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Mensagens - Adriano

#1
Aliás, o próprio caso do Primo Rico é um exemplo de que eles vendem sim para qualquer Zé, bastando ter o dinheiro. Senão ele não tinha conseguido comprar. Pois convenhamos, ele pode ser famosinho no Instagram no Brasil. Mas no Universo, o cara não é ninguém.

Óbvio que peças especialíssimas, para quase qualquer marca, ficam limitadas a clientes VIP, mas o bonitão pintou como se isso valesse para qualquer Patek.

Abs.,

Adriano
#2
Isso é groselha inventada para parecer que o negócio é mais exclusivo do que é, e aumentar o desejo do cliente. O incauto milionário que não sabe onde enfiar dinheiro ficar de pau mais duro ainda com essa conversinha, e fica mais fácil - e não mais difícil - arrancar dinheiro dele. E aí os patetas caem que mem um patinho. Tal como o suprareferido Primo Rico. Essa tática tosquíssima tem funcionado brilhantemente nessa indústria.

Abs.,

Adriano
#3
Além de correto tudo o que foi dito, o que determina a resistência é o que é certificado pelo fabricante, não importa o tipo de coroa. Em outras palavras, um relógio de 100m sem coroa rosqueada tem a mesma resistência que um de 100m com coroa rosqueada. O que muda é que ambos podem não ser adequados para as mesmas atividades. Em relógios de mergulho, sujeitos a movimentos do pulso, impactos e etc., a coroa rosqueada se prova mais robusta. Elas são, por exemplo, bem mais resistentes a impactos.

Além disso, a vantagem da coroa rosqueada é que ela garante que a coroa se mantenha imóvel quando submersa, evitando que ela gire, torça ou se movimente de qualquer modo inadvertidamente, uma vez que o posicionamento da junta é fundamental para sua efetividade. Inclusive muitas coroas de rosca nem tem a função de comprimir a junta principal, sendo que a resistência permanece a mesma, não importa se ela estiver rosqueada ou não.

E em todos os casos, a coroa desrosqueada ainda oferece proteção, parcial ou total, dentro do limite especificado pelo fabricante.

Abs.,

Adriano
#4
Posso até tentar achar uma roda. Mas a mola que quebra é montada dentro da roda de horas, faz parte dela. É difícil mostrar porque a roda a princípio não desmonta.

Mas se eu encontrar uma te falo. No Rolex é mais fácil de ver.

Abs.,

Adriano
#5
De fato saltar rápido ou lentamente não muda nada. Mecanicamente o esforço da mola é o mesmo, ela só tem que abrir e fechar para saltar cada clique. A mola sofre a mesma tensão independente se isso acontece de maneira rápida ou lenta.

O troço quebra porque é mal feito mesmo. E mesmo se girar rápido promovesse a quebra, tinha que vir orientado no manual então. Se não vem, tem que aguentar todo tipo de manuseio. Se não aguentar, é mal feito ou mal projetado.

E não existe registro de quando isso foi solucionado, mas me lembro que vi isso nos Omega lá entre 2010 e 2012, algo assim. Nunca mais vi esse problema.

Abs.,

Adriano
#6
A 1 está corretamente respondida pelo João Victor. Em outras palavras, o arraste do calendário é sempre feito diretamente pelo ponteiro de horas, seja no seu salto natural à meia noite, seja pelo ajuste rápido. É um sistema único.

E estendendo a resposta, é justamente por não ser um sistema único, mas dois separados e independentes, que e em um relógio "comum" se você usar o ajuste rápido na hora errada, com o sistema engajado, pode danificá-lo.

Outro comentário: muitas marcas tem feito ajuste de horas independentes mesmo sem possuir a função GMT, como é o caso dos próprios Omegas 8500 e seus sucessores. Há quem goste, por permitir mudar de fuso sem parar o relógio, há quem deteste porque acertar o calendário é um saco.

Sobre a pergunta 2, é problema de material mesmo. Tudo em um relógio tem que ser feito para você manusear. Se o usuário tiver que ter "cuidado" ao manusear, é porque é mal projetado. Então não tem o que você faça para evitar essas quebras. São as marcas que têm que fazer coisas que durem o mínimo a que se propõem. Até onde sei, esses são problemas do passado, tanto da Omega como da Rolex.


Abs.,

Adriano
#7
Campos magnéticos afetam relógios a quartzo apenas temporariamente, enquanto estiver exposto ao campo. Afastado do campo, tudo volta ao normal. Eles não sofrem magnetismo permanente (ou a magnetização de peças internas não produz nenhum efeito negativo), e logo, do mesmo jeito, passá-los por um desmagnetizador não traz efeito nenhum positivo nem negativo.

Detalhe: relógios elétricos, como os Hamilton Electric e aqueles Seiko e Citizen ou outros com balanço, não devem ser submetidos ao desmagnetizador. Isso pode (e provavelmente vai) comprometer o funcionamento.

Abs.,

Adriano

#8
Citação de: fbmj online 29 Maio 2024 às 14:20:50
Trocaram a placa original por uma similar da Eta que tiraram de um relógio da Hermes. Esse modelo de movimento quartz costuma queimar a placa.

Na verdade esse modelo de movimento quartz (ETA 255.xxx) não apenas não costuma "queimar" o circuito como na verdade é raríssimo isso acontecer. A não ser que entre água ou a bateria vaze. Mas aí é algo que acontece com qualquer quartz desde sempre, não sendo uma peculiaridade desse mecanismo.

Que diga-se de passagem considero um dos melhores senão o melhor mecanismo a quartzo produzido em larga escala já feito.

E de todo modo você está correto: alguém simplesmente tirou o circuito de um Hermés com o mesmo mecanismo e colocou nesse Omega.

Abs.,

Adriano
#9
Os San Martin são baratos porque são chineses. Basta fazermos um exercício mental: justamente por serem muito bem feitos, quanto custariam se fossem Swiss Made ou realmente feitos na Suíça (que são duas coisas bem diferentes)?

Um San Martin mais top, que usa PT5000, custa em torno de USD 350. Se fosse Swiss Made, teria que usar um SW200 ou algum outro clone equivalente. Para ser Swiss Made, ele poderia continuar sendo fabricado na China (como milhões de outros Swiss Made), mas apenas montados na Suíça, com um mecanismo Swiss Made. Isso, sozinho, provavelmente dobraria ele de preço, o que o colocaria na categoria dos Tissot e Hamilton (e possivelmente mais bem feito que um Tissot desse preço, na minha modesta e discutível opinião). Agora imaginemos que com a mesma estrutura comercial, mesmo marketing, usando o mesmo SW200 ou similar, mas que o relógio fosse feito na Suíça, com caixa suíça, mostrador suíço, ponteiros suíços, cristal suíço... Com uma pulseira de couro, teria que custar fácil acima de USD 4k ou 5k. Com bracelete suíço, pode botar aí pelo menos mais USD 1K.

Então o "milagre" aí chama-se China.

Abs.,

Adriano
#10
Sim, há uma piora na qualidade do brilho mas isso é por conta da própria mudança de cor. A eficiência da absorção e emissão de luz do luminova é diretamente ligada à cor dele, seja da pigmentação dele próprio ou da resina. A maior eficiência se obtém se ele for na cor natural (verde bem claro) ou branco. Outras cores começam a se tornar barreiras para absorção e emissão, então esse amarelamento prejudica um pouco. Mas tem casos que é desprezível a diferença.

Abs.,

Adriano
#11
Interessante! Eu nunca pesquisei sobre o tamanho delas, mas se fosse apostar, teria apostado na Comadur.

Abs.,

Adriano
#12
O que falaram em um dos links indicados aí, de que um é trítio, outro não, que é brilhante, que é fosco... Tudo bullshit, como quase tudo que tem na intermet sobre relógios.

Todo Bond é Super-LumiNova (ou Luminova, como queiram chamar). Ponto. Ocorre que os primeiros Super-LumiNova que todo mundo usou ficavam amarelados, bem amarelados, e em bem poucos anos de uso. Se é o pó luminoso ou a resina usada para misturar ele que amarelava, eu não sei, mas isso ocorreu em praticamente todos. Omega, particularmente, vai ver isso em Speedmaster Moon, Reduced, Date, Day-Date, Seamaster 300, Dynamic, e tudo mais que possam imaginar, todos com Super-LumiNova, que tenham sidos fabricados entre qualquer coisa como 1993 até 1996 mais ou menos. E ocorre sozinho, mesmo que nunca tenha tido problema com umidade nem nada. A partir daí, por conta disso mesmo, mudaram a "fórmula" para isso não acontecer mais, e de fato não aconteceu. Depende de modelo para modelo, mas os fabricados de 1997 para frente isso não aconteceu mais.

A questão da aparência mais granulada ou mais brilhante foi só aprimoramento da resina ao longo dos anos (deixando a mistura mais resistente a umidade, enquanto a anterior era meio higroscópica). Não tem nada a ver com ser trítio ou não. E não me lembro ou nunca registros de quando isso mudou, mas chuto algo como 2004, por aí. Lembro que os Planet Ocean já eram assim e os Seamaster 300 Bond passaram a ser também, quando as cifras passaram a ser "encapsuladas".

Sobre a recuperação disso, só é possível se for em cifras encapsuladas, pois elas formam um tipo de "quadro" que pode ser preenchido novamente com o luminoso, sem escorrer ou se espalhar. A qualidade do resultado depende muito da profundidade da cifra, podendo ficar perfeito, como original, ou quase perfeito. Mas se não for cifra encapsulada, não dá para fazer, pois de nenhuma maneira fica minimamente decente. Há quem tente fazer e o resultado é sempre desastroso. Então só resta a troca do mostrador por um novo.

Abs.,

Adriano
#13
Podia ser pior. Podia ser "Presidente da Rolex e escândalo do peru"...

:P

Abs.,

Adriano
#14
Relógios mecânicos são obsoletos desde o final de década de 1960.

Ninguém compra relógio mecânico hoje para ver horas. E em geral os fabricantes de relógios mecânicos ignoram completamente a existência dos smartwaches, já que consideram (corretamente, ao meu ver) produtos totalmente diferentes e para públicos diferentes.

Abs.,

Adriano
#15
Sim, eu "ganhei" dinheiro também, não posso reclamar nesse sentido. Inclusive vendi coisas que anos antes valiam tão pouco que nem valiam a pena vender.

Posso dizer pelo meu Moonwatch. Eu preferia ter mantido ele. Mas seu valor disparou para um patamar que era simplesmente burrice, na minha condição, ficar com aquela monta de dinheiro parada em uma caixa ou passeando no meu pulso ao mesmo tempo que minha renda ficava cada vez mais desatualizada com relação ao meu custo de vida. Passei para a frente sem dó. Por praticamente 10x o preço que paguei.

E outras coisas que se eu tivesse tido condições de manter até hoje, tipo Seamaster 300 da década de 1960, eu estaria dando risada a toa e resolveria todos os meus "problemas" rsrsrs.

Abs.,

Adriano
#16
Fórum principal / Re:Qual a sua última aquisição?
26 Dezembro 2023 às 19:00:50
Citação de: fbmj online 25 Dezembro 2023 às 13:34:04
Chegou meu Rdunae!


Primeira coisa que já estranhei de cara, caixinha de papel bem mequetrefe!




O conteúdo: dentro da caixa veio uma bola de um material estranho que parece estopa, uma pulseira "zulu" e o relógio.

A pulseira "zulu" é bem mal-feita, a borda arredondada parece que foi queimada com vela e a fivela é igual ao das atuais pulseiras perlon no que parece ser de um alumínio pintado de preto.

O relógio em si achei estranho também porque no anúncio o mostrador parecia como novo e esse veio com uma patina nos ponteiros, escrito "H3" e o símbolo da radioatividade [emoji33].

Acho que vou ter que devolver













Brincadeira meu povo!

Por obra do destino consegui comprar um Hamilton H3 de 1982 depois de ter comprado o Rdunae e aquele ainda chegou primeiro kkkk

Este aqui é que é o Rduane:



O comparativo dos 2:



O Radunae apesar de parecido foi inspirado pelo  Benrus (mais antigo) e tem a caixa do relógio com algumas diferenças, além de mostrador que os dizeres h3 (símbolo do trítio) e o símbolo radioativo vieram anos depois.

Muito legal! Passei anos tentando encontrar um Hamilton desse, nessas condições! Fantástico!

Abs.,

Adriano
#17
Fórum principal / Re:Vedação do Rolex Sky Dweller
14 Dezembro 2023 às 21:02:17
Idem para o Yacht-Master II (na questão da vedação).

Abs.,

Adriano
#18
Fórum principal / Re:Relógios chineses
01 Dezembro 2023 às 21:52:37
Eu estou com um saco de porcarias baratas do Aliexpress (porcarias mesmo, tipo cabo de carregar celular, etc.) que eu PAGUEI imposto já no ato da compra e está tudo parado na entrada no Brasil.

E ainda tenho uma caneta tinteiro xexelenta de 80 reais que teve a entrada no Brasil proibida sabe-se lá por que razão. E agora não consigo nem receber, nem devolver, nem reclamar, nem pedir devolução do dinheiro...

Mas drogas e armas, entram facinho. Uma bosta de uma canetinha vagabunda de plástico, é proibida porque algum fiscal deve ter achado algo "irregular" (ou achou que a canetinha combinava muito bem com a camisa dele...)

Brasil cada vez mais com custos de Liechtenstein mas serviços do Zimbabwe...

Novidade zero... O Brasil só piora desse 1500 e nunca, nunca, nunca vai melhorar, e nem sequer estagnar. Vai só piorando, cada ano mais e mais. Em absolutamente tudo.

Abs.,

Adriano
#19
Para mortais assalariados como eu, nunca foi tão ruim desde que eu comecei a me interessar em relógios. Vide que já pude ter 5 Speedmaster de uma vez só, e ter o que podia ser chamado de uma coleção de Omegas.

Aos poucos foram valendo cada vez mais e fui me desfazendo dos mais valorizados, achando que com isso poderia manter pelo menos uma coleção mais modesta. Resultado é que fiquei sem os mais valorizados e nem sequem consegui manter os menos valorizados.

Na minha realidade, nunca foi tão ruim. Tanto que eu nem sequer almejo mais relógio nenhum. Não vejo nenhum panorama nem de longe de que algum dia eu seja nem um pequeno colecionador como já fui um dia.

Abs.,

Adriano
#20
Fórum principal / Re:Drama com FEDEX
27 Outubro 2023 às 12:51:00
Putz, entendi! Aí dá cagaço mesmo!

Ainda bem que tudo se resolveu!

Abs.,

Adriano