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Pois é. Reza a lenda que na 1a Guerra, os aviões aliados eram abatidos e os alemães pegavam os mecanismos Jaeger instalados para colocar nos seus, tão bons eram os troços.

A Seiko fornece sim movimentos para terceiros, só mudando a designação, como ressaltado acima.

Como já comentei em grupos privados, gostem ou não do produto, o marketing deles é bom. O dono da empresa certa vez entrou em contato preliminar comigo para saber o que eu achava da marca, mas não houve retorno, talvez porque, apesar de eu ser um cara super imparcial, minha praia é outra.

Gostei, mas é impressão minha ou ele lembra os 50 fatoms?

Essa notícia, com o devido respeito, já tem um ano. A Rolex começou com a venda de usados ao adquirir a Bucherer. A notícia dentro do tema mais nova é a Vacheron ter entrado no esquema, faz um mês

Tira uma foto dele noturna!

O salário mínimo, eu disse mínimo da Suíça é de 3800 francos... Aí reside o problema hahahahaha

Pois é... Não é que o relógio seja caro, achei consentâneo seu preço. O problema é que ganhamos em real hahahahahahah

Minha esposa usou durante um bom tempo um Iwatch, uma substituição por um Rolex Explorer que usava. Resumo da história: lá pelas tantas não só o Explorer foi parar na gaveta como o Iwatch, cuja bateria não dura bosta nenhuma e viciou. Ela então encontrou seu lugar ao Sol usando um Cartier Louis e um Omega Constellation, ambos analógicos, mas a quartzo. Eu acho que ela não usará tão cedo de novo um Iwatch, mas por questões de bateria.

Flávio

Ué, mas a Tissot faz relógios de 1000 e poucos dólares. O problema aí é que nosso dinheiro não vale nada....

https://exame.com/casual/as-marcas-suicas-de-relogio-mido-e-tissot-voltam-ao-mercado-brasileiro/

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https://exame.com/casual/o-alemao-brasileiro-que-promete-uma-revolucao-na-arte-de-fazer-relogios/

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Entrevista completa abaixo

https://youtu.be/0DIEIYJxmTM?si=i5Pac8FRNzGkF56z

Só um comentário: este fórum não morreu por isso ou aquilo, mas TODOS "morreram", porque novas plataformas lhe tomaram o lugar. Isso aconteceu no mundo inteiro. Da minha parte, como já disse aqui, pagarei até o fim dos tempos a hospedagem do site porque, apesar das poucas postagens atualmente, ainda há cerca de 200 pesquisas diárias na sua base de dados. Eu respondo às perguntas aqui todos os dias, aliás, muito melhor do que responder directs em instagram, o que acaba me tomando um tempo do cacete e sem a participação dos demais. Quando não respondo, é porque não sei mesmo.

O texto não é novo, pois o publiquei em sete partes inicialmente no Instagram. Mas achei que era melhor disponibiliza lo de forma integral e com uma redação ligeiramente diferente no blog. Link abaixo

https://relogiosmecanicos.com.br/curiosidades/a-odisseia-do-cronometro-maritimo-k2/




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Há inclusive stories salvos na minha conta de instagram na qual abordo a questão e, outro dia, tive uma longa conversa com o Bruno, administrador aqui mas que não mais frequenta o fórum, sobre o assunto. As normas iso que regem resistência à pressão foram mudadas em 2010, ou seja, há 14 anos, e EXIGEM que se o relógio diz que é resistente a 100 metros, ele tenha sido testado e efetivamente seja resistente a tal pressão. Não é possível mais, em pleno 2014, fabricantes, como Nomos e Seiko, para citar dois, criarem essa confusão na cabeça das pessoas, dizendo que se um relógio é a prova d agua a 30 metros, na verdade ele não é, mas só a uma torneira. Tenha dó! Ou o fabricante segue a norma ou não segue! Nos manuais da Omega, por exemplo, não há essa de dizer que 50 metros não são 50 metros, pois são. Ou seja, segundo a Omega e a propria lei, você pode descer com cilindro de ar fundo PRACARALHO com um Speedmaster em rosca na coroa e fundo de pressão que ELE TEM QUE SUPORTAR a pressão.
Eu argumentei com o Bruno que, também, essa história de que velocidade, movimentos bruscos de braço, não me convenciam como método de aumento de pressão, de estática para dinâmica, porque já havia estudo (tese de universidade) a respeito disso no pulso de nadadores e, segundo constatado, mesmo o nadador mais rápido do mundo, o Phelps, não conseguia com suas braçadas incrementar 0.1 bar de pressão (dinâmica) no pulso.
O Bruno não se convenceu, porque ele disse que em virtude de a água ser incompressível, o estudo de pressão dinâmica não era tão simples quanto parecia.
Mas enfim, disse eu, ainda que isso fosse razoável, os fabricantes não poderiam deixar de seguir a norma que informa que se o troço resiste a x, TEM QUE RESISTIR a x, ainda que para isso eles projetem algo que tem uma margem de segurança (como a norma iso para relógios de mergulho tem, salvo engano de 25%), para compensar qualquer risco de pressão dinâmica.

Resumindo a história. Desde 2010 os fabricantes são obrigados a garantir que o que dizem no mostrador é efetivamente o que o relógio resiste, sem essas tabelinhas comparativas. A não ser que estejam descumprindo a "lei".


Flávio

Tenta na Luis de Lucia, quem sabe...

https://www.delucia.com.br/

Ah, e só uma coisa que não tem nada a ver mas tem. O German Made é uma das legislações, senão a legislação, mais frouxa no mundo no que diz respeito a denominação de origem. Os suiços, que já tem uma legislação frouxa, exigem que 60% do valor agregado ao relógio (é mais complexo que isso) seja suíço, montagem e controle finais suíços. Ou seja, se você construir um movimento quase que totalmente na China e agregar a este o escapamento suíço, que certamente vale os 60% do custo do movimento, e montar tudo na suíça, o relógio será... Swiss Made!
Por outro lado, temos a legislação americana, que não só é vaga como restrita demais. Basicamente, se formos para levar a ferro e fogo o que ele dizem, o troço tem que ser todo feito nos EUA para qualificar-se como Made in Usa. Eu já vi estudiosos dizendo que os órgãos americanos aceitam algo em torno de 95% de todo valor agregado, construção, insumos, design, etc, sendo americanos para o troço ser made in usa.
E aí vem a Alemanha, que exige apenas design alemão e montagem na Alemanha. E isso explica porque uma CARALHADA de fábricas alemãs de relógios usam movimentos suíços e até mesmo caixas suíças ou feitas sei lá onde e qualificam se como Made in Germany.
A Alemanha tem uma visão diferente da sua denominação de origem, para eles bastando que o produto mantenha o "ethos" alemão na sua concepção.
Eu acho isso meio "enganação" ao consumidor mas...


Flávio

Pouco provável... O Swiss Made tem muito peso, a questão é de retração global da economia mesmo. Tem outra coisa: o franco não para de valorizar e operar na China (taxas de importação) não é barato. Os produtos estão caros por lá...

Quem mexia muito com diapasão era o Francelino de Brasília, inclusive tinha um mooooooooooooooooonte de peças sem uso da Omega, como os circuitos completos. Mas ele não trabalha mais... O problema com diapasão é que se você precisar de peças, está fodido (para ter uma noção, a roda de transmissão tem 360 dentes...); se o relojoeiro que mandar olhar não souber o que está fazendo, você está fodido; se o relojoeiro que mandar não tiver na sua bancada um microscópio (pode ser os estéreo atuais de 30 vezes), você está fodido. Enfim, o cabra tem que saber o que está fazendo... Eu acho que na WT tem pessoas que sabem, mas deve ser política da empresa sequer mexer nisso, pois são difíceis de arrumar qualquer coisa relacionada a Accutron. E repito: se o cara não souber o que é o mecanismo, só de mexer, sim, só de mexer ele quebra o troço, sem querer.

Já tentou o Flávio Relojoeiro? Ou o Carregalo? Eu indicaria o Carregalo... Pare mexer em Accutron, tem que ser cabra das antigas.


Flávio