Menu principal

Mais um daqueles encontros chatos...

Iniciado por Daniel Eira, 17 Janeiro 2011 às 18:52:24

tópico anterior - próximo tópico

mestreaudi

Citação de: Rodrigo_swiss online 20 Janeiro 2011 às 19:31:12

Pois é, tem gente que usa relógio para os outros e não para si mesmo (...)

Matou a xarada, Rodrigo!!  ;)

Abs!
Rafael.

Alberto Ferreira

Citação de: Pandolfi online 21 Janeiro 2011 às 10:14:00
Citação de: PRTORRES online 20 Janeiro 2011 às 22:35:14
Quanto terá um encontro do nosso forum no masp, sou novo no site e gostaria muito de participar. Sou de Uberlândia-MG, mas não tenho rolex ou omega, na semana passada adquiri o meu primeiro automático, um relógio alemão com máquina japonesa que deu muita discussão aqui no site. Tenho também um Tissot PRC200 e um festina toronto. Abraços a todos.
Olá Torres, quando houver outro bom encontro no Masp vamos juntos, moro na rota de colisão entre Uberlândia MG e São Paulo.
Abração.
Pandolfi




Salve, amigos!

Antes da minha mudança definitiva (eu vou me mudar de mala, cuia, esposa e... até relógios  :D) para Santa Catarina, eu pretendo "marcar" um encontro com os amigos no nosso bom e velho MASP.
Isso deverá ocorrer, muito provavelmente, no dia 6 ou 13 de fevereiro...

Eu não deixo já "agendado", aqui e agora, porque eu ainda não sei exatamente quando será a minha mudança física, em tese entre 10 e 15 de fevereiro.

Mas, assim que der, eu pretendo abrir um tópico para tal... Onde eu darei mais detalhes.  :D

Abraços!
Alberto

Leonardo25

#42
Pessoal,

Nem oito, nem oitenta. Claro, a marca - por si só - não é capaz de transformar a personalidade da pessoa, e torná-la prepotente com as coisas que possui, afinal de contas, onde é que está a autonomia? Ainda que se apele para a probabilidade dos usuários de cada marca será essa uma estatística um tanto quanto complicada, não? Como mensurar a vaidade, ou prepotência? Creio que até no excesso de vaidade existe uma humildade.  Esse lado foi muito bem mostrado pelo Igor e eu concordo sim: o sujeito que for com seu modesto Rolex para um encontro de PP, com toda certeza, vai se complicar, já que tais tipos de comportamento vão para muito além da marca que se utiliza. Se é verdade que o fulano com o PP vai esnobar quem usa Rolex, devo lembrar a vocês que durante muito tempo Orient era tido como "relógio de peão".

Vai de cada escolher como se portar socialmente, independente da marca, profissão, convicção religiosa... É possível comprar um PP e desfrutá-lo para si, como é possível comprar um Rolex e um Omega apenas para se exibir e mostrar 'status  social' perante os demais, ainda que o relógio adquirido seja visto como feio e sem graça pelo próprio dono. Aqui o relógio é usado tão somente para os outros e o prazer que se tira dele são os comentários positivos recebidos pelo relógio, servindo para elevar - ou massagear - ego daqueles que o adquirem. Não se trata de um crime, nem de algo imoral, mas não aprecio tanto a amizade com esse tipo de pessoa, apesar de respeitar essa maneira de ver as coisas.

Pois é, contudo, trata-se de um julgamento que parte da situação econômica daquele que julga em relação ao julgado. Alguém que ganha mais de 30.000 por mês poderá olhar para um orient automático e associá-lo aos "peões". Claro, mas esse poderá ser peão daquele que fatura, em média, 200k ao mês.

Mas o Rodrigo também tem um excelente ponto estabelecido, que foi muito bem destrinchado pelo jfestrelabr. Não é só o $$$ que estabeleceu a relação entre os Orients e os peões, mas muitas das pessoas consideradas peões utilizavam, sim, Orient. Eu creio que, nesta altura do campeonato, ao menos para mim e para não sei quantos mais usuários, o marketing da Rolex facilitou, e até tornou legítimo, o tipo de aproximação que foi levantada pelo Rodrigo e por tantos outros usuários. Em outro post, já vi até usuários associarem Rolex com rappers, novo rico e etc. É a percepção da marca enquanto status social facilmente reconhecível pelo leigo que viabiliza isso. Negar isso é achar que poderemos discutir 'ETA' e demais movimentos com qualquer um que ande na rua com seu relógio automático...


São dois pontos interessantes e que vejo como complementares.

Apenas minha opinião :D

FALCO

Concordo com muito do que foi dito aqui, muito do que penso está na boa postagem do colega Leonardo25, mesmo tendo alguns pontos que discordo, acho que é por aí.
Mas, ainda penso que quase toda interação social tem algo de "o que os outros vão pensar" alguns se deixam levar mais por esta motivação, outros menos, algumas situações nos fazem agir assim, outras menos. Finalmente, acredito que se não enganar/prejudicar ninguém, defendo que cada um aja de forma que mais lhe dê prazer, seja a motivação que for, o ser humano é muito complexo (como bem dito pelo Igor) , para julgarmos por poucas (as vezes até muitas) atitudes.
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

PRTORRES

Ótimo Pandolfi, enviarei uma mensagem para você para estreitarmos contato. Abs.

Leonardo25

Broker,

Ótimo post, e eu estou de acordo. Mesmo em uma relação social das mais elementares e simples (se é que isso existe), negar que exista uma preocupação com os outros que nos circulam é um tanto quanto complicado, para não dizer contraditório. Nesse forum, por exemplo, vez ou outra discutem-se as ocasiões para se usar tal, ou tal relógio, e as respostas são as mais distintas. Ora, cada um é dono do seu nariz e usa o que bem entender na situação que quiser, não? Bem, se por um lado existe a autonomia, pelo outro lado exista a relação com outro, com regras sociais e até mesmo estéticas. Eu sei, claro, que tem muita gente que "peita" essas regras, levando a discussões do tipo "Diver x Terno", "Rolex Submariner x Terno e Gravata" e etc, mas há que se admitir que se o assunto é levado a discussão, algum interesse ele deve levantar. Não dá para negar mesmo a influência dos outros, mesmo em questões bem simples.

Quanto aos julgamentos, a questão é mais complicada. No plano do 'falar' , concordo em número e grau com o que você colocou, mas na hora de praticar isso, são outros quinhentos. Digo isso porque é muito difícil se abrir e ser bem tolerante com pessoas cujo modo de se portar ofendem, ou chocam-se frontalmente com o nosso. Se a complexidade do comportamento humano atinge níves elevadíssimos, é também justo dizer que é quase inviável tomarmos essa complexidade em consideração no trato com os outros. O tempo é curto, as relações e obrigação são muitas e a simplificação se faz indispensável, até mesmo para viver. O problema é quando deixamos de simplificar como artíficio para lidarmos com as demandas do dia e dia para a partir daí acharmos que a realidade é isso mesmo, bem simples.

Grande abraço.


Citação de: broker online 21 Janeiro 2011 às 12:33:59
Concordo com muito do que foi dito aqui, muito do que penso está na boa postagem do colega Leonardo25, mesmo tendo alguns pontos que discordo, acho que é por aí.
Mas, ainda penso que quase toda interação social tem algo de "o que os outros vão pensar" alguns se deixam levar mais por esta motivação, outros menos, algumas situações nos fazem agir assim, outras menos. Finalmente, acredito que se não enganar/prejudicar ninguém, defendo que cada um aja de forma que mais lhe dê prazer, seja a motivação que for, o ser humano é muito complexo (como bem dito pelo Igor) , para julgarmos por poucas (as vezes até muitas) atitudes.