Ah cara... Semana passada os caras fizeram a Festa das Flores e aplaudi, pois fazia tempo que não ia numa balada da pesada aqui. Selecionaram 500 pessoas, cobraram 200 contos e no final das contas, whisky 18 anos (gold label), que nem bebo, era servido por garçons, cerveja era Amstel e muitas gatas. Aliás, gatas que normalmente não vejo em Brasília.
Festa de ontem. Tudo bem que eu já estava completamente virado desde 6a e não tinha parado de beber (não me orgulho, mas acreditem: BEBO MUITO, MAS MUITO MESMO nos finais de semana) também e já cheguei cansadão na festa.
Mas cara, vou ser preconceituoso, pois vim da classe média alta de BH, que é um tanto quanto peculiar, com seus "nomes e sobrenomes", aquela putaria que quem é mineiro sabe mas... De que adianta ter um monte de patrões na festa, umas dez Ferraris na porta, galera chegando em barcos de 40 pés, etc, se a estrutura não é lá essas coisas, a maioria do público masculino é de bombados e de mulheres cujas pernas tem a largura do meu torso (coisa normal em Brasília. Aliás, acho que a figura "bombado e bombada" só não se extinguiu aqui e Rio de Janeiro), além de se vestirem como se tivessem sido envelopadas naqueles aparelhos de lacrar malas de aeroporto?
Não dá bicho! Doidão eu encaro qualquer coisa e, como normalmente estou sempre horrível de bêbado nessas festas, imagine. Mas há dias em que acho que falta um pouco de "crasse" às pessoas e eu prefiro tirar meu time de campo.
Veja: frequento muitas festas "pode crê" aqui em Brasília, vou com uma facilidade impressionante do luxo (como essa festa da semana passada) a mistureba, como Bailinho, Balako, etc. Mas tenho que estar no clima. Eu sinceramente não estava no clima nessa festa na casa do Romário.
Flávio