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Pô, elabore mais aí... diga que no satélite vai um relógio atômico (qual átomo?), que o relógio funciona assim e assado... fale mais sobre relógio, pls.

Bem bonito. Foi aquele do ML?

Bom dia! Aparentemente, a tampa traseira abre sim, permitindo o acesso ao movimento por trás.

Quando a gente vê um "Omega-Tissot", queremos acreditar se tratar de um Omega, mas na verdade é um Tissot. Provavelmente equipado com um cal. 27. A marca tinha forte presença no mercado brasileiro.

Por se tratar de um relógio de ouro, se tiver carinho por ele, talvez compense buscar um mostrador de época e substituí-lo.

Rapaz... relógio feminino, corda manual, nesse [mau] estado, sinto dizer, mas vale o peso em ouro, somente.

O mostrador refeito e riscado depõe muuuuito contra, e o movimento foi mastigado por algum "relojoeiro", aí complica. Muita pena!

Algo interessante a se pesquisar, mas aí demandaria realmente um estudo historiográfico, seria entender o mercado de luxo na época em que só existiam relógios mecânicos.

Depois que os relógios quartzo dominaram a cena, no início dos anos 80 até meados dos anos 90, relógio mecânico per se não era necessariamente atrelado ao luxo -- algumas marcas sim, mas não o objeto. Relógios mecânicos eram objetos caros, porém, era um negócio de nerd, de aficionados que se dispunham a pagar caro por algo diferenciado, e não adquiridos como uma experiência de luxo.

A partir dos anos 2000, os relógios mecânicos passaram a atingir um público maior e, na década de 2010, viraram mainstream, com as marcas obtendo enorme reconhecimento e os relógios sendo percebidos como símbolo de status.

Então, hoje em dia a gente fala que houve uma "mudança" no perfil do público consumidor desses objetos, que passaram de entusiastas a meros compradores de objetos de luxo, porém, como foi a mudança de perfil dos adquirentes de relógios de luxo lá dos anos 60 para os anos 80? Quem foi essa galera que comprava esses relógios? Eram aristocratas que já consumiam esse tipo de produto e apenas continuaram consumindo ao longo dos anos? Ou será que não, a escassez de relógios mecânicos criou nerds & hipsters que só foram dar valor a estes objetos quando eles viraram objetos de nicho?

Como relógios de alto luxo eram vendidos nos anos 50/60, e o que muda para como são vendidos hoje? Será que lá atrás os compradores desses objetos conheciam um pouco mais, ou só compravam por status também?

A caixa é muuuuuuuito igual à do Seiko MarineMaster SBDX017, porém com coroa às 3h.

Poste foto ou link, por favor.

Relógios vintage mesmo, aqueles dos anos 70 pra trás, aqui no Brasil, ou restaram os baleados ou então, os poucos que estão em ótimo estado, já se encontram na mão de entendidos e circulam à preço de mercado. Galinhas mortas são raríssimas!

O que dá pra comprar ainda com preço relativamente bom são os neo-vintages, isto é, relógios do final dos anos 80, década de 90 e início dos anos 2000. Vez ou outra aparece alguma mamata (em se comparando o preço praticado internacionalmente), mas também tem sido cada vez mais raro, pois hoje em dia é muito fácil se informar.

Bem bonito, parabéns!

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É impressionante o que os chineses conseguem oferecer por tão pouco dinheiro... vejam:








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É um relógio bonito? Não, bem longe disso!
Mas esse "treco" aí custa menos de R$ 250 (duzentos e cinquenta reais!!!) em alguns anúncios     
É um valor impossivelmente baixo para um relógio mecânico tão intrincado como esse. Não faço ideia de como conseguem vender com um preço desses no varejo e ainda assim obter algum lucro.

O melhor texto que você já produziu. Pode se orgulhar! Parabéns!

[Flávio Toledo]

Bom dia, Ribeiro!

O Flávio Toledo é reconhecido por sua honestidade e pela qualidade do seu trabalho.

Vou mandar o telefone dele para você via MP.

Abraços!

Para facilitar:

Concordo com o colega. Uma pena que a entrevista durou pouco, pois, ao menos para mim que acompanhei todas as suas idas a podcasts (amigo é assim!), fiquei com a sensação de ter ouvido as mesmas perguntas que já lhe fizeram antes, e faltou perguntarem coisas mais cabeludas, que só alguém com seu conhecimento e experiência poderia responder.

Ainda assim, sua participação engrandeceu aquele espaço. Parabéns!

Um abraço!

Bom dia pessoal, estou com uma dúvida enorme e queria ajuda pois nem a assistência técnica me retorna. Adquiri um Skyhawk Blue Angel e todos os dias as 16hs ele para de funcionar os ponteiros e os mostradores digitais. Depois de 4 minutos ele atualiza e retorna o funcionamento. Isso é normal? É defeito? A unica coisa que fiz quando recebi foi resetar e atualizar a hora, conforme o manual.

Poderia ser algo a ver com a recepção de sinal de rádio para ajuste automático do horário? De repente está programado para receber o horário às 16h, e o relógio para tudo (nem sei se esse seria o comportamento esperado nestas condições).

Dê uma olhada no manual, e veja se dá para conferir em que horário o relógio faz esse ajuste automático e, em sendo o caso, desligar a recepção automática, já que aqui no Brasil essa função não funciona.

O que é "marketing bom"? É colocar produto ruim em braço de influencer? É pagar esportistas de esportes exóticos e elitistas para serem seus embaixadores?

Pouco se fala do relógio em si, e sim das pessoas que o utilizam (seriam amigos dos donos da marca?). Você não sabe de onde vem a peças, onde são montadas, como os relógios são feitos..

Em nada diferem de um relógio genérico do AliExpress, por exemplo, nem mesmo o design horroroso.

Esse aí precisa ficar dentro da gaveta na hora de dormir, hein!

Então, Enéias, a gente tem de analisar o mercado. Olhe o mercado internacional de relógios novos e veja quanto custa, em média, um relógio com movimento La Joux-Perret, com desenho original etc. É por aí mesmo, entre 2-2,5k CHF.

Como, penso, eles estão mais interessados em atender o mercado internacional do que o brasileiro, escolheram se posicionar nesse preço, e a gente que ganha em Real é que perdemos... 

Esses dias, aqui no prédio do meu escritório, vi uns hipster que, acho, são do mercado publicitário, usando Orient varejeira, de forma a complementar o 'look' tiozinho botequeiro (ie. bigode, camisa social manga curta e com peito aberto, correntinha, chapeuzinho) kkkkk.... os caras são uns personagens...

[em enamel]

Enéias, recentemente, o RedBarBR fez um evento com a Statera, e eles levaram o novo modelo, ST02, para conhecermos.

O ST02 é bem diferente do primeiro modelo da marca em seu escopo e a empresa evoluiu muito para chegar nele.

Enquanto o ST01, de fato, era um modelo pouco interessante, pois nada mais do que um relógio suíço encomendado por uma empresa brasileira, o ST02 é muito mais brasileiro. A caixa de aço, por exemplo, foi desenhada exclusivamente para eles e fabricada totalmente no Brasil (usinada e polida lá no Paraná); a pulseira de couro também é toda feita aqui por um parceiro (o Gabriel); o mostrador em enamel (!!!), que é o protagonista do relógio, também é 100% fabricado no Brasil pelos sócios da Statera mesmo (eles prensam o disco base em cobre, revestem com enamel, estampam os índices etc.). Outros componentes, como vidros de safira (na frente e atrás), ponteiros, coroa, anéis de vedação e movimento são importados da Suíça. O relógio é totalmente montado e inspecionado no Brasil, também no Paraná. Ah, o estojo do relógio, em madeira roxinho com apliques da marchetaria, também é 100% brazuca, um espetáculo!

O ST02 é muito bonito, muito mesmo, e este passo enorme que eles deram de trazer a fabricação para o Brasil é extremamente audaz. Esses caras têm o meu mais profundo respeito e admiração!

Desejo toda a sorte do mundo para eles e os apoiarei da melhor maneira que eu puder. Eles deram uns spoilers lá do que virá para o futuro, e torço para tenham muito sucesso!

Relógio mecânico é, essencialmente, um item de luxo, já que, para ver horas de forma barata, você pode recorrer a um quartzo ou smartwatch. E, como luxo, o sarrafo "de entrada" é alto para a maioria da população brasileira.

Pior são os carros, que não deveriam ser luxo, e [principalmente 0 km] custam muito caro.