Mensagens

Agora, com essa nova "Remessa Conforme" fodeu a importação dos nossos queridos chinas...

Eu comprei 4 relógios, em nenhum paguei imposto. Agora, vi no app do Aliexpress, tá com um acréscimo imenso, pagamento antecipado, sem nem poder tentar a sorte...

Apesar de ser um usuário bastante ativo do YouTube, não sigo canal algum de relojoaria.

Eu seguia (quer dizer, ainda sigo) apenas os canais do meu amigo Adriano, mas, como ele parou de postar, considero que não há mais o que ser seguido ali, apesar de ainda ser um inscrito.

Tenho um Rdunae desse.

Lindaço! E custa praticamente um terço dessa porcaria da Swatch...

De novo, todo mundo vai falar mal e comprar no final.

Me inclua fora dessa... Nunca gostei do Moonswatch, nunca quis comprar e não gostaria de ter nem de graça.

Idem para esses homage de segunda categoria de Blancpain. Prefiro um china. Muito mais honesto.

É grossa, mais para o estilo esportivo do que social, mas não é inflexível, o que denota a qualidade da pulseira. Pois uma pulseira grossa e rígida não seria uma pulseira bem feita.

Já comprei também. Uma das pulseiras mais bem feitas que já tive a oportunidade de manipular.

https://a.aliexpress.com/_mPJ1Xca

[bem feita]

Sendo muito suscinto na minha resposta: se você usa pouco o relógio e não é um cupim de ferro, pode dobrar esse intervalo de revisão aí.
Se a cada 10 anos você fizer uma revisão bem feita (por "bem feita", leia-se 'coisa feita no padrão de autorizada'), garanto que seu relógio vai durar a vida toda, sem precisar trocar nenhuma peça não-consumível.

Esses 5 anos que você lê como recomendação é para quem tem o tal modelo como único relógio e o usa 24/7 durante 5 anos, e, mesmo assim, tenho dúvidas se ainda não é um intervalo curto.

Ademais, o foda de ter muitos relógios e ser meio "paranoico" com manutenção é que a cada dia está ficando mais cara uma revisão de qualidade, e dá-lhe grana para manter uma coleção que está sempre crescendo... o bom mesmo é ter um, dois ou três relógios de alta qualidade, ou então ter um monte, socar no fundo da gaveta e dar de ombros para manutenção (ou seja, só arruma quando quebra kkkk).

(...) sobre o seu relógio dar corda quando quando rosqueia a coroa é absolutamente normal

Não é.

Um Tudor dá problema, viraliza. Um chinês dá problema, só mais um dia normal... Acho que isso já diz o bastante, e o quanto a comparação de qualidade é infundada.

Pra quem tiver mais dificuldade de interpretação: só pela foto não dá pra dizer o que aconteceu ou ao que este relógio foi submetido, mas, se for problema de fábrica, tudo bem, acontece mesmo, e qualquer marca está suscetível a ter problema de qualidade em seus produtos. Só que, com um relógio do nível de um Tudor, dar problema é uma coisa tão rara que, quando acontece, as pessoas ficam abismadas, o problema vira notícia, já que o controle de qualidade deles é muito rigoroso. Em contrapartida, com um relógio chinês, até o melhor deles (San Martin) ter problema é tão comum que, quando acontece, ninguém liga, é normal.

Eu já tive dois San Martin. O primeiro eu devolvi logo de cara por um problema no parafuso do bracelete, que veio espanado. O segundo eu adoro, mas, em um ano de uso, está com problema de carregamento no automático e virou um relógio de corda manual, e isso sem contar que: 1) o relógio tem um estágio "fantasma" na posição da coroa onde normalmente seria o quickset da data, porém, como o relógio não tem data, deixaram o estágio na coroa, mas sem uso; e, 2) quando eu rosqueio a coroa, sinto que ainda estou dando corda no relógio. Ambos defeitos que eu NUNCA tive em qualquer das DEZENAS de relógios suíços que já possuí, nem nos mais antiguinhos.

Agora, pra mim, o que vai depor mesmo contra a marca [Tudor] é se eles não derem uma boa solução para esse problema.
Se tratarem o cliente de forma relapsa, se demorarem para fazer o serviço, se não tiverem peça em estoque, se não assumirem o erro etc., é esse tipo de coisa que me emputeceria de verdade!

[cagando]

Olha, se realmente tiver de trocar o escapamento de tempos em tempo, eu fugiria desses relógios, pois você fica à mercê dos caprichos do Swatch Group, que está cagando para o consumidor brasileiro.

Primeiro que você ficaria preso infinitamente à rede autorizada, pois duvido que eles deem a relojoeiros independentes acesso a estas peças.
Segundo que, mesmo que você só leve seu relógio na rede autorizada, você nunca saberá se a marca subsidiará o preço da peça no custo da revisão, ou se eles vão cobrar os olhos da cara por estes componentes, ou se vai faltar peças etc.

E isto que estou falando não é mera hipótese não, é fato consumado! Falo por experiência própria.
Peças que antes eram trocadas numa revisão padrão pelo preço de tabela do serviço, hoje já não são, e são cobradas à parte, devido a um capricho do Swatch Group, que de um dia pro outro aumentou em 1000% o preço da peça.

Penso que, quando se tem muito, MUITO, MUUUUUUITO dinheiro, você perde o apreço por coisas mundanas, pois você já pode comprar de tudo. Daí então, você começa a dar valor para outro tipo de coisa, que é aquilo que você não pode comprar, ou, pelo menos, não pode comprar quando quiser, só quando tem disponível.

Obras de arte são objetos perfeitos para ter esse tipo de apreciação, especialmente por serem extremamente limitadas. Você nunca mais terá novos [quadros do] Picasso, Renoir etc.

Portanto, eu acho que faz muito mais sentido essa tela do Rothko ser adquirida por USD 186 mi do que o PP ser vendido por USD 31 mi, pois, no frigir dos ovos, um novo PP igualzinho a este pode ser fabricado quando der na telha do Stern que estiver na cadeira de chefe, já uma nova tela do Rothko nunca mais será lançada.

Outrossim, bom mesmo era quando o sujeito ficava tão rico, mas tão rico, que ele parava de comprar coisas e começava a dedicar seu dinheiro a construir coisas para a comunidade, na tentativa de eternizar seu nome em prédios/alas de hospitais, faculdades, praças, museus etc.

E o caso Jacquet, alguém lembra?

A atual La Joux-Perret, que hoje pertence aos japoneses da Citizen, se chamava Jacquet. Era uma empresa especializada em modificar em alto nível calibres da ETA, não só na parte da decoração, mas também elaborando complicações como crono split, turbilhão, repetidores etc.

O dono da Jacquet foi preso sob a acusação (posteriormente comprovada) de falsificar Rolex, Franck Muller e Ulysse Nardin, entre outras marcas.

Ou seja, um cara de dentro da indústria falsificava em alto nível... É mole?

Tá cheio de milionário fazendo papel de otário nesses leilões. E, o pior, parece que estes escândalos não diminuem nada o apetite dos compradores.

Cara, eu jamais esperaria uma coisas dessas da Mido... dos chinas, sim, mas da Mido... 🤦🏻‍♂️

Não entendi o tal escapamento em polímero, qual parte do escapamento seria nesse material?

Roda de escape e a âncora.

Maneiro demais.

Uma pena que a foto está pequena e em resolução baixa demais para apreciarmos o trabalho de estamparia desse mostrador.

Poderia colocar uma foto em resolução mais alta, Enéias?

Interessante como nosso gosto muda, né?

Uns anos pra trás, acharia esse relógio cafonérrimo! Hoje, admiro demais esse trabalho no aro em volta da caixa, o grafismo do mostrador...

Belo exemplar, Enéias, parabéns!

Quem disse que era falso, falou fundamentado em quê?

E quem decretou que era verdadeiro, baseou-se no quê?

Recentemente, adquiri este livro por míseros R$ 24 na loja Kindle. Ainda não li, mas está na lista de espera.