Eu acredito que o problema das tampas transparentes é o aumento da espessura total do relógio, e o desperdício de, na maioria dos casos, mostrar máquinas muito feias.
Com relação à robustez, eu pelo menos nunca vi em 19 anos de profissão um relógio acidentado que tenha tudo seu cristal traseiro partido. Ele é muito menos exposto que o frontal.
Com relação à compressão das juntas, a tendência é que ocorra o contrário: como o cristal é muito mais duro que o aço, a área que ele ocupa é sujeita a menos deformação do que a área ocupada pelo aço em um fundo sólido. A deformação total é menor sob pressão, o que levaria a uma compressão mais uniforme da junta, e não menos.
E isso também é discutível de todo modo, pois a compressão da junta tem que ser adequada somente pelo simples fechamento da tampa, antes de estar submetido a qualquer pressão. A compressão das juntas não deve mudar, a princípio, sob qualquer regime de pressão que o relógio possa ser submetido dentro de seu limite de resistência. As caixas são projetadas para que isso não se altere.
E por fim vale a reflexão se isso realmente importa em 2025, quando nenhum mergulhador profissional usa esses relógios aos quais estamos nos referindo aqui. Quiçá mergulhadores esportivos, que não passam lá de seus 30 metros, as vezes nem 15.
Abraços!
Adriano
Com relação à robustez, eu pelo menos nunca vi em 19 anos de profissão um relógio acidentado que tenha tudo seu cristal traseiro partido. Ele é muito menos exposto que o frontal.
Com relação à compressão das juntas, a tendência é que ocorra o contrário: como o cristal é muito mais duro que o aço, a área que ele ocupa é sujeita a menos deformação do que a área ocupada pelo aço em um fundo sólido. A deformação total é menor sob pressão, o que levaria a uma compressão mais uniforme da junta, e não menos.
E isso também é discutível de todo modo, pois a compressão da junta tem que ser adequada somente pelo simples fechamento da tampa, antes de estar submetido a qualquer pressão. A compressão das juntas não deve mudar, a princípio, sob qualquer regime de pressão que o relógio possa ser submetido dentro de seu limite de resistência. As caixas são projetadas para que isso não se altere.
E por fim vale a reflexão se isso realmente importa em 2025, quando nenhum mergulhador profissional usa esses relógios aos quais estamos nos referindo aqui. Quiçá mergulhadores esportivos, que não passam lá de seus 30 metros, as vezes nem 15.
Abraços!
Adriano