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Mais uma querela com assistências pós venda, desta vez EBEL

Iniciado por admin, 11 Fevereiro 2016 às 15:43:31

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jfestrelabr


Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 09:06:46
Arthur, a ebel tinha representação e assistência aqui, era a Vivara. Do ponto de vista estritamente jurídico, eu poderia simplesmente processá lá para obter a peça, eis que a lei exige que mantenham peças de reposição por dez anos. Porém, isso me traria os mesmos problemas que a ebel sede me criou para obter um simples parafuso, com jogos de empurra, taxas absurdas de remessa, atendimento que joga ao consumidor a obtenção de dados técnicos que este não tem, etc. Bem, se alguns acima acham que isso faz parte da equação comprar um produto de luxo, que deveria vir agregado de um pós venda cheio de mimos, justamente por ser algo superior no mercado, paciência. Eu não... E eu costumo lutar até o fim pelo que julgo correto.

Flávio

- 1
Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

TUZ40

Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 09:06:46
Arthur, a ebel tinha representação e assistência aqui, era a Vivara. Do ponto de vista estritamente jurídico, eu poderia simplesmente processá lá para obter a peça, eis que a lei exige que mantenham peças de reposição por dez anos. Porém, isso me traria os mesmos problemas que a ebel sede me criou para obter um simples parafuso, com jogos de empurra, taxas absurdas de remessa, atendimento que joga ao consumidor a obtenção de dados técnicos que este não tem, etc. Bem, se alguns acima acham que isso faz parte da equação comprar um produto de luxo, que deveria vir agregado de um pós venda cheio de mimos, justamente por ser algo superior no mercado, paciência. Eu não... E eu costumo lutar até o fim pelo que julgo correto.

Flávio

Não sabia que teve representação por aqui, foi mal.

De qualquer forma, mantenho o que falei, não ia querer um produto que me causou stress. Simplesmente arrumaria e venderia, e a marca nunca mais passaria por minha mão.

Temos um colega que sofreu alguns problemas com duas marcas da Richemont, ele simplesmente vendeu todas as peças, e eram várias, jurou nunca mais comprar nada deles. As marcas não são obrigadas a te carregar no colo, mas você também não é obrigado a comprar nada delas.

Bola para frente, quem perde sempre é a marca.
"All your base are belong to us"

ivison

Salve a todos,

Obrigado Papai do céu que me fez gostar de Seiko e Orient "baratinhos"... e me contentar com eles. Amém.

Abraço,

Ivison

FPiccinin

#23
Bom dia,

Dr Alexandre, entendi o seu ponto de vista e concordo!

Flávio
Sinceramente, acho o seu pleito honesto, porém, também acho que está faltando um pouco de senso de realidade para você ! O mundo teórico é infinitamente diferente do real, se a Ebel tivesse aqui o parafuso por 10 anos, possivelmente ele custaria USD600 e nao USD60. Sabe quando custa manter um estoque por aqui?
As coisas custam e não é porque um parafuso pesa 0,01g e outro custa 10kg o primeiro deve ser 1.000.000 X mais barato.

Sobre o jogo de empurra - empurra, isso é foda e talvez seja isso o fator da sua enorme insatisfação, minha dica, não consuma mais Ebel !
Mas nao estressa por isso não, ha coisa bem piores por aqui, há coisas bem mais serias para o judiciário.

Abs

Dicbetts

Citação de: FPiccinin online 12 Fevereiro 2016 às 09:57:12

Flávio
Sinceramente, acho o seu pleito honesto, porém, também acho que está faltando um pouco de senso de realidade para você ! O mundo teórico é infinitamente diferente do real, se a Ebel tivesse aqui o parafuso por 10 anos, possivelmente ele custaria USD600 e nao USD60. Sabe quando custa manter um estoque por aqui?
As coisas custam e não é porque um parafuso pesa 0,01g e outro custa 10kg o primeiro deve ser 1.000.000 X mais barato.

(...) há coisas bem mais serias para o judiciário.

Abs

Concordo.

E acrescento: há quanto tempo a Vivara deixou de ser representante da Ebel no Brasil? Deve ter pelo menos uns dez anos.

Ainda que seja obrigada a manter estoque (coisa que não deve ter feito) daquilo que vendia, nada garante que o tal parafuso esteja à disposição no depósito.

Então, o caminho natural da Vivara seria mandar para a AT que faz hoje a manutenção dos relógios com os quais trabalha, para ver se por ali resolve. E a solução seria o contato com a AT da Ebel nos EUA para que enviassem a peça.

Rodou e caiu no mesmo lugar. Isso, claro, se toda essa cadeia funcionar como manda o figurino, e não surgir de um gênio a ideia de colocar um parafuso parecido.

Aí, a tragédia aumenta de tamanho.

Dic 

flávio

Problema praticamente resolvido e, quando digo a vocês que a questão não é de custos, mas gerenciamento de problemas... Pois bem... Recebi agora telefonema da representante movado group no Brasil, Leandra, aliás, muito educada, pedindo mil desculpas. Segundo ela, o valor alto do envio é porque é padrão para remessa de peças entre as autorizadas, que pedem muitas de uma vez. Ela, então, irá pedir que o parafuso seja colocado na próxima remessa de peças movado para o Brasil e, depois, o enviará para mim. Perguntou me, aliás, se quando o parafuso chegasse eu o instalaria ou precisaria de alguém da movado para colocar. Disse que não precisava. Aguardemos então... Ponto para a provável solução que o movado group arrumou. Por outro lado, ficam as críticas. Se a ebel não mais está no Brasil, mas a sua proprietária sim, por que não ventilaram essa solução há duas semanas, quando enviei o primeiro de vários e mails à ebel? Ou seja, de nada adianta fazerem bens que conquistam o consumidor por precisão, técnica e tradição, se no pós venda jogam tudo por terra.

Flávio

JotaA

Gente estamos falando de um mísero parafuso, não é obrigação da marca, sei disso, mas causar esse transtorno todo!!!

Custo eu sei que tem, mas é bem menor que um catálogo que eles enviam de brinde!

E envio do parafuso fideliza mais que o catálogo.

Um relógio de 10k possui um custo de 1/10 disso. Quem compra luxo quer ser bem tratado.

Teve um colega forista que queria uma caixa da Hublot, e a empresa mandou para ele sem custo algum. Entrei em contato com a Amsterdam Sauer e me deram uma caixa pequena para colocar meu RM3.

Este tipo de mimo, pro entusiasta vale muito mais a pena. Não é obrigação, mas tratar dessa forma como fizeram com o Flávio é descaso.

Meus centavos de Guarani Paraguaio.

FPiccinin

Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 11:50:18
...Por outro lado, ficam as críticas. Se a ebel não mais está no Brasil, mas a sua proprietária sim, por que não ventilaram essa solução há duas semanas, quando enviei o primeiro de vários e mails à ebel? Ou seja, de nada adianta fazerem bens que conquistam o consumidor por precisão, técnica e tradição, se no pós venda jogam tudo por terra.

Flávio

Flávio fico feliz que esteja caminhando para um final feliz.
Sobre o seu questionamento acima, talvez porque apesar de ambas serem do mesmo grupo, são empresa distintas e isso muda tudo.

JotaA concordo com você...mas será que alguma manufatura iria sobreviver pelos entusiastas? Quem aqui compra relógio em boutique ? Poucos, muito poucos. O consumidor alvo não somos nós, entusiastas.
Quem não conhece um entusiasta que com esse pensamento resolveu transformar o seu hobby em negocio e quebrou a cara, eu conheço uma dezena.

Abraço



Alberto Ferreira

Ou seja...

Se o seu cliente tem um problema, você tem um problema. Resolva-o.

Ou pelo menos mostre boa vontade em tentar resolver de alguma maneira, mexa alguns "dedos", isso pode deixar o seu cliente mais "sensibilizado"...  ;)

Agora...
Se o seu cliente for apenas um "número", se tanto faz, como tanto fez...
Esqueça-o.
Mas saiba que ele não vai esquecê-lo.

Alberto

TUZ40

"All your base are belong to us"

flávio


jfestrelabr

Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

Warlord_brazil

Flavio, concordo com o seu pensamento, mas não com a sua indignação.

Veja bem, a marca Ebel possui representação aqui no Brasil. Ok, é de se esperar que eles não tenham estoque de peças, estamos falando de EBEL, não achei o valor de 60 USD abusivo. Ainda bem que você ira conseguir resolver por outros meios. Agora concordo com o que o FPiccinin disse, acho que deve vender o relógio, pois compartilho do teu pensamento quanto a falta de peças, preços abusivos na revisão e monopólio, isto com uma marca solidificada no Brasil, imagina a EBEL.


Venda esta tranqueira meu caro.

jfestrelabr

Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

csaiter

Citação de: jfestrelabr online 12 Fevereiro 2016 às 15:21:23
"Venda esta tranqueira meu caro."

+ 1

+1

Eu concordo com os colegas que dizem para você vender mesmo tendo resolvido a parafusada. Se na próxima vez você precisar de algo mais complexo a solução também deve ser mais complexa.

Claro que não tenho nem 1% da experiência dos colegas com o assunto, sendo assim, se falei besteira, desconsiderem.

Abraços

flávio

Citação de: Warlord_brazil online 12 Fevereiro 2016 às 15:08:58
Flavio, concordo com o seu pensamento, mas não com a sua indignação.

Veja bem, a marca Ebel possui representação aqui no Brasil. Ok, é de se esperar que eles não tenham estoque de peças, estamos falando de EBEL, não achei o valor de 60 USD abusivo. Ainda bem que você ira conseguir resolver por outros meios. Agora concordo com o que o FPiccinin disse, acho que deve vender o relógio, pois compartilho do teu pensamento quanto a falta de peças, preços abusivos na revisão e monopólio, isto com uma marca solidificada no Brasil, imagina a EBEL.


Venda esta tranqueira meu caro.


A EBEL não tem mais representação no Brasil, o que existe é MOVADO, dona da Ebel.


Flávio

Warlord_brazil

Flavio esta ai mais um motivo para ou vender o relógio ou não reclamar em futuros problemas que certamente cedo ou tarde ocorrerão.



Citação de: flavio online 12 Fevereiro 2016 às 15:23:34

A EBEL não tem mais representação no Brasil, o que existe é MOVADO, dona da Ebel.


Flávio

flávio

Certamente. Aliás, não só ele. Tenho uns 5 relógios que passaria no cobre fácil. Se eu pudesse voltar no tempo hoje, teria feito meu lance com os relógios de forma completamente diferente. O problema é que a cada momento da vida você tem percepções diversas, grana diversa no bolso, etc.

Hoje, provavelmente eu teria uns 4 relógios. Um esportivo pau para toda obra, poderia ser um Omega PO, Rolex Sub ou coisa do gênero; um social de patrão, como um Glashutte Original Chronometer ou semelhante (de ouro); um troço mais esporte fino, bracelete metálico, que pudesse ser usado com tudo, como um Explorer I e um crono, podia ser o Omega Speedmaster Moon, Zenith El Primo, etc. E só.

O problema é que você acaba adquirindo relógios que tiveram alguma importância na época, foram relativamente caros e que hoje não valem nada. O Ebel é um exemplo. Se eu fosse vendê-lo, ele valeria tão pouco que você acaba arregando. O que tenho feito, pois, há algum tempo, é evitar comprar relógios. Para ter uma noção, ao contrário do que muitos acreditam, nunca fui muito de comprar e muito menos vender relógios. Em 20 anos mexendo com isso passaram na minhas mãos uns 18 relógios. Eu só vendi um Rolex Air King, Tissot Janeiro e um Omega vintage que tinha. Sobraram uns 15, que são os mesmos que já tenho há anos. O último relógio que comprei DE FATO foi um El Primo, lá se vão quase dois anos. E não pretendo comprar mais nada.




Flávio

Adriano

Isto que segue não se refere especificamente ao caso do Flávio e o parafuso do Ebel, mas aos diversos desabafos de que "isso encheu, não quero mais, etc.", que também ouço, pessoalmente, o tempo todo.

Eu sempre penso que se uma coisa é feita supostamente para te dar prazer e não dá, você precisa parar para pensar se:

- isso não dá prazer mesmo, porque o problema está no objeto;
- isso não dá prazer mesmo, porque o problema está na sua expectativa.

Quando converso com colecionadores e entusiastas, ouço um metade-metade entre coisas boas e queixumes. Muitos totalmente fundados, outros nem tanto. Se o fato do relógio precisar de manutenção tira o sono, se o fato de que o aço risca tira o sono, se o fato de que o A.R. risca tira o sono, se o luminoso não sei de onde tira o sono, se a folga do bezel sei lá de onde tira o sono, e essas coisas todas você não pode mudar, você precisa decidir entre entender que é assim mesmo, e portanto, é a sua expectativa que está errada, ou que você não aceita isso e então tem que se livrar de tudo e ir colecionar, sei lá, bolinhas de gude.

Não estou minimizando nem este caso nem o de ninguém, mas vejo nego demais sofrendo com coisas que "são assim mesmo". Tipo "ah, mas o fecho do bracelete risca quando escrevo no notebook". Ou é hora de desencanar (como já fiz HÁ ANOS) e tratar relógios com menos paixão e um pouco mais de razão, ou vender tudo e comprar um Casio F91W.

É mais ou menos como o cara falar que gosta de charuto ou cachimbo mas fica com dor de cabeça e a garganta irritada toda vez que fuma. Ou você está fumando com técnica errada, ou está fumando o tabaco errado. Ou ainda, isso simplesmente não serve para você e é melhor trocar tudo por um Nescau quentinho.

Repito isso, não é crítica a ninguém, pois eu já passei por tudo isso e já perdi o sono com muita coisa por causa de relógio. Apenas decidi que eu podia aceitar ou desistir. Decidi aceitar e hoje sou feliz. Tenho relógio riscado, tenho relógio que ponteiro não alinha, tenho relógio que calendário trava em algum salto, tenho relógio que adianta mais de 10 s/dia, tenho relógio com um pontinho branco no mostrador que eu mesmo deixei entrar... E há anos durmo com tudo isso. Era isso, ou "dar linha" para essa coisa toda. E quando algo me enche o saco, "dou linha" sem dó.

Apenas para refletir.

Abraços!

Adriano

Edgar

Uma pergunta, me perdoe se soar mal. Mas, não tem nenhum parafuso no mercado brasileiro, que pudesse entrar ali onde o outro caiu? Digo isso porque tenho uma amigo que tem uma empresa que só trabalha com parafusos.....
Desculpa se estou falando bobagem...

Abraços

Edgar
Escolha o caminho do meio!