Olha, pergunta difícil... Mas acho que mesmo hoje, ainda que fosse ultra rico, eu teria privilegiado qualidade ao invés de quantidade. Eu tenho uns 20 relógios, alguns porcaria, mas pelo menos uns 15 foram comprados por mim os achando a sétima maravilha do mundo. Hoje não mais...
Eu sempre irei citar como exemplo o Walt Odets, que foi muito famoso nos primórdios da internet e suas "dissecações" de relógios, numa época na qual ninguém sabia PORRA NENHUMA. Ele ficou famoso por difundir o conhecimento e chegou, nas palavras dele, a ter centenas de relógios. E vejam, nada porcaria, mas muitos Pateks, etc.
Lá pelas tantas, ele notou que somente conseguiria manter sua coleção em condição de uso se ele próprio revisasse os relógios e se tornou um autodidata foda nisso. Mas... Lá pelas tantas ele precisou de uma peça para um Mark XII, cujo movimento é da JLC, e lhe negaram. Ele insistiu e, mesmo sendo quem era, negaram-lhe. Ele disse: deu, encheu o saco.
A partir daí ele vendeu todos os relógios e manteve cerca de 5, todos de alta qualidade, sobretudo Pateks.
Eu, hoje, somente não teria coragem de me desfazer no meu ajuntamento de dois relógios: o que deu origem a tudo, o Connie C 1973 do meu avô, e um Speedy Reduced 1998, presente de formatura.
E hoje, se fosse começar tudo de novo, teria:
1 relógio esportivo pau para toda hora, poderia ser meu Omega PO ou um Rolex Sub.
1 Um social em ouro mais "visceral", e o primeiro que me vem na cabeça é o Breguet La Tradition ouro amarelo mesmo, tamanho menor.
1 Cronógrafo, podia ser até mesmo meu El Primero e...
1 Algo simplão, como um Sinn
Além dos dois que citei.
Flávio