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#1
Fórum principal / Res: Caseback de Metal vs. Vid...
Última postagem por Adriano - Hoje às 01:48:53
Eu acredito que o problema das tampas transparentes é o aumento da espessura total do relógio, e o desperdício de, na maioria dos casos, mostrar máquinas muito feias.

Com relação à robustez, eu pelo menos nunca vi em 19 anos de profissão um relógio acidentado que tenha tudo seu cristal traseiro partido. Ele é muito menos exposto que o frontal.

Com relação à compressão das juntas, a tendência é que ocorra o contrário: como o cristal é muito mais duro que o aço, a área que ele ocupa é sujeita a menos deformação do que a área ocupada pelo aço em um fundo sólido. A deformação total é menor sob pressão, o que levaria a uma compressão mais uniforme da junta, e não menos.

E isso também é discutível de todo modo, pois a compressão da junta tem que ser adequada somente pelo simples fechamento da tampa, antes de estar submetido a qualquer pressão. A compressão das juntas não deve mudar, a princípio, sob qualquer regime de pressão que o relógio possa ser submetido dentro de seu limite de resistência. As caixas são projetadas para que isso não se altere.

E por fim vale a reflexão se isso realmente importa em 2025, quando nenhum mergulhador profissional usa esses relógios aos quais estamos nos referindo aqui. Quiçá mergulhadores esportivos, que não passam lá de seus 30 metros, as vezes nem 15.

Abraços!

Adriano
#2
Fórum principal / Res: CLUBE DO ORIENT
Última postagem por Octávio Ferraz - Ontem às 16:20:58

Gosto do Mako 40', em especial nesta cor. Ainda que no Brasil o preço distorça o custo-benefício. Mesmo que o acabamento e bracelete não sejam nenhuma brastemp... teria.
#3
Fórum principal / Res: Preços, desigualdade e su...
Última postagem por El Wray - Ontem às 14:36:40
Parabéns, texto maravilhoso!

Abraço!
#5
Fórum principal / Res: Caseback de Metal vs. Vid...
Última postagem por Octávio Ferraz - 08 Outubro 2025 às 09:59:44
Acredito que a moda vai pegar para Rolex também. Olha o Land-Dweller...
#6
Fórum principal / Res: CLUBE DO ORIENT
Última postagem por Rafael J - 08 Outubro 2025 às 08:37:53
A Orient vai lançar novos modelos nos próximos dias.
#7
Fórum principal / Res: Caseback de Metal vs. Vid...
Última postagem por flávio - 07 Outubro 2025 às 18:02:58
Sou da seguinte teoria: relógio dress ou complicado, com movimento minimamente razoável, aberto. Qualquer outra coisa, fechado. Ps. A Omega deveria ter mantido fechados seus relógios, como a Rolex, e ainda ganharia um mm a menos nas caixas.
#8
Fórum principal / Res: Caseback de Metal vs. Vid...
Última postagem por helio - 07 Outubro 2025 às 13:28:30
Tenho diverssos relogios con back ajanelado e honestamente acho que eles seriam dispenssaveis, são poucos relógios que realmente merecem esta janela; faço um paralelo a uma praia de nudismo, quem deve ou pode geralmente não mostra e quem mostra geralmente não deve ::) .
[]s
#9
Fórum principal / Res: Caseback de Metal vs. Vid...
Última postagem por Octávio Ferraz - 04 Outubro 2025 às 17:09:20
boa discussão! O imperativo de mercado que comanda isso, de diferenciação do que é automático/mecânico.
De todo modo, de minha parte, não acredito que um Prospex da vida com fundo transparente (Alpinist, por exemplo) perca em robustez por ser assim. Por outro lado, tem um apelo de ver o movimento sobretudo nos casos extremos: para as pessoas que estão com o primeiro relógio, o que acaba induzindo a curiosidade pela parte mecânica da coisa; e, claro, no caso dos modelos muito sofisticados, cujos minucioso trabalho de acabamento e engenhosidade ficam à mostra, sendo objeto de contemplação tanto quanto do mostrador.
Não dá para entender que o Otsuka Lotec No.6 tenha fundo transparente. De modo geral, prefiro fundo em aço também, com um desenho legal, até para dar uma ilusão de que aquilo é singular e único, a maior parte dos movimentos se repete nos relógios.
#10
Fórum principal / Caseback de Metal vs. Vidro: P...
Última postagem por Felipe Sampaio Modenute - 04 Outubro 2025 às 15:03:34
Caseback Sólido vs. Caseback de Exibição: Uma Análise de Engenharia e Integridade Estrutural

A questão que divide entusiastas é sempre a mesma: Caseback de Vidro ou de Metal? Admito que é hipnotizante ver a complexidade de um movimento batendo ali. O display caseback (fundo de exibição) é uma celebração da arte relojoeira moderna. No entanto, minha resposta é clara: prefiro o metal sólido, e essa escolha é fundamentalmente baseada em princípios de durabilidade e engenharia.

Robustez e o Fator Crítico de Impacto

Meu principal argumento reside na superioridade do metal na gestão de choques. Um caseback sólido, tipicamente usinado em Aço Inoxidável 316L, é estruturalmente homogêneo e capaz de absorver e dispersar energia de impacto com eficiência muito maior do que o vidro.

O vidro de safira, embora extremamente resistente a arranhões (dureza 9 na escala Mohs), possui um ponto de falha inerente: a fragilidade contra o choque. Uma queda ou golpe direto pode levar à quebra, comprometendo instantaneamente a integridade da vedação e expondo o calibre a detritos, umidade e poeira. O caseback de metal, por outro lado, oferece uma proteção total e intransigente ao movimento.

A Integridade da Vedação e o Tool Watch

Olhando para a história, a vasta maioria dos relógios antigos utilizava casebacks de metal. O motivo é simples: a prioridade era a funcionalidade e a durabilidade, não a estética. O display caseback é, sim, uma concessão moderna.

Esse argumento se torna crítico em relógios de alto desempenho, como os relógios de mergulho (divers). O caseback de metal permite uma compressão da junta (ou gasket) muito mais uniforme e robusta, crucial para atingir altas classificações de resistência à água (WR) de 200m, 300m ou mais.

Eu questiono a engenharia de qualquer relógio de mergulho que utilize o caseback de vidro. Em uma missão onde a confiabilidade é vital — você confiaria sua vida a um relógio de mergulho com um potencial ponto de falha estrutural? Minha resposta é categórica: TÔ FORA!

A Mística do Segredo e a Tela para a Arte

A beleza do relógio nem sempre precisa ser totalmente exibida.

O "Segredo" do Calibre: O metal cria um mistério e uma intimidade entre o proprietário e a máquina. O calibre é um "segredo" só seu, uma complexidade que só você sabe que está ali.

A Personalização: Além disso, o caseback de metal é a tela perfeita para a arte da gravação. Seja com as informações técnicas do modelo (referência, material, Water Resistance) ou com gravações personalizadas (monogramas, datas importantes, um logo especial), o metal oferece uma oportunidade de personalização que o vidro simplesmente não pode igualar.

O Testemunho da Coroa

Para reforçar a tese da superioridade técnica, basta olhar para a marca que é o padrão da robustez: a Rolex.

A marca mais valiosa e reconhecida do mundo só utiliza casebacks de metal sólido em quase toda a sua produção (com raríssimas exceções em Cellini e modelos de platina muito recentes, por um breve período). Não é por acaso; é uma declaração silenciosa de que, para máxima precisão duradoura e confiabilidade, o metal é superior.

E vocês, o que pensam sobre os casebacks? Qual dos dois vocês priorizam: a exibição da beleza ou a garantia da robustez?