Boa noite!
Um dos maiores problemas com os banhos, em especial os refeitos, não é propriamente o metal
ou a liga aplicados.
O problema é o que está por baixo...
Se não for bem feito, se a peça não for cuidadosamente limpa e desengordurada, o banho irá em pouco tempo descascar ou manchar.
Outra questão, de difícil verificação e passível de muito "blablabla" por parte de quem faz o serviço, é a
espessura do material aplicado.
Há muita conversa fiada, pois quem encomenda o serviço não tem como checar a tal espessura, e em última analise tem que acreditar, ou aceitar o que lhe dizem.
Os banhos de ouro (também conhecidos como "plaquês") dos relógios antigos tinham sempre a espessura
declarada e gravada na caixa, entre as garras.
Em geral os mais "finos" eram de 10 micra (ou "microns", se assim preferirem dizer) e os mais espessos de 20 micra.
Espessuras maiores são as exceções e só eram aplicados em relógios muito especiais à sua época, eu tenho um Seiko Crown cujo "plaquê" é de 80 micra.
No
Sintrajóias, o sindicato dos joalheiros de Sampa, por ocasião do curso de relojoaria que eu fiz lá, muitos anos atrás, eu soube que nos testes que eles fizeram para aferir a espessura dos banhos de ouro, nenhum passou de 5 micra!
Esta é a realidade, digam o que disserem por ai.
Portanto, aceite um conselho, o nome do jogo é...
...confie, desconfiando.
Abraços!
Alberto