adriano
Citação de: Adriano online 13 Fevereiro 2016 às 13:00:19
Essa história do cachimbo é sério. É um exemplo de uma reclamação de algo que é tão intrínseco ao objeto.
Eu creio realmente que tudo nesse meio é passível de debate. Eu apenas tenho ressalvas sobre debate de preços, pois todos tem opção. Viagem para Monaco tá cara? Tem Mongaguá. Manutenção de BMW Serie 5 tá cara? Tem Renault Sandero. Charuto cubano tá caro? Tem Nescau quentinho. Manutenção do relógio de luxo suíço tá cara? Tem Casio.
E quem já conversou pessoalmente comigo sobre isso sabe que também tenho críticas principalmente ao preço de peças que frequentemente são precificadas "por padrão", quase que por "chute", e não por seu preço de custo real.
Nesse caso do Flávio, resumidamente, sobrou má vontade. E às vezes um único funcionário de má vontade acaba cagando tudo. Isso é um veneno.
Abraços!
Adriano
+1
Citação de: Adriano online 13 Fevereiro 2016 às 13:00:19
Essa história do cachimbo é sério. É um exemplo de uma reclamação de algo que é tão intrínseco ao objeto.
Eu creio realmente que tudo nesse meio é passível de debate. Eu apenas tenho ressalvas sobre debate de preços, pois todos tem opção. Viagem para Monaco tá cara? Tem Mongaguá. Manutenção de BMW Serie 5 tá cara? Tem Renault Sandero. Charuto cubano tá caro? Tem Nescau quentinho. Manutenção do relógio de luxo suíço tá cara? Tem Casio.
E quem já conversou pessoalmente comigo sobre isso sabe que também tenho críticas principalmente ao preço de peças que frequentemente são precificadas "por padrão", quase que por "chute", e não por seu preço de custo real.
Nesse caso do Flávio, resumidamente, sobrou má vontade. E às vezes um único funcionário de má vontade acaba cagando tudo. Isso é um veneno.
Abraços!
Adriano
Putz, ferrou! Mongaguá é tenso... Odiava ir para lá ainda bem que não vou mais... Prefiro ficar em casa e gastar o dinheiro com outra coisa..
Mas parando para pensar as coisas são para quem tem bolso e quem pode..
Aqui no comércio automotivo existe os tais RR...
Resto de rico, carros tipo BMW , MB, Audi usados que recém saíram de linha e que rico não quer mais ter pq já trocou por um modelo atual e que pobre não aguenta manter devido ao custo de manutenção e acabam por ser manolizados..
Não adianta fazer tipo para os outros ficarem vendo e ficar com um carnezão na gaveta de 84 meses para pagar.
Prefiro a simplicidade e adquirir o que eu posso, mas quando vou comprar sempre compro o melhor produto da linha pq sei que não irá me dar dor de cabeça ao longo do tempo.
Sou a favor de pagar caro a algo durável do que fazer uma economia porca e ter que ficar comprando um monte de vezes.
Citação de: FALCO online 13 Fevereiro 2016 às 10:07:14
Já conversamos sobre este assunto (mecânica, tornos e etc.) no passado, no FRM.
A galera entende muito de relógio mas pouco de mecânica, este parafuso aí nem é tão pequeno assim e muito menos "de precisão"...
Sério... quem fez colegial técnico em uma escola com laboratório faz isto na segunda aula...
....Por isso fiz a colocação, será que não tem em casas especializadas em parafusos?.... Acho que tem sim....Mas, como não sou conhecedor fico só achando....
Abraços
Edgar
Se essa fosse realmente a "regra" a Speedo teria ligado o "phodasse" para mim e eu teria de comprar um novo óculos de natação no exemplo que dei.
Essa não deveria ser a regra e não o é grande parte dos casos, tive outros casos (Rayban, Seagate, Sandisk, etc) em que o fabricante me atendeu da melhor forma possível (troca inclusive com upgrade no caso da Sandisk).
E tive um caso que embora na garantia o fabricante (Kingston) se recusou a trocar, como trabalho com informática e tenho uma senhora network divulguei o fato, ou seja perderam bem mais que um único cliente.
Citação de: FPiccinin online 12 Fevereiro 2016 às 07:39:33
Bom dia.
O meu ponto de vista é; Relogio mecanicos é luxo, luxo custa caro ( para quem vende e para quem compra ), sei como funciona a brincadeira e por mais que as vezes eu possa ficar puto, alguns segundos depois, paro e penso, eu sei as regras do jogo.
Objetos quebram, quebram, infelizmente!
E quando eles quebram eu fico puto? Fico puto, mas eu conheço as regras!
Vou repetir uma expressao do Adriano. Todos temos opções. O Flavio pode pagar USD 60, pode adaptar um parafuso qualquer, usinar um parafuso igual ou simplesmente ficar sem.
Muitas vezes damos um fodase para a marca, muitas vezes. E muitas vezes receberemos um fodase delas também. Essa é a vida!
Repetindo isso é luxo e luxo custa caro para todos os lados.
Abraço.
Citação de: Henrique online 13 Fevereiro 2016 às 18:09:02
Se essa fosse realmente a "regra" a Speedo teria ligado o "phodasse" para mim e eu teria de comprar um novo óculos de natação no exemplo que dei.
Essa não deveria ser a regra e não o é grande parte dos casos, tive outros casos (Rayban, Seagate, Sandisk, etc) em que o fabricante me atendeu da melhor forma possível (troca inclusive com upgrade no caso da Sandisk).
E tive um caso que embora na garantia o fabricante (Kingston) se recusou a trocar, como trabalho com informática e tenho uma senhora network divulguei o fato, ou seja perderam bem mais que um único cliente.
Boa tarde,
Tenho 2 considerações:
1. Voce é uma pessoa de sorte.
2. Nao entendeu o que eu escrevi.
Abs
Entendi muito bem o que vc escreveu, só não concordo com o teu ponto de vista.
Citação de: FPiccinin online 13 Fevereiro 2016 às 18:58:48
Boa tarde,
Tenho 2 considerações:
1. Voce é uma pessoa de sorte.
2. Nao entendeu o que eu escrevi.
Abs
Então os seus exemplos estão fora do contexto, ou, o produto trocado pela speedo tinha 10 anos de uso?
Se sim, você realmente é um cara de sorte.
O Ebel tinha 10 anos de uso?
Meu Rayban aviador quebrou a haste e não foi por mau uso (com 5 anos ou seja fora da garantia) e a Rayban substituiu a haste.
O pendrive de 8 Gb da Sandisk tinha 2 anos (fora da garantia) e a Sandisk me mandou um de 32 Gb porque não tinha mais o de 8GB. O óculos da Speedo tinha seis meses de uso, mas que eu saiba óculos de natação não tem garantia maior que 3 meses.
Em todos os exemplos que dei os produtos /itens custam bem menos que um relógio de luxo e os itens substituídos mais que um simples parafuso.
Isso é fidelizar o cliente.
Acho que quem não entendeu o que escrevi na verdade foi você.
Bom dia
Você realmente é o cara, parabéns !
Mas sinto pelas empresas, pois você é o tipo de consumidor que é fiel enquanto a empresa (fornecedor) cede ao seu chororô, parou de pajea-lo.....você dá uma grande banana para ela, aliás, isso é bem típico no Brasil.
Abraço
PS: sobre o Ebel, é bem provavel que ela tenha sido fabricado a mais de 10 anos.
Citação de: Henrique online 14 Fevereiro 2016 às 00:40:21
O Ebel tinha 10 anos de uso?
Meu Rayban aviador quebrou a haste e não foi por mau uso (com 5 anos ou seja fora da garantia) e a Rayban substituiu a haste.
O pendrive de 8 Gb da Sandisk tinha 2 anos (fora da garantia) e a Sandisk me mandou um de 32 Gb porque não tinha mais o de 8GB. O óculos da Speedo tinha seis meses de uso, mas que eu saiba óculos de natação não tem garantia maior que 3 meses.
Em todos os exemplos que dei os produtos /itens custam bem menos que um relógio de luxo e os itens substituídos mais que um simples parafuso.
Isso é fidelizar o cliente.
Acho que quem não entendeu o que escrevi na verdade foi você.
Realmente vc não entendeu nada.
Citação de: FPiccinin online 14 Fevereiro 2016 às 08:44:00
Bom dia
Você realmente é o cara, parabéns !
Mas sinto pelas empresas, pois você é o tipo de consumidor que é fiel enquanto a empresa (fornecedor) cede ao seu chororô, parou de pajea-lo.....você dá uma grande banana para ela, aliás, isso é bem típico no Brasil.
Abraço
PS: sobre o Ebel, é bem provavel que ela tenha sido fabricado a mais de 10 anos.
Citação de: ejr888 online 13 Fevereiro 2016 às 14:14:19
Putz, ferrou! Mongaguá é tenso... Odiava ir para lá ainda bem que não vou mais... Prefiro ficar em casa e gastar o dinheiro com outra coisa..
Mas parando para pensar as coisas são para quem tem bolso e quem pode..
Aqui no comércio automotivo existe os tais RR...
Resto de rico, carros tipo BMW , MB, Audi usados que recém saíram de linha e que rico não quer mais ter pq já trocou por um modelo atual e que pobre não aguenta manter devido ao custo de manutenção e acabam por ser manolizados..
Não adianta fazer tipo para os outros ficarem vendo e ficar com um carnezão na gaveta de 84 meses para pagar.
Prefiro a simplicidade e adquirir o que eu posso, mas quando vou comprar sempre compro o melhor produto da linha pq sei que não irá me dar dor de cabeça ao longo do tempo.
Sou a favor de pagar caro a algo durável do que fazer uma economia porca e ter que ficar comprando um monte de vezes.
Concordo, o comercio de veiculos é exemplo disso tudo que esta sendo discutido aqui, desde a venda ao pos-venda. Sempre tempos a opção de comprar uma mercadoria diferente, ainda mais nos dias de hoje. Se, por outro lado, esta tendo um pos-venda indesejado, são suas expectativas que estão altas demais (esperando assistencia de MB em FORD?) ou o produto não te agrada realmente (o Sandero não tem motor suficiente pra ultrapassagens na rodovia?), conforme for a resposta tera que avaliar melhor suas opções.
Citação de: FPiccinin online 14 Fevereiro 2016 às 08:44:00
Bom dia
Você realmente é o cara, parabéns !
Mas sinto pelas empresas, pois você é o tipo de consumidor que é fiel enquanto a empresa (fornecedor) cede ao seu chororô, parou de pajea-lo.....você dá uma grande banana para ela, aliás, isso é bem típico no Brasil.
Abraço
PS: sobre o Ebel, é bem provavel que ela tenha sido fabricado a mais de 10 anos.
+1
Boa tarde.
Desculpe-me Henrique, você diz que seus exemplos tratam de produtos com a garantia expirada. Garantia que você tinha ciência, ou seja, conhecia as "regras do jogo". Imagine se o fabricante tiver que ouvir, analisar e responder a cada pedido de troca fora de garantia, quanto custaria isso? Você esta disposto a pagar por isso? Eu não!
Possivelmente, a maioria dos casos relatados por você as trocas foram pedidas por você. Será que os fornecedores atenderam aos seus pedidos para fideliza-lo ou para cortar o atendimento que custa bem mais caro que um oculos speedo ou um pendrive que recebemos como brinde aos montes.
O meu ponto de vista é simples...está fora da garantia...você conhece as regras...acabou! Para os meus principios não me soa bem alguem com um produto com um ano de garantia expirada fazer contato com o fabricante cobrando garantia. Isso me parece bem tupiniquim.
Abraço
Citação de: FPiccinin online 14 Fevereiro 2016 às 15:11:18
Boa tarde.
Desculpe-me Henrique, você diz que seus exemplos tratam de produtos com a garantia expirada.
O meu ponto de vista é simples...está fora da garantia...você conhece as regras...acabou! Para os meus principios não me soa bem alguem com um produto com um ano de garantia expirada fazer contato com o fabricante cobrando garantia. Isso me parece bem tupiniquim.
Abraço
+ 1
Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 09:06:46
Arthur, a ebel tinha representação e assistência aqui, era a Vivara. Do ponto de vista estritamente jurídico, eu poderia simplesmente processá lá para obter a peça, eis que a lei exige que mantenham peças de reposição por dez anos. Porém, isso me traria os mesmos problemas que a ebel sede me criou para obter um simples parafuso, com jogos de empurra, taxas absurdas de remessa, atendimento que joga ao consumidor a obtenção de dados técnicos que este não tem, etc. Bem, se alguns acima acham que isso faz parte da equação comprar um produto de luxo, que deveria vir agregado de um pós venda cheio de mimos, justamente por ser algo superior no mercado, paciência. Eu não... E eu costumo lutar até o fim pelo que julgo correto.
Flávio
Concordo, acho que o Flavio não ficou puto pelos U$60, mas sim pela falta de consideração e bom senso da fábrica e mais ainda da autorizada americana, criando empecilhos ridículos e dificultando a vida do cliente, se o cara me falasse que eu tinha que pegar a referência de um parafuso perdido e ligar de um telefone americano para passá-lo mesmo sabendo que eu moro no Brasil, eu responderia a ele um sono F*** you!
Henrique, me desculpe, mas também acho que você é um cara de extrema sorte, ou um excelente negociador.
Eu, como sou um qualquer, quando tenho problemas dentro da garantia, recebo um quase foda-se dos fabricantes mesmo com ameaça de processo. Fora da garantia então, recebo um FODA-SE PLENO.
Inclusive da mesma citada Ray-Ban. Tenho um Ray-Ban de uns 15 anos, a haste de borracha virou um lixo, procurei diversos, repito, DIVERSOS revendedores para saber como proceder. Eu disse que era fora da garantia, disse que eu QUERIA PAGAR pela haste nova e mesmo assim ninguém sabia o que fazer, quem procurar, aonde ir...
Resultado? Ray-Ban encostado há uns 6 anos, fácil. Comprei um American Optical por 1/5 do preço e que dá de 1000 em qualidade.
Fim da história, minha vontade é de meter esse óculos no correio para a Ray-Ban, com um bilhete escrito "foda-se, raguei meu dinheiro, e agora fiquem com esse lixo para vocês".
Ou então eu sou azarado, ou não sei ameaçar as empresas direito.
Sandisk? Tenho um saco de cartões micro-SD mortos (mentira, são só cinco, 3 extreme de 32GB e 2 extreme de 64GB), que começaram a dar erros do nada no celular e tablet. Perdi dados, formatei e tentei usar denovo e idem.
Nem procurei perder meu tempo para ir atrás disso pois não estou afim de me sujeitar ao calvário.
Abraços!
Adriabo
Sim, minha birra não foi pelo preço do parafuso que, como ressaltei, sequer sei qual é. Minha birra foi com o jogo de empurra e cobrança de um envio via FedEx de 60 dólares, quando é notório que uma encomenda expressa deles não custa nem 15. Como disseram acima, um relés catálogo pedido por qualquer um à ebel chega na sua casa de graça, difícil entender o que se passa na cabeça do pós venda das empresas. Não concordo, também, que empresas sejam intituições de caridade que devam honrar problemas pós garantia se encerrar, mas acho que cada caso é um caso e, dependendo do fato, um mimo fideliza mesmo consumidor.
Ps1 o meu ebel foi fabricado em 2002.
Ps2 não acho que tem essa de pós venda padrão empresa de luxo e normal. Existe pós venda ruim e bom. Aliás, o da BMW, segundo forista que possui modelo da marca, é sofrível. E olha que deveria ser muito mais fácil implementar bom pós venda quando a empresa, de qualquer ramo, tem apenas um grupo pequeno de funcionários a treinar como, por exemplo, concessionárias exclusivas de carros gringos ou de venda de relógios.
Flávio
Boa noite!
Para mim, o resumo da "ópera"...
- A questão a ser focada e aqui discutida, por nós os extemporâneos e emocionais "ajuntadores", não é se é produto de luxo, ou não... ...e mesmo que seja... Se quem pôde pagar sabia disso, ou não... ...e mesmo que tenha consciência do seu "poder".
- A questão chama-se atenção e valorização (no sentido figurado) daquele que foi um dia cliente e deveria ser tratado como seu patrimônio, que foi "conquistado" pelo produto em si, mas talvez também pelos seus caros esforços promocionais.
Então o razoável é que este cliente seja, ou deva ser, tratado como a razão da sua existência como empresa.
As empresas que logicamente não são filantrópicas mas que não entendem, ou não praticam, isso são "pouco inteligentes" no sentido prático dos resultados, ou têm outro foco e preocupações.
- Ninguém acha "caro" ou pensa muito nisso quando recebe (e gosta) um belo, e caro, catálogo pelo correio... E em alguns casos vem até com uma carta personalizada e "assinada" pelo presidente da empresa... ;) :D
De resto, como bem disse o Adriano, o negócio é dar alta para eles e tomar um Nescau.
Se não achar o Nescau no seu bairro,... ::)
Apele para a concorrência e tome um "todinho".
Abraços!
Alberto
Bem, no Brasil tem ainda a questão da pouca-vergonha dos preços ridículos praticados pelas autorizadas das marcas em relação, por exemplo, aos EUA.
Em 2009 questionei a H Stern o preço de uma pulseira para o meu JLC: R$ 1.600. Só o courinho, sem o buckle. Nos EUA custava exato 1/4 do valor. Eita paizinho que me passa raiva...
Você realmente não leu o que escrevi, esta em negrito e vermelho para você entender melhor:
"Vou citar um caso que ocorreu comigo e não foi com um relógio de mais de 1000 dólares.
Esse caso ocorreu em 2000 quando ainda tinha tempo para praticar esportes e nadava regularmente. Pois bem um óculos Speedo que tinha comprado fazia uns 6 meses teve a tira de borracha arrebentada,
mandei um email para a fábrica perguntando onde poderia comprar e recebi depois de 2 semanas cinco tiras de borrachas novas para o óculos e um pedido de desculpas pelo fato da tira ter arrebentado. Isso é pós venda."
No caso da Ryaban foi a mesma coisa, mandei um email perguntando onde compraria uma haste nova e recebi a haste.
Antes de criticar
LEIA o que os outros escrevem. Não prejulgue os outros.
Citação de: FPiccinin online 14 Fevereiro 2016 às 15:11:18
Boa tarde.
Desculpe-me Henrique, você diz que seus exemplos tratam de produtos com a garantia expirada. Garantia que você tinha ciência, ou seja, conhecia as "regras do jogo". Imagine se o fabricante tiver que ouvir, analisar e responder a cada pedido de troca fora de garantia, quanto custaria isso? Você esta disposto a pagar por isso? Eu não!
Possivelmente, a maioria dos casos relatados por você as trocas foram pedidas por você. Será que os fornecedores atenderam aos seus pedidos para fideliza-lo ou para cortar o atendimento que custa bem mais caro que um oculos speedo ou um pendrive que recebemos como brinde aos montes.
O meu ponto de vista é simples...está fora da garantia...você conhece as regras...acabou! Para os meus principios não me soa bem alguem com um produto com um ano de garantia expirada fazer contato com o fabricante cobrando garantia. Isso me parece bem tupiniquim.
Abraço
Bom....
Henrique, realmente não li o que você escreveu antes, depois.....salvo quando inseriu uma mensagem minha em sua resposta, afinal, o tópico é sobre o tema do Flavio. Eu sei que a seletividade por vezes é algo muito ruim, mas enfim, é o ônus do bônus !
E o pendrive, como foi, enviou um e-mail perguntando algo e ganhou um pendrive novo ? Não precisa responder, não, deixa para lá.
Da minha parte, FIM, não quero estragar mais o tópico com bobagens.
Nesse caso do Flávio, resumidamente, sobrou má vontade. E às vezes um único funcionário de má vontade acaba cagando tudo. Isso é um veneno.
Concordo com o Adriano.
Trabalho numa autarquia e vejo a todo momento má vontade.
Com o encaminhamento certo a coisa anda numa boa.
Uma reclamação num ouvido certo pode corrigir... Quem sabe...
Seriam esses os parafusos?
http://m.ebay.com/itm/100-GENUINE-EBEL-1911-WAVE-SPORT-CLASSIC-DISCOVERY-BAND-BRACELET-CASE-SCREW-SET-/201521785405?nav=SEARCH
Meu relógio não é o S Wave, mas os parafusos estão muito parecidos. Provavelmente são esses...
Flávio
Salve a todos,
Isso não é um fórum sobre relógio... é na verdade um doutorado em "sherlockholmisse"...
Olhos de lince do "Matt5"... Speed Racer iria ficar orgulhoso de você.... trocadilho infame... ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D... mas o homem esta parecendo um SCI...
Flávio compra os parafusos e escreve uma "carta padrão" esculhambando e posta em todo site oficial da Ebel...
Lembro que fiz isso em relação a um decalque de bezel do meu Seiko 7002... uma semana depois recebi email do presidente da Seiko, tinha que ter quardado este email ( no fórum antigo tem ) pedindo desculpas que estariam enviando um decalque e a troca não teria custo algum... e vejam que era um 7002 e como dizem alguns... cacareco... ;D ;D ;D ;D
O pior disso tudo e ter gente achando que é isso mesmo... que é normal... vou comprar mas sei que vou ser mal atendido...quero ter o produto mas sei que não posso contar com pós-venda... nem fudendo acho isso normal... tem que reclamar muito e ALTO !!!!!!
Tem é que reclamar em todo lugar... essa é a vantagem da internet... fez certo muito gente vai saber mas se fizer errado se prepara pois TODO O MUNDO vai saber...
a Ebel já não vende muito e depois das minhas reclamações iria vender menos...
Ufa... agora já dei meu "piti"... :-* :-* :-* :-* :-* :-*
Abraço,
Ivison
Citação de: ivison online 16 Fevereiro 2016 às 14:42:02
Lembro que fiz isso em relação a um decalque de bezel do meu Seiko 7002... uma semana depois recebi email do presidente da Seiko, tinha que ter quardado este email ( no fórum antigo tem ) pedindo desculpas que estariam enviando um decalque e a troca não teria custo algum... e vejam que era um 7002 e como dizem alguns... cacareco... ;D ;D ;D ;D
Consegue garimpar este post na seção do fórum antigo? Fiquei curioso...
Citação de: Edgar online 11 Fevereiro 2016 às 21:15:08
Muito bem, o televisor desse cliente queimou uma tal de peça 7S36.....
KKKKKKKKK! Sério que esse era o código da peça? Igual ao do movimento da Seiko? ;D
Citação de: jfestrelabr
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Citação de: jfestrelabr
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Citação de: jfestrelabr
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Chega de ser binário por hoje, né? :P
Salve Ivan,
Até gostaria de salvar esta informação pois perdi tudo em um HD que de pau...
O Alberto lembra pois precisou deste decalque para o Seiko 7002...
Se alguém conseguir resgatar esta informação do fórum antigo tem toda a liberdade de minha parte para postar aqui... mas vou tentar fuçar o passado a achar alguma coisa...
Abraço,
Ivison
Citação de: ivison online 16 Fevereiro 2016 às 15:02:15
...
O Alberto lembra pois precisou deste decalque para o Seiko 7002...
...
Sim, lembro, mas também não tenho nada das postagens antigas aqui em arquivo...
Mas na verdade é bom relembrar, pois isto está dentro do contexto do assunto atual, que é o tema da prestação de serviços e da (eventual) falta de "boa vontade" dos representantes locais (para tentar ajudar ou entender o problema do cliente).
Resumindo o que ocorreu...
Eu contatei a Technos, que à época era o "representante" da assistência técnica da Seiko, que tinha acabado de, por assim dizer, "bater a sua rica plumagem daqui do Brasil... >:( .
Para ser curto e grosso...
Os caras de Technos, e o meu interlocutor foi o chefe da assistência técnica (o gerente para o Brasil, sediado em Sampa), nem aí...
Fizeram e andaram, para não fazer montinho.
Disseram (oficialmente) que o relógio era "fora de linha" e que não havia mais como obter as peças para ele, que no caso era um mero decalque do bezel, diga-se.
Pois bem,...
Nós não engolimos aquele "sapo", não assim sem mais nem menos, como se fosse uma "rã à Provençal", agitamos, mandamos E-mails para todo lado e conseguimos os tais decalques, aqui no Brasil.
Foi mais ou menos isso...
Ah!
E nada foi de graça.
Só não ficou foi só "no barato", não... ;) :D
Abraços!
Alberto
Hahaha, obrigado pelo "Olhos de águia", ivison. Mas é tempo livre e prazer em tentar ajudar.
Abraço.
Salve Ivan,
Só achei esta postagem mas no FRM novo ( http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=2067.30;wap2 )...
Se alguém tiver a "manha" para acessar as informações do FRM antigo ficarei grato.
Abraço,
Ivison
Valeu ivison!
E eis que hoje, apenas uma semana após eu receber a ligação da movado no Brasil, através da gerente Leandra, não apenas um, mas dois parafusos chegaram às minhas mãos. Como ressaltei, a querela surgiu não simplesmente pelo preço de uma remessa, mas confusão criada pela ebel usa que, convenhamos, sequer deveria ter sido contatada. Mas a volta por cima também merece aplausos. Obrigado Leandra.
Flávio
(http://uploads.tapatalk-cdn.com/20160224/f420a9bc38ef6a67aa966b889aedef4d.jpg)
Muito bom!!! Isso reforça a esperança num pós venda descente.
Parabéns Flavio.
Boa! Aqui no brasil é assim, tem q fazer o diabo pra conseguir as coisas senão nós como consumidores somos sempre tratados como lixo. è por isso que empresas como Starbucks, Apple etc fazem sucesso por aqui, tratam o consumidor como um ser humano!
Durou pouco... Vejam só o que ocorreu hoje, mais um para a gaveta
(https://uploads.tapatalk-cdn.com/20170525/396b015117df0eeadf8129d182899c95.jpg)
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cara, joga fora este negócio flavio...... reloginho feio da porra rsrsrs....
abraços
César, uso os troços até acabar. Se o custo do reparo for alto, naquela máxima de que relógios mecânicos são sim descartáveis, o caminho é esse mesmo, gaveta. Vejamos o que a Ebel dirá... Flávio
Enviado de meu Lenovo A6020l36 usando Tapatalk
Tenho uma ideia: manda pra mim pelos correios com seguro em 10mil e torce pra roubarem
Resumindo: o cara estava pleiteando um simples parafuso. Nao precisava desse alvoroço todo por parte da marca, independentemente de se ter representação ou não no Brasil. Cliente é cliente.
Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
Leon, a situação agora é diferente, não posso negar: aí já não se trata mais de um parafusinho, quebrou o ponsoir. Quer dizer: o eixo que o conecta ao botão, pois o crono ainda funciona. No final das contas, algo me diz que esse irá para a gaveta, simplesmente não valerá a pena mandar isso para a gringa para consertar. Já era. A não ser que queiram me mandar a peça cobrando para cá.
Flávio
Se ficasse 10 reais o conserto, ainda assim não valeria a pena
Isso aí foi intervenção divina cara, vc deve levar a sério essas coisas.
Os Deuses do Bom Gosto lançaram uma urucubaca nesse relógio.
Louvemos!
(https://luanallmeidah.files.wordpress.com/2010/10/700879_77376177.jpg?w=300&h=221)
O pior é que o Flavio recebeu proposta firme para vender esse relógio... Não vendeu.
O dinheiro pune, como diria o Estrela. ;D
Citação de: ThiagoDF online 26 Maio 2017 às 14:08:37
O pior é que o Flavio recebeu proposta firme para vender esse relógio... Não vendeu.
O dinheiro pune, como diria o Estrela. ;D
proposta firme?
15 reais em duas vezes, primeira pra 60 dias....
Hahahahaha. Sei... Falando sério: não se joga um relógio na gaveta, por mais feio que seja, ainda mais com um movimento que até tem história para contar... Mas como disse, creio que esse já era... Não irei pagar pela revisão. Pela peça até pagaria se fosse, sei lá, uns 100 dólares no máximo. Como não será isso... Gaveta.
Flávio
FLÁVIO, quando você for jogar seu PO 2500 42mm na gaveta me fala por favor e me manda que eu pago o eventual conserto....... ;D ;D ;D
abraços
Hahahaha. O PO está funcionando desde 2008 sem arregar e, convenhamos: pelo menos as peças se encontram aqui. E cara, como o relógio já tomou porrada, como! Impressionante...
Flávio
você já viu isso aqui: https://www.revolution.watch/cuff-james-sonny-crockett-miami-vice/
Citação de: cesar online 26 Maio 2017 às 15:44:51
você já viu isso aqui: https://www.revolution.watch/cuff-james-sonny-crockett-miami-vice/
Uma vez o Flávio me confidenciou que comprou esse Ebel por se achar muito parecido com o Sonny.
Um bom profissional independente não resolve não?? Só pra guardar funcionando..
Citação de: TUZ40 online 26 Maio 2017 às 15:48:28
Uma vez o Flávio me confidenciou que comprou esse Ebel por se achar muito parecido com o Sonny.
hahaha igual....
Citação de: flavio online 26 Maio 2017 às 15:26:45
... Não irei pagar pela revisão. Pela peça até pagaria se fosse, sei lá, uns 100 dólares no máximo. Como não será isso... Gaveta.
Flávio
O Loko pagaria o dobro do valor do relogio no conserto? esse não é o Flavio que eu conheço
Citação de: cesar online 26 Maio 2017 às 17:14:34
hahaha igual....
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Quem nunca quiz ser o Sonny. Acho que na epoca todo mundo quiz.
Citação de: dr.alexneuro online 26 Maio 2017 às 16:49:19
Um bom profissional independente não resolve não?? Só pra guardar funcionando..
Se me venderem a peça avulsa, qualquer um consegue colocar. Mas da outra vez foi uma ladainha para conseguir os convencerem a me enviar parafusos, quanto mais um acionador inteiro, mesmo pagando.
E tenho andando com preguiça com ladainha...
Flávio
Boa sorte aí com a manutenção do Ebel, depois se puder poste se conseguiu consertar
E não é que mais uma vez foi resolvido? Com a chatééeeeeerrima Ebel USA não teve muita prosa, mas a Movado Brasil, que ainda representa a marca no exterior, na pessoa da Leandra Lodetti, resolveu a questão de forma rápida e eficaz. Enviaram-me a peça completa da Suíça, o que me custou 17 francos, mais 30 de envio.
Achei adequada a solução. Ora, se não há mais assistência técnica autorizada no Brasil, seria um risco e custo extraordinário eu enviar o relógio para os Estados Unidos por conta de uma peça de... 17 francos. Quem dera as empresas tivessem a mesma perspicácia de analisar caso a caso as querelas e buscar resolvê-las.
Ponto para a Movado Brasil.
Flávio
Agora concerta essa porcaria e vende, e põe um ponto final nessa novela, imagino vc com 90 anos aqui no FRM (so vai ter voce e alguns espiritos por aqui) reclamando do Ebel.
Citação de: jfestrelabr online 10 Agosto 2017 às 14:23:13
Agora concerta essa porcaria e vende, e põe um ponto final nessa novela, imagino vc com 90 anos aqui no FRM (so vai ter voce e alguns espiritos por aqui) reclamando do Ebel.
Sabe o Don Jonhson, aquele cana de Miami que acabou com o tráfico por lá e usava Ebel? Meu primo...
muito legal os caras terem resolvido mandando a peça.... ponto para os caras mesmo!
abraços