Cara, eu não conhecia esse vídeo do Kimmel... veja, é para ser engraçado, mas no fundo revela como o "branding" é hoje mais forte que qualquer outra coisa que envolve o produto. Costumo dizer que tem marca (e não me refiro à Apple, então, Apple fanboys, não precisam me metralhar por isso) que se colocar na prateleira estrume de cavalo enlatado, e caro, vende, e vende muito, só pela marca.
E não estou dizendo que eu sou muito espero e inteligente que nunca na vida, no passado ou futuro, comprei ou comprei um produto por causa da marca. Já fiz, já me dei bem, já me dei mal, e vou fazer outras vezes provavelmente. Isso é natural, a marca é necessária para o produto. Você não tem como avaliar um produto integralmente sem comprá-lo, então uma das poucas coisas que você tem como garantia é justamente a marca. Mas tem limite e eu acho que eu respeito esse limite.
Fiz isso com a Motorola. Sempre confiei em produtos Motorola, de todo tipo. Achava o máximo. Até que os dois últimos celulares que comprei foram Motorola, ambos os top de linha da marca, e ambos só me deram dor de cabeça infinitas. Um lixo de produto. Para mim foi o ponto final para a marca. E me abriu os olhos mais uma vez sobre como fui confiar num produto só pela marca, e me dei mal. Então, quando falo do estrume enlatado, não é crítica de esquerda barata, é experiência própria.
Hoje passamos de todo limite razoável, onde a marca se tornou, para a maioria dos consumidores, o único valor que você leva para casa quando compra um produto. Qualidade, praticidade e até necessidade já deixou de fazer diferença faz tempo. Eu, pelo menos, tenho tentado abrir o olho para essas coisas. Pois minha decepção com marcas vem sendo crescente.
Abraços!
Adriano