É superior em alguns aspectos, mas não em tudo. Tem espiral de silício (coisa que a ETA pode ter também, e de fato já tem dentro de suas marcas do SG), tem reserva de marcha superior (de fato, bem superior à ETA 2824, mas que a ETA também tem outras soluções, pelo menos dentro do SG), e... Não consigo lembrar de mais nada. Mais fino? Isso deixou de ser fator relevante há anos. Tirando isso, não vejo mais vantagens, exceto o que hoje considero meio "papo de boteco" de que "meu relógio tem calibre in-house", e, logo, "é melhor". Pelo contrário, mecanismos novos são pratos cheios para percalços técnicos em seus anos iniciais. Todos são assim, com Tudor não creio que será diferente. Depois a manutenção fica complicada fora da autorizada, coisa que todo mundo depois reclama. E tem umas pecinhas estampadinhas aqui e ali (longe do alcance dos olhos...) que eu não topo muito, mas...
Não quero dizer que é pior, nem que uma compra deva ser desconsiderada, nada disso. Eu apenas contesto a afirmação, que vejo repetida infinitamente na internet afora, de que o novo calibre é "superior" ou "muito superior" ou "muito melhor" do que o anterior (ETA). Pode até ter desempenho melhor, mas eu particularmente me sentiria bem mais seguro com um Tudor no pulso com ETA dentro, do que um dos novos. Mas esse sou apenas eu. Opinião particular e "intransferível".
Embora fora de meus planos imediatos, tenho vontade de tem um Black Bay, e certamente procurarei no mercado de usados. E certamente optarei por um com ETA dentro.
Abs.,
Adriano